MEU! #Jikook #

DEZOITO

Logo depois que Samuel saiu, Eddie também foi embora. Jimin ouviu beijos e risadas perto da porta e, depois, houve silêncio. Quase imediatamente depois, Tae entrou no quarto.

— Então — disse Jimin, sorrindo para o amigo —, suponho que as coisas estão indo bem com Eddie.

Taehyung abriu um sorriso largo. — Estão indo muito bem. Ele é tão gentil, tão divertido, tão bonito...

Jimin riu e disse: — Fico feliz por você. Merece um cara legal como esse.

— Isso é verdade — disse Tae sem qualquer falsa modéstia, ainda sorrindo. Em seguida, a expressão dele ficou abruptamente séria. — E você também, Jimin...

Hmmm, pensou Jimin. Lá vinha o sermão.

—... e, claramente, não foi o que conseguiu.

— tae, por favor, achei que esse assunto já estivesse morto...

— Morto? Eu gostaria de ver um certo I morto! — Taehyung respirou fundo, claramente furioso por Jimin. — Samuel é um cara tão legal e parece gostar muito de você. Ele veio até aqui desse jeito depois de tudo o que aconteceu... e você está preso àquele monstro!

Jimin esfregou a nuca tentando liberar um pouco da tensão. — tar, por favor, pare de se preocupar com o meu relacionamento... tudo será resolvido no devido tempo.

— Falando em resolver as coisas, você falou com ele sobre as férias de verão?

Jimin mordeu o lábio. Ele odiava mentir para Taehyung e queria muito conversar com alguém sobre toda aquela confusão enlouquecedora. Se John estivesse certo sobre o tempo que os Kapas precisavam, a viagem dele à Flórida só seria adiada, e por poucos dias. É claro, supondo que ele ainda estivesse vivo quando essa hora chegasse. Jimin decidiu por uma versão ligeiramente editada da verdade.

— Sim, falei — disse ele lentamente.

— E?

— E concordamos que eu irei mais tarde e que farei um estágio aqui em Nova Iorque, não em Orlando.

Taehyung olhou para ele em choque.
— Que estágio?

— Não sei ainda. Jungkook prometeu encontrar alguma coisa na minha área.

— Ah, meu Deus, ele não quer deixar você ir, não é? — Taehyung parecia completamente horrorizado.

— Não exatamente — admitiu Jimin. — Mas ele disse que iremos juntos para a Flórida quando os negócios dele em Nova Iorque estiverem concluídos.

— Juntos? O quê, ele vai conhecer a sua família? — A expressão no rosto do amigo era de incredulidade total.

— Eu não faço a menor ideia — disse Jimin, e realmente não fazia. Não tivera a oportunidade de pensar no assunto, com tudo o que acontecera. Mas não conseguia imaginar a família dele,
completamente normal, interagindo calmamente com o amante alienígena dele. — Não chegamos ao ponto de discutir os detalhes...

— Aquele imbecil! Não acredito que ele esteja fazendo isso com você! Não é de
surpreender que esteja ajudando a Resistência, você provavelmente o odeia.

Jimin não acreditou no que acabara de ouvir. — O quê? O que você acabou de dizer?

— Ora, vamos, Jimin — disse Taehyung calmamente. — Não sou nenhum idiota. Consigo ligar as coisas. John estava aqui no apartamento esperando você antes mesmo que chegasse. Claramente, ele sabia que você viria. Está se comunicando com eles, não é?

Mas que droga. Jimin se esquecera de como o amigo bonito e esfuziante podia ser astuto de vez em quando. Negar por mais tempo seria inútil, mas Tae não podia saber da extensão do envolvimento dele. Seria perigoso demais para os dois.