CAPÍTULO NOVE

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Sexta - feira | 10:10

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Sexta - feira | 10:10

Quando a aula do professor Romano acaba, eu me despeço dele, fecho a sala e me espreguiço na poltrona. Olho em volta e suspiro, permito que meus pensamentos vagem por alguns minutos em um completo branco e quando percebo que o sono começa me rodear ergo minha cabeça do encosto da poltrona e pisco seguidas vezes, elevo minha mão e massageio o cenho, com a outra guio a seta do mouse em direção a caixinha do e-mail e, quando o abro, aperto no link da aula seguinte com a professora Marilda que O'Kelly havia me enviado mais cedo.

Eu realmente achei que fosse demorar um pouco para conectar, mas assim que carrega a página vejo o rosto da professora e o grande sorriso que ela me oferece.

- Sophia, mesmo longe você é sempre a primeira a chegar na sala. - seus olhos miúdos parecem estar fechados enquanto ela sorri, eu solto um riso baixo e ligo meu microfone.

- Bom dia Sra. Johnson, como está hoje? - me ajeito na poltrona erguendo as pernas e me sentando no estilo índio.

- Muito bem, obrigada. - ajeita o notebook em sua mesa e logo após seu óculos em cima da cabeça o enroscando em seus cachos negros. - E você? seus pais, como estão? - sua atenção desce para algo que ela escreve e eu sorrio, é reconfortante como tudo parece o igual mesmo depois de tanta mudança, penso em meus pais e meu sorriso se esvai devagar conforme o sonho ressurge em minha mente me causando arrepios e uma péssima sensação na boca do estômago.

- Estamos... bem. - minha voz trava, mas consigo sorrir quando ela volta a olhar para a câmera. - Meus pais estão se recuperando, graças à Deus. - termino a frase após pigarrear.

Ao contrário de mim ela mantém seu sorriso e assente lentamente, seus olhos claros se voltam para a mesa aonde descansava alguma agenda e ela volta a escrever.

- A ciência é mesmo poderosa. - sua fala sai vagarosa, como se ela quisesse que eu a ouvisse com perfeição e como em todas as vezes que ela me alfineta eu me mantenho calada.

Sra. Johnson não é cristã e adora me insultar, eu por minha vez não dou muita importância, mas gostaria que um dia ela O conhecesse como Ele é, incrível e com o amor maior do mundo, Aquele que cuida de nós com cuidado e que com zelo escreve a nossa história com a melhor caneta, no mais fino papel.

Ela não fala mais nada e eu encaro o céu com pensamentos distantes mais uma vez, pensava sobre muito e mesmo que não quisesse sobre o sonho perturbador, sinto falta dos meus desabafos com a mamãe, eu sempre corria para ela quando isso acontecia, mas agora não quero gerar nela e no meu pai preocupações desnecessárias. Meus olhos correm para dentro do quarto quando ouço alguém bater na porta, com um suspiro desço minhas pernas e impulsiono meu corpo a se levantar, deixo tudo como está e caminho até a entrada do cômodo.

O Diário de uma Garota sem MemóriaOnde histórias criam vida. Descubra agora