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* Babi on *

B - me deixa em paz inferno. - gritei.

L - olha aqui vc me respeita sua vagabunda. Enquanto vc morar embaixo do meu teto vc me deve satisfação sim.

B - embaixo do seu teto? Essa casa era da minha mãe fdp, eu pago a luz eu pago a água eu pago a comida que vc come, quem deveria me respeitar é vc Lúcio.

B - vc é um drogadinho de merda que só entrou na vida da minha mãe para matar ela e agr vc fica aqui gastando todo o meu dinheiro com drogas jogos e aposta seu drogado, não fica estourando minha paciência não pq eu só não te mandei embora ainda foi pela minha mãe.

Subi as escadas e bati a porta do meu quarto.

Fdp, drogado do krlh.

Lúcio é meu padrasto, ele e minha mãe se casaram quando eu tinha oito anos, tenho 19 anos e minha mãe morreu quando eu tinha 17.

Tomei um banho estou muito cansada hj a loja estava movimentadicima.

Liguei a tv me deitei e fechei os olhos.

Acordei com gritos e barulho de coisas se quebrando, me sentei na cama e a porta do meu quarto foi aberta.

Vi um homem encapuzado que se assustou quando me viu.

- chefe, tem uma menina aqui. - gritou o cara que estava na minha frente.

Senti minha respiração acelerar e meu peito batia forte fiquei imóvel.

- traz aqui para baixo. - ouvi um grito lá se baixo.

- vem. - disse o homem em minha frente eu neguei com a cabeça. - vem logo krlh. - veio até mim pegou meu braço e me puxou para fora do quarto.

Quando chegamos no meio da escada, vi três caras armados, apontando as armas para o Lúcio que estava ajoelhado.

B - oq tá acontecendo? - perguntei tentando parecer o mais calma possível e desci o último degrau da escada.

L - não é da sua conta.

B - não me estressa.

- calem a porra da boca. - me olhou e ficou me olhando por alguns segundos. - eu quero a porra do meu dinheiro krlh. - disse olhando para o Lúcio.

L - eu já falei que eu não tenho porra.

Desceu dois caras todos de preto e encapuzados tbm, ao todo são 6.

- fala direito cmg krlh. - deu um soco na cara do Lúcio.

Isso foi bom de ver, vivo querendo fazer isso.

L - olha eu já disse que eu não tenho o dinheiro aqui, mas ela tem.

Enguli seco e todos me olharam.

B - é o que? Me mete nos seus problemas não.

L - ajuda aí Babi. - suplicou.

B - Babi? Me erra né Lúcio, vc sempre me chamou de vagabunda e agr está me chamando de Babi.

B - olha aqui seu moço, eu não tenho dinheiro pq esse imbecil já roubou todo o meu dinheiro para gastar com o sei lá oq. Eu não tenho nada a ver com os problemas e nem muito menos com as dividas.

- tem sim ele é seu pai?

B - pai? Nunca tive pai não. Olha eu estou cansada trabalhei o dia todo ontem, só quero ter mais essas duas restantes horas de sono, pq logo amanhece.

- eu tbm estou cansado de cobrar esse fdp.

B - moço pelo amor de Deus eu não tenho nada a ver com isso. - ele me olhou.

- fds, ou vcs me dão meu dinheiro ou os dois vão morrer.

Ok, agr eu estou realmente assustada.

Olhei para o Lúcio com todo o ódio dirigido a ele que ah no meu coração.

L - leva ela, leve ela como pagamento.

B - que? Vc está louco fdp? - ia para cima dele só que o mesmo cara que me trouxe até aqui me segurou. - Lúcio vc é um fdp e eu irei te matar. - disse me contorcendo nós braços do moço.

- se acalma krlh. - gritou o mesmo e eu parei e suspirei.

B - eu não vou servi como forma de pagando para bandinhos de merda que vc fez dividas.

- vc chamou a gente de que? - disse um loiro puto.

B - quer que eu repita.

- Coringa essa mina está tirando com a minha paciência já. - disse outro.

L - tenho que aguentar ela todos os dias, seria um favor se vcs tirassem ela daqui.

B - vc só come pq eu coloco comida na sua mesa fdp, vc só tem a onde ficar graças a mim, se não fosse por mim vc já estaria morto, já paguei diversas dividas sua mais está eu não pago nem morta, te vira. - me virei e subi os três primeiros degrais mais o cara segurou o meu braço. - ah qual foi.

- olha eu aceito a forma de pagamento. - humici os meus lábios.

B - não vc não pode aceitar.

- já aceitei. - olhei para Lúcio que sorria.

B - ah eu vou te matar seu fdp. - tentei ir para cima do Lúcio só que o mesmo cara me segurou pela minha cintura. - me solta.

- fica quieta krlh. - gritou e eu parei e um dos caras atirou na cabeça do Lúcio.

- vamos. - disse aparentemente o "chefe".

B - não por favor. - senti meus olhos marejarem.

- vamos krlh. - disse o mesmo.

B - não. - tentei correr só que ele me segurou e me colocou em cima do ombro dele e me levou para fora de casa. - não por favor eu imploro.- disse chorando e batendo nas costas dele.

- para krlh. - me colocou no chão e bateu na minha cara. - cala a boca entra nesse carro e fica pianinho.

Os outros dois que saíram com a gente me obrigaram a entrar em um dos carros.

Logo um cara sai e mais dois entram, aparentemente o chefe está no banco do passageiro e oq me segurou no banco do motorista.

O que está ao meu lado não teve um papal principal hj não.

B - para onde vcs estão me levando?

- complexo do alemão. - disse o "chefe"

B - que? - quase gritrei e ele me olhou.

- cala a boca e fica quieta krlh. - disse provavelmente irritado.

Estou com medo, aliás morrendo de medo, mas demostrar isso, vai ser algo que eu não irei fazer.

Continua...

VENDIDA PARA O DONO DO MORRO Onde histórias criam vida. Descubra agora