SEIS

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Jimin deixou o apartamento do outro e caminhou para casa, com os pensamentos em um redemoinho
caótico. Ele não era mais virgem e tinha a dor residual em todo o corpo para provar isso. O gel ajudara com a maior parte da dor, mas ele ainda sentia os ecos de Jungkook dentro de si. As partes
íntimas se contraíram ligeiramente com a lembrança dos orgasmos que ele lhe dera e estremeceu com a intensidade do que acontecera. E ele queria vê-lo novamente naquela noite. Na verdade, soara como se ele não tivesse intenção alguma de desistir da perseguição, ignorando completamente os seus desejos .

Ao lembrar disso, Jimin ficou furioso novamente. O invasor não tinha direito de fazer isso com ele.

A espécie dele podia ter direcionado a evolução humana, mas aquilo não significava que ele o possuía. Aquela química especial que Jungkook achava que existia entre eles não justificava aquele comportamento e Jimin odiava a ideia de que ele achasse que podia tê-lo sempre que quisesse. Ele queria que houvesse algo que pudesse fazer para fazê-lo desistir, mas a própria resposta a ele transformava qualquer resistência em piada.

Foi uma longa caminhada até o apartamento, mas Jimin queria esticar as pernas e espairecer antes de encontrar o amigo. Quando chegou ao prédio, ele estava cansada o suficiente para que subir cinco andares de escadas parecesse uma tortura. Jimin estava ansioso para se jogar no sofá e fazer algo que não precisasse do cérebro, como assistir a um programa no notebook.

Mas aquele não era o dia dele. Jimin percebeu que Tae tinha convidados quando abriu a porta e ouviu vozes masculinas na sala de estar. Entrando, ele ficou surpresa ao ver dois homens que nunca encontrara antes.

Um deles, um rapaz asiático, parecia ter vinte e poucos anos, enquanto que o outro devia ter pelo menos trinta. O homem mais velho chamou a atenção dela imediatamente. Havia alguma coisa na maneira como ele estava sentado no sofá que deu a ele a impressão de uma mola comprimida. Ele tinha cabelos loiros e os olhos azuis eram extraordinariamente observadores. Parecia ter altura
mediana e ser magro, talvez até mesmo um pouco magro.

Quando Jimin entrou, os dois se levantaram. Taehyung permaneceu sentado, com aparência pálida e estranhamente culpada. - Olá, Jimin - disse ele com alguma hesitação. - Esse é o meu primo Jay e aquele é o amigo dele, John.

Jimin ergueu as sobrancelhas. - O Jay sobre o qual nós falamos hoje pela manhã? - perguntou ele confuso.

O rapaz asiático assentiu. - O primeiro e único.

- Ah, olá... é um prazer conhecê-lo - disse Jimin educadamente, tentando conectar os pontos.

- Eles estão aqui para falar com você - disse Tae e Jimin percebeu por que ele parecera tão culpado.

- Vocês são, tipo, a Resistência ou algo parecido? - perguntou ele em tom incrédulo.
Quando eles não responderam, ele tirou as próprias conclusões. - Olhe, não sei o que Taehyung disse a vocês, no entanto nós realmente não temos nada sobre o que conversar...

- Pelo contrário, sr. Park - disse John, falando pela primeira vez em uma voz
ligeiramente rouca. - Temos muito a conversar. Jay, por que não coloca a conversa em dia com o seu primo enquanto eu e a sr. Park terminamos a nossa discussão?

Vendo a resposta de Jimin na expressão furiosa que aumentava no rosto dele, Taehyung lhe lançou um olhar suplicante. - Por favor, Jimin, sei que está bravo comigo, mas realmente acho que eles podem ajudá-lo. Só escute o que eles têm a dizer, está bem? Jay disse que podem lhe dar algumas
dicas boas sobre como lidar com essa situação. É por isso que eles estão aqui.

Jimin soltou um suspiro longo e disse: - Está bem. - Pelo jeito, a tarde relaxante em casa não aconteceria.

- Quando ele quer se encontrar com você novamente? - perguntou John baixinho.

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