VINTE DOIS

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Capítulo não revisado, espero que gostem.

Boa leitura.

Um som de chuva leve e constante acordou Jimin na manhã seguinte. Ainda meio dormindo, ele se espreguiçou, relutante de enfrentar o dia por algum motivo. Alguns segundos depois, o cérebro ligou os pontos e ele se sentou aterrorizado ao se lembrar do que deveria acontecer naquela manhã.

Saltando da cama, ele se forçou a andar calmamente até o banheiro e escovar os dentes, seguindo a rotina matinal normal caso Jungkook ainda estivesse em casa. Ao terminar, ele vestiu calças
jeans e uma camisa confortável de mangas compridas. Em seguida, aventurou-se até a sala de estar para verificar a situação.

A sala de estar e a cozinha estavam vazias e ele quase estremeceu de alívio. Jungkook devia ter seguido a rotina comum, saindo de casa para fazer o que tinha a fazer durante o dia. E, depois da
onda de alívio, veio o desapontamento. Racionalmente, ele sabia que deveria estar feliz por ter a oportunidade de ir embora, que o destino estava sendo gentil ao permitir que ele evitasse um último, e possivelmente mortal, encontro com o amante alienígena. Mas aquilo não ajudava a curar a ferida
no coração que se abrira ao perceber que nunca mais o veria.

A noite anterior fora incrível, o sexo entre eles mais perto de fazer amor do que Jimin já tivera. Ele o tratara como um príncipe, adorando-o com o corpo dele, e Jimin chorara novamente
depois, incapaz de conter as lágrimas ao saber o que o amanhã traria. Ele tentara consolá-lo, descobrir o que a estava deixando triste daquela vez, mas Jimin fora incoerente. Finalmente, ele
simplesmente o possuíra de novo, com o corpo investindo contra o dele em um ritmo selvagem e incansável até que ele não conseguira pensar em mais nada, com todas as preocupações queimadas
pelo fogo da paixão, até que gritou em êxtase quando ele o levou ao clímax várias vezes. Depois disso, ele simplesmente desmaiara, exausto demais para se lembrar do motivo pelo qual estivera chorando.

Mas ele não podia pensar sobre aquilo agora. Não se quisesse sair vivo daquela história toda.

Pegando a mochila, Jimin amarrou o cadarço dos tênis e se preparou para deixar o apartamento de Jungkook. Com um último olhar para a mobília cor de creme e as plantas vistosas, ele andou na direção da porta, com cada passo mais pesado que o anterior.

Ele não soube ao certo o que o fez dar a volta e entrar no escritório dele, deixando a mochila sobre o sofá na sala de estar. Seria o subconsciente ainda agarrando-se à esperança de que ele
estivesse lá? De que ele pudesse vê-lo uma última vez? Jimin achava que não, mas os pés pareciam ter vontade própria, levando-o em direção às portas deslizantes que se abriram quando se aproximou.

Não havia ninguém no aposento, mas um mapa tridimensional gigante brilhava diante dele, diferente de tudo o que já vira antes.

Com o coração batendo depressa no peito, Jimin entrou na sala, como se puxado por uma corda invisível.

Não era Nova Iorque que estava diante dele. Ele teria reconhecido em um relance. Na verdade, não era uma cidade. Havia vegetação por toda parte. Plantas de um verde brilhante pareciam dominar a paisagem, indo de variedades familiares a exóticas. Estruturas oblongas de cor pálida eram vistas surgindo por entre as árvores, parecendo um pouco como cogumelos. Se não fosse pelas estruturas, Jimin teria achado que olhava para um parque ou uma floresta em algum país tropical.

O lugar era lindo... e alienígena. Cada fio de cabelo da nuca se arrepiou quando Jimin percebeu exatamente o que via.

Devia ser um Centro dos Is... talvez até mesmo o principal deles na Costa Rica.

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