Capítulo 25

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Encosto a testa na parede sentindo cada parte do meu corpo fica em alerta a qualquer coisa.

— Ruíz, senta cara. — Lorenzo indagou. Suspirando sentei, meu amigo me deu um pouco de café com leite e comida, pouca no caso.

Fecho meus olhos respirando fundo, escuto sapatos salto altos e logo quando abro meus olhos vejo minha irmã.

— Aonde...Aonde ela tá? — indagou chorosa.

— Na sala de cirurgia. — falei. Ela sentou ao meu lado, vi ela abrir a bolsa em seguida legando algo. — Você não voltou a usar essas merdas de novo, não é?

— Me deixa, okay? — diz, Nylah pegou o comprimido e colocou na boca. — Voce sabe que isso tudo é sua culpa, não sabe? Se tivesse matado aquele resto de aborto teria solucionado problemas. — não disse nada, ela tinha razão. Toda essa merda era minha culpa.

— Não preciso de você me martirizado. — acenei a ela, e sentei do outro lado.

A cada minuto passava enfermeiras e médicos, mas nem um que soubesse da minha mulher. Eu estava a ponto de destruir esse hospital.

Lembro quando dakota desmaiou nos meus braços, naquele momento pensei que tinha perdido ela pra sempre. Então a ambulância chegou, e reanimaram ela, o desmaio foi pelo ataque cardíaco.  

— Acompanhantes de Dakota Jimenez? — ouvir, sai dos meus pensamentos logo ficando em pé.

— Sou Marido dela. — disse.

— Ah sim. — ela olhou na prancheta. — Ela fez a cirurgia de remoção da bala, ela teve muitas fraturas, ossos quebrados, perca de sangue, e hemorragia interna devido a agressão que ela sofreu. — suspirei fundo e ela continuou. — Por agora ela está em coma induzido, na UTI.

— Posso ver ela? — ela acenou afirmando.

— Me acompanhe, por favor.

Andamos alguns corredores e subimos de elevador, e logo estava de frente a um vidro e pude ver dakota deitada com tubo na boca. 

— Posso entrar? — minha voz soou tão trêmula e calma como nunca, apenas quando uso com Dakota.

— Claro, mas tem que usar máscara e ingienizar as mãos. — acenei.

Lavei minhas mãos, e coloquei uma máscara, em seguida entrado no quarto, me sentei na cama ao seu lado, peguei sua mão e beijei sentindo sua pele quente. Coloco a mão no meu bolso, peguei a aliança que recebi com sangue de porco.

Coloquei no seu dedo, beijei. Fiz um carinho no rosto com pequenos arranhões. Beijei seu rosto acariciando seus cabelos. 

Por um tempo nunca imaginei amar alguém. Não como eu amo a dakota. Ela é única que tem o pequeno lado bom de mim, a única que me conhece de verdade. Não imagino mas minha vida sem ela.

Olhei para os equipamentos ligados ao seu corpo, ela estava tão machucada. E pensar que talvez iss tenha sido culpa minha.

☠︎︎

Algumas semanas depois...

Coloco o pedaço de torta na minha boca mastigando lentamente. Bebo o café fumegante sentindo desce quente pela minha garganta.

— Aí, desculpa pelo que te falei semanas atrás. — Falou minha irmã Nylah coloca o copo com cappuccino na boca bebendo. — E só que...ela é minha única amiga, e se ela morresse...

— Seria culpa minha, se não tivesse ido atrás dela, talvez ela tivesse fora de uma cama hospitalar. 

— Não é sua culpa. E culpa daquele bastado, aliás o que você fez com eles? — bebo mas um pouco do meu café.

— Bem...estão isolados, mas não se preocupa, assim que Dakota estiver bem, eu cuido deles. — ela acenou.

Paguei a conta no café e saímos até o elevador subindo para o andar aonde o quarto da dakota ficava. Ela já não estava mas no coma induzido, nem na UTI, mas ainda não tinha acordado, isso me preocupava.

— Por que ela ainda não acordou? — Nylah indagou. Suspirei me sentando ao lado da cama.

— Não sei. Mas os médicos falaram para falamos com ela, se ela tiver ouvindo ela pode acordar. — falei, peguei sua mão e beijei.

— Entendi...— mumuro. Nylah deu um beijo na testa dela e saiu depois de se despedir de mim.

Beijo sua testa vendo o rosto sarado dos arranhões.

— Seria muito bom você acordar, sabia? — mumurei, toquei seu rosto fazendo carinho. — Já faz semanas e nada de você acorda, eu não querer ter que assinar papéis falando pra desligarem as máquinas que te mantém viva. — sua respiração estava normalizada, calma e serena, mas em pouco minutos ouvi seus batimentos cardíacos aumentares, voltei meu olhar para ela vendo que ela estava com os olhos abertos, aqueles olhos verdes acastanhados. — Voce acordou...— sussurrei, segurei minha vontade de abraçá-la e beijar, mas tinha que chamar enfermeiros e médicos.
— Vou chamar o médico. — beijo sua testa e saio do quarto.

☠︎︎

Olho o médico examinando Dakota, enquanto ela mantém seus olhos sobre mim. Toco seu rosto vendo ela sorri levemente. 

— Consegue mexer as pernas ou pé? — indaga, vejo ela mexer lentamente o dedo do pé. — Isso é bom, você só precisa caminhar mas pra suas penas entrarem em forma novamente.

Dakota não falou nada apenas acenou. Depois do médico falar algumas coisas, e a enfermeira ter terminado de examiná-la, eles saíram. Me sentei na cama ao seu lado, fiz carinho nos seu rosto, vi seus olhos ficarem vermelhos logo dakota começou chorar baixinho.

— Ei...já acabou, tá tudo bem. — enxuguei seu rosto, abracei ela vendo a mesma se encolher no meu corpo.

— Eu sei...— ela sussurrou. — Mas não consigo esquecer, foi horrível, ruiz. — beijei seus cabelos lhe fazendo carinho.

— Tudo está bem agora, não precisa ficar com medo. — toquei seu rosto. — Nada disso vai acontecer mas. — ela so me abraçou com mas força.

— Eu amo você, eu amo você... — sussurrou. 

— Eu amo você, shokolad...— beijei sua testa, Abracei ela nos deitando na cama de hospital, Dakota me segurou com força, apertando minha camiseta.

— Não sai de perto de mim, por favor.

— Nunca mais, meu amor. Nunca mais.

♡♥︎♡♥︎♡

Espero que tenham gostado amores.

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Bjs moranguinhos 🍓

Acna.♡

El Veneno. - Série Mobserts #01✓Onde histórias criam vida. Descubra agora