Capítulo 24

3.1K 430 65
                                    


Toco o chão sujo cuspindo sangue, com os braços tremendo consigo me equilibrar me sentando. Corina me entrega a garrafa na mão, com dificuldade a pego e bebo a água, bebo todo o líquido de dentro.

Assim que Lucrécia entrou na outra porta, corina correu até os sapatos, meus sapatos os pegando e trazendo. Não conseguia fala, minha garganta doia, podia sentir minhas forças acabando e a pequena vida saindo do meu corpo, ele latejava de dor.

Observei a garotinha de 10 anos, quebrar o salto afiado do sapato em seguida dando para mim na minha mão.

— Minha mamãe disse que uma vez...— falou limpando minha boca e meu rosto com o qpequeno pano com água. — Ela usou o salto do sapato como arma, quase matou meu pobre papai. — ri fraco. — Não desiste titia, não deixa a bruxa má vence.

Acenei afirmando, bebi mas um pouco de água da outra garrafa mas deixei para corina. Escondi o salto na mão, corina sentou no mesmo lugar que estava encolhida. Lucrécia saiu do banheiro, cujo ser é voltou enxugando as mãos e limpando unhas.

— Você tem duas opções, vadia espanhola...— se abaixou perto de mim, um belo erro. — Ou você pode sumir no mapa, ou eu posso pedi pra que matem você sem deixar vestígio.

A olhei entendiada sem expressão, brinquei com aquela ponta afiada do salto.

— Se eu não posso ter ele...— indaguei baixo para que só só ouvisse. Inclinei a ponta do salto na sua barriga, vi sua expressão de dor de choque. — Você é nem uma outra vai ter...— mumurei a ela. Lucrécia sentou ao chão logo deitando com sua barriga sangrando ainda tento pequenos espasmo de dor.

Tateei seu corpo e vi uma chave, com dificuldade fiquei em pé, corina pegou minha mão me guiando, a garotinha abriu a porta e me puxou.

— Corina calma. — indaguei com meu corpo doendo. Por sorte não tinha ninguém ao lado de fora.

Ela não me escutou e me puxou rápido, mas rápido, e mas rápido, logo saímos em um grande galpão, bem enorme, vimos movimento ali, mas logo os homens subiram para cima e outros saindo.

Com dificuldade corri, meu corpo doía, era como ter caído ao chão diversas vezes durante treinos. Passamos escondidas saindo do grande galpão. Era noite, e tinha alguns carros ali, não pensei muito antes de me esconder por ter visto luzes.

Suspirei fundo me abaixando. Com corina, ela acenou sabendo o que eu quis dizer. Respirei tentando acalmar minha respiração, isso era difícil. Ouvi vozes e armas sendo engatilhados. Tampei os ouvidos da pequena pra não ouvir os gritos e tiros. Ela olhou para trás, e apontou  olhei na sua direção e vi ele.

Quase chorei de alívio. Ele estava saindo do carro com a arma na mão, e cabelos na testa. Fiquei em pé com dificuldade andando até ele. Eu estava dolorida, e sei que isso nunca iria sair da minha cabeça. Nas Kinshasa nãos tinham sangue daquela megera, estava descalça, suada e com cortes suoerficiais no rosto, e tinha certeza que aquela vadia tinha quebrado algo em meu corpo, eu soube enquanto ela me agredia quando ela bateu com força e eu quase morri de tanta dor ali mesmo.

— Ruiz...— mumurei cansada, mas eu tinha que andar mas um pouco, olhei para onde ele olhava para a porta do galpão. Então como milagre ele olhou para mim, não segurei as lágrimas de alívio, dor juntas que escorrerem pelo meu rosto.

Pulei nele abraçando seu pescoço com força, o apertei como se ele fosse ir embora de novo. Suspirei soluçando. Ruiz me abraçou forte, me segurando, abri meus olhos e vi o loiro ardiloso apontando uma arma, sua mão estava trêmula e ele tinha um olhar vingativo.

— Dois coelhos de uma cajadada só. — disse, vi ele engatilhado a arma, antes que ruiz se virasse, me virei sobre os calcanhares, trocando de lugar.

Sentir uma longa dor nas minhas costa.

— Dakota...— Mumurou. Sentir a dor absurda, maior ainda, pior ainda. Meus pés não conseguiram ficar em equilíbrios e cai com ele me segurando, soltei um suspiro. — Meu amor...— pude ver lágrimas nos seus olhos.

— Você veio...— sorri pra ele, e ele retribuiu.

— Seus idiotas chamem a ambulância. — alguém gritou. Ruiz encostou minha testa na sua.

— Voce veio me buscar....— Meu marido tocou meu rosto acariciando, as gotículas de água salgada estava escorrendo lentamente do seus olhos.

— Claro que sim, vou até o inferno se for preciso. — meus olhos estavam lutando para ficar atentos.  — Ei, não dorme...não dorme. — acenei.

— Corina...aonde....— Engoli em seco. — Aonde ela tá? — logo sentir maozinhas pequenas no meu rosto.

— Não dorme titia...tenho que te apresentar aos meus papais. — sorri fraco. Vi uma mulher pega ela levantando para longe.

— Você vai ficar bem, okay? — indaga Ruiz, sentir ele pressionar seus lábios contra minha testa. Seu braço passou por baixo das minhas pernas me pegando no colo me pondo nas suas pernas.

Morrer no lugar da pessoa que eu amo, me parece uma ótima forma de parti.

— Отче наш, Иже еси на небесех! — escutei ele falar baixinho contra minha pele. 

— Ela tá perdendo muito sangue, ruiz.

Deitei minha cabeça no seu ombro.

— Se você, existe mesmo, não leva ela...— escutei ele mumurar baixinho. E sei que ele não estava falando de uma pessoa específica.

— Até a morte, lembra...— sussurrei. Eu já não sentir mas dor, não sentia nada.

— Não agora...voce não pode ir. — ouvir sua voz de choro. — Nós...nos tínhamos, temos planos. — encostei meu rosto ao seu, segurei sua mão forte.

— Eu fiz isso...pra salvar você. — sorri. Ele negou.

Sentir meus olhos pesaram, aos poucos quase fechando.

— Eu amo você, russo...— indaguei. — Eu...— sentir uma dor forte no meu peito, soltei um suspiro antes que minha mão caísse ao chão, soltando a sua.


♡♥︎♡♥︎♡

Espero que tenham gostado amores.

Comente e votem.

Bjs moranguinhos 🍓

Acna.♡

Vcs pra mim:

Vcs pra mim:

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
El Veneno. - Série Mobserts #01✓Onde histórias criam vida. Descubra agora