Evan Paxton era sem dúvidas o cavalheiro mais libertino de todos os tempos, ele não se importava com o título, até gostava.
Após sair das garras de sua família, Evan vivia sozinho em sua propriedade. Gostava de sua solidão, do silêncio.
Buscava pela...
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
- Quantas peças Paxton comprou dessa vez? - madame Frances questiona logo que Lizzy se aproxima.
- Na verdade, nenhuma.
- O que ele fazia aqui então?
- Não sei.
- Ele veio vê-la não é?
- Sim, mas eu o mandei ir embora. - foi sincera.
- Onde o conheceu?
- Ontem quando fui entregar o vestido aos Andrews.
- Então, o patife voltara.
- Creio que não, deixei bem claro que não queria vê-lo mais.
- Tome cuidado, homens como ele só quer uma coisa.
- Eu sei.
- Tem uma filha como experiência, não cometa o mesmo erro duas vezes.
- Não irei.
- Vou voltar ao servico agora, faça o mesmo.
- Sim, senhora.
As palavras de Frances eram sempre rudes, mas Lizzy sabia que ela não falava por mal, estava somente alertando a jovem.
...
- Mamãe, podemos passear um pouco?
- Estou tão cansada, e já esta tarde para um passeio.
- E amanhã?
- Prometo que tentarei levá-la.
- Não gosto de ficar presa diariamente. - Presa?
- Não saio, não posso ajudar lá embaixo na loja, só posso pintar e quieta.
- Não tem tamanho para ajudar na loja é só uma criança.
- Queria ser grande.
- Pois eu gosto do tamanho que está.
- Mais eu não.
- Querida, já conversamos a respeito eu preciso trabalhar e você tem que me obedecer. Todos os dias eu a deixo ficar nos fundos da loja comigo, mas você não pode mexer em nada. Da última vez que mexeu me custo um pagamento, lembra? Por sorte, tinha algumas economias, mas elas acabaram.
- Queria que tivéssemos nossa própria casa, com lindos quartos com vários brinquedos para mim e para a senhora lindas roupas e joias.
- Um sonho.
- Seria uma casa bem grande, onde eu poderia ter um cachorrinho e um gatinho também.
- Uma casa cheia de animais.
- Somente dois ou três.
- Um jardim que poderíamos cuidar juntas.
- Magnifico.
Margot continuou dizendo o que queria em sua casa dos sonhos, Lizzy queria chorar em momentos como este, porque nunca conseguiria dar um enorme lar para sua filha.
- Bem, agora irei preparar algo para comermos.
- Na minha casa a senhora não cozinharia, seria servida.
Mal sua filha sabe que ela ja teve pessoas para lhe servir, para ajudá-ajudá-la se vestir e pentear.
- Quer me ajudar?
- Posso mesmo? - os olhos de Margot brilharam. - Sim.
- Adoro quando me deixa ajudar.
- Então, vamos começar logo.
- Com bagunça?
- Com muitas travessuras.
Lizzy e a filha fizeram a maior bagunça na cozinha enquanto preparam sua refeição. Às duas brincavam e riam sem parar. Após terminarem de comer, tomaram seus banhos e se deitaram na pequena cama que dividiam, Elizabeth ninou a filha ate pegar sono, ela nao demorou a dormir também.
