Ruíz coloca a colher de sopa na minha boca, encosto minha cabeça na cama e o olho, toco sua mão suspirando.
- Eu quero ir pra casa...- mumurei fazendo um bico, ele riu e me deu um selar de lábios.
- Só depois que o Médico te der alta. - falou, choraminguei.
- Eu tô com saudades de você...- mumurei tocando seu braço fazendo caminho com meus dedos.
- Mesmo que você fique com alta. - indaguou colocando mas uma colher de sopa na minha boca. - Nada de extravagância, você passou pro várias cirurgias, os pontos podem se abrir.
- Nem devagarzinho, lento...- Ele semicerrou os olhos. - Nadinha? - ele negou, choraminguei. Ruiz riu e me deu água.
Logo depois ele me deu banho e me vestiu com uma calça moleton, e um sueter branco. Ele não tinha tocado no nomes daqueles malditos, ainda bem, não aguentaria nem ouvir os nomes sem que não lembrasse de tudo.
Logo uma enfermeira entrou trocando meu soro.
- Você tem andando, exercitado as pernas? - Perguntou.
- Do banheiro pra cama, cama banheiro. - falei e ela riu fraco.
- Okay, então, tenta andar pelo hospital. - acenei, Ruiz foi com ela até a porta e fechou.
- Vamos na pediatria? - indaga me ajudando a fica em pé.
- Por que...? - indaguei com o senzo franzido.
- Não quer ver aquela garotinha? - minha mente da um pequeno estalo quando lembro da garotinha, Corina.
- Claro! Quase esqueci dela. Ela tá bem? - ele afirmou. Peguei seu braco e saímos andando, sentir uma dor pequena no meu ventre. - Au...
- Tudo bem? - acenei.
- Foi só uma fisgada. - lhe dei um sorriso. Caminhamos devagar até o elevador, um andar depois chegamos no andar da pediatria, logo vi um quarto com balões pela janela vi a cabeleira loira que era única. Bati na porta devagar e entrei.
- Titia Dakota! - ela desceu rápido da cama e veio até mim me abraçando.
- Oi loirinha. - beijei sua testa. Carina me puxou pela mão até dois casais ali. Um loiro e uma mulher de cabelos curtos pretos.
- Mamãe, essa é a titia dakota que eu falei pra você. - Diz.
- Olá, Prazer Bianca Calixte. - falou estendendo a mão e escutei seu sotaque alemão.
- Dakota Jimenez. - Sentir as mãos de Ruiz nas minhas costa.
- Muito obrigado por proteger nossa filha. - falou. Corina sorriu para a mãe de forma fofa. Ela tinha a cara do homem loiro, deveria ser o pai dela.
Depois que me casei com Ruíz não teve um só dia que não imaginei nossos filhos, de preferência que se parecerem com nois dois.
O casal conversou comigo, e depois conversei um pouco com a loirinha. Ruiz saiu para atender uma ligação, e olhei pela janela vendo ele com uma expressão de irritado, mas logo ele suspirou e desligou o telefone voltando para o quarto.
- Agora eu tenho que ir, loirinha. - beijei sua bochecha.
- Okay. Tchau titia. - sorriu e me deu um beijo na bochecha.
Ruíz me ajudou a sair depois que nos despedimos do casal e da garotinha.
- Aconteceu algo, você parecia bem chateado ou irritado. - falei.
- Não quero estressa você. - falou.
- Nada de esconder as coisas, Ruíz Jimenez. - ele suspirou segurando meu cotovelo me guiando.
- Me ligaram falando que...- acenei pra que ele continuasse, assim que ele falou sentir una fisgada novamente. - Que Lucrécia fugiu e para fora do país. Não precisa se preocupar, ela não vai entrar nesse país tão cedo. - ouvir um choro de bebê estridente o que me assustou, não demorou muito pra que eu visse e sentisse o sangue escorre palas minhas pernas machando a calça. - Viu eu disse não queria estressa você. - apertei sua mão.
- Ruíz...sangue. - mumurei, ele franziu o senso, então sentir uma dor enorme no meu ventre me inclinei pela dor aguda.
- Merda, merda. - xingou é me pegou no colo.
- Aí! - gemi de dor encostei minha cabeça no seu ombro, me encolhendo. Logo ruiz me pós pós uma maca, vi enfermeiros ao nosso redor, suspirei fundo sentindo outra dor.
- Senhor não pode entrar. - ouvir, olhei para trás e vi o enfermeiro tentando empedi meu marido de entrar. Não escutei nada do que ele falou pra eles.
- Vou aplica uma anestesia em você pra que a dor pare, okay? - acenei. A moça aplicou, e logo vi a luz do hospital sumindo da minha vista.
...
Me mexo e sinto que estou deitada e confortável, suspiro abrindo meus olhos, vejo que estou no quarto de hospital de antes, toco meu ventre não sentindo mais nada.
Olhei para o lado e vi um copo de água, o peguei e bebi, logo a porta se abriu e vi Ruíz que logo entrou com o médico.
- Oi. - mumurou, vi ele fungar e toca meu rosto beijando minha testa.
- Tudo bem? - indaguei o olhando. Ele apenas olhou para o médico.
- Pelo seu sangramento indetificamos que você estava grávida de poucas semanas. - arfei sentindo meu coração doer, e ele continuou. - Mas devido a agressão que você teve, você perdeu o bebê, o sangue era o resto do feto. - minha garganta se apertou, quase pude sentir o ódio que eu tinha da Lucrécia aumenta ainda mais. Ruíz suspiro se mantendo com o rosto ainda sério e intacto. Como ele pode ser tão frio? - Fizemos alguns exames em você, e a Sra tem Útero Hostil, faz com que você tenha dificuldade em engravidar.
- Eu sei o que é um útero hostil...- Ruíz beijou nesse cabelos acariciando minha mão.
- Existe tratamento hormonal...
Eu não estava a mínima preocupada com tratamento. Eu estive grávida...eu iria ter um bebê, um bebezinho. Mas ele me foi tirado, mesmo que se ele ainda fosse un feto, seria meu bebê.
Assim que o doutor saiu, solucei chorando, Ruiz né abraçou forte, muito forte, como se quisesse me proteger.
- Ela me fez perde meu bebê, meu bebezinho...- mumurei chorando olhando em um canto fixo.
- Ei, nos vamos superar isso, okay? - acenei. O abracei.
Nosso bebê que nem sabíamos da existência se foi se antes nos avisar que estava ali. No meu ventre.
♡♥︎♡♥︎♡
Espero que tenham gostado.
Comentem e votem.
Vou fazer maratona de 6 ou mais capítulos então aguardem.
Bjs moranguinhos 🍓
Acna.♡
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El Veneno. - Série Mobserts #01✓
Fiksi Penggemar+18// Romance Dark. Concluída// " Gosto dos venenos mais lentos! Das bebidas mais fortes! Dos cafés mais amargos! E os delírios mais loucos. " Perigosa, desejada, ambiciosa e invejada por todas as garotas ricas de Madrid. Dakota Martínez, filho do...