PRÓLOGO

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Alguns avisos antes de ler.

¹… Jeon é um Alien inteligente que tem mais anos do que vc possa imaginar, então, ele baseia os sentimentos na química entre as pessoas e ele ver isso logo que conhece Jimin. Ele não ver o amor como algo necessário.

²… Essa estória é um DARK ROMANCE.

³… Há sofrimentos, gatilhos, conspiração e etc...

Se não gosta de conteúdo "tóxico", sugiro que não leia, pois Jeon é ao extremo.

Cinco anos antes

— Sr. Presidente, estão todos esperando.

O presidente dos Estados Unidos da América lançou-lhe um olhar cansado e fechou a pasta que estava sobre a mesa. Ele dormira mal na semana anterior, com a mente ocupada com a situação
em deterioração no Oriente Médio e a fraqueza continuada da economia. Apesar de não ser fácil para nenhum presidente, parecia que aquele mandato fora marcado por uma tarefa impossível após outra e o estresse diário começava a afetar-lhe a saúde. Ele fez uma anotação mental para ir ao médico antes do fim da semana.

O país não precisava de um presidente doente e exausto, além de todos os outros problemas que já tinha.

Levantando-se, o presidente saiu do Gabinete Oval e encaminhou-se para a Sala de Situação.

Ele fora informado mais cedo que a NASA detectara alguma coisa incomum. Ele esperava que não fosse nada além de um satélite perdido, mas não parecia ser o caso, considerando a urgência com que o assessor de segurança nacional solicitara a presença dele.

Entrando na sala, ele cumprimentou os assessores e sentou-se, esperando para ouvir o que exigira aquela reunião.

O secretário de defesa falou primeiro. — Sr. presidente, descobrimos uma coisa na órbita da Terra que não pertence a ela. Não sabemos o que é, mas temos motivos para acreditar que possa ser uma ameaça. — Ele acenou em direção às imagens exibidas em uma das seis telas planas que cobriam as paredes da sala. — Como pode ver, o objeto é grande, maior do que qualquer um dos nossos satélites, mas parece ter saído do nada. Não vimos nada sendo lançado de ponto algum do planeta e não detectamos nada aproximando-se da Terra. É como se o objeto tivesse simplesmente aparecido lá há algumas horas.

A tela mostrava várias imagens de uma mancha escura contra um fundo escuro e cheio de estrelas.

— O que a NASA acha que é? — perguntou o presidente calmamente, tentando analisar as possibilidades. Se os chineses tivessem inventado algum tipo de nova tecnologia de satélite, eles já teriam ficado sabendo, e o programa espacial russo não era mais o que costumava ser. A presença do objeto simplesmente não fazia o menor sentido.

— Eles não sabem — disse o assessor de segurança nacional. — Não se parece com nada que tenham visto antes.

— A NASA não podia nem mesmo arriscar um palpite?

— Eles sabem que não é nenhum tipo de corpo astronômico.

Então tinha que ser algo feito pelo homem. Confuso, o presidente olhou para as imagens, recusando-se até mesmo a contemplar a ideia bizarra em que acabara de pensar. Virando-se para o assessor, ele perguntou: — Já perguntamos para os chineses? Eles sabem de alguma coisa sobre isso?

O assessor abriu a boca, prestes a responder, quando houve um súbito clarão de luz.

Momentaneamente cego, o presidente piscou para limpar a visão — e ficou imóvel em choque.

Em frente à tela para a qual o presidente estivera olhando, agora havia um homem. Alto e musculoso, tinha cabelos pretos e olhos escuros, e a pele cor de oliva contrastava com a cor branca da roupa. Ele estava parado calmamente, relaxado, como se não tivesse acabado de invadir o santuário interno do governo dos Estados Unidos.

Os agentes do serviço secreto reagiram primeiro, gritando e atirando em pânico no intruso.

Antes que o presidente conseguisse pensar, viu-se empurrado contra a parede, com dois agentes formando um escudo humano à frente dele.

— Não há necessidade disso — disse o intruso com a voz profunda e sonora. — Não pretendo machucar o seu presidente. E, se quisesse, não haveria nada que pudessem fazer para me
impedir. — Ele falou em inglês perfeito, sem nenhum traço de sotaque. Apesar dos tiros que tinham acabado de ser disparados nele, parecia totalmente incólume, e o presidente viu as balas caídas no chão em frente ao homem.

Somente anos cuidando de uma crise atrás de outra possibilitaram que o presidente fizesse o que fez a seguir.
— Quem é você? — perguntou ele com voz firme, ignorando os efeitos do terror e da adrenalina que corriam pelas veias.

O intruso sorriu. — Meu nome é Namjoon. Decidimos que chegou a hora de nossas espécies se conhecerem.

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