Evan Paxton era sem dúvidas o cavalheiro mais libertino de todos os tempos, ele não se importava com o título, até gostava.
Após sair das garras de sua família, Evan vivia sozinho em sua propriedade. Gostava de sua solidão, do silêncio.
Buscava pela...
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
Lizzy estava sendo acordada com beijos pelo pescoço e ombro. Não sentia a minima vontade de levantar, não queria sair da cama. A jovem sentia-se nas nuvens, fazia dias que ela e Evan dormiam juntos. Ele havia deixado claro que há queria em sua cama, Lizzy não protestou. Os dois estavam se dando bem, Evan estava sendo encantador com ela e a filha.
- Vamos, precisa levantar. - ele dizia beijando-a.
- Não quero. - resmungou.
- Deixe de preguiça.
- Estou confortável.
- Precisamos levantar, iremos sair hoje.
- Aonde vamos?
- Há levarei em um lugar.
Lizzy se virou para encará-lo.
- Aonde vai me levar?
- Surpresa.
- Sem pistas?
- Nenhuma.
- Porque o mistério?
- Quero fazer uma surpresa. - respondeu sorrindo.
- Devo me preocupar?
- Nunca.
- Confio em você.
Evan rolou para cima de Lizzy.
- Pronta para levantar? - perguntou contra o pescoço dela.
- Eu... não tenho certeza. - sussurrou.
- Não? O que você quer? É so dizer.
- Faça amor comigo.
- Seria um prazer, entretanto, não temos tempo. - diz saindo da cama.
- Cretino. - resmungou.
Os dois desceram para o desjejum, a mesa já estava posta para eles.
- Preciso acordar Margot.
- Deixe ela dormindo.
- Mas não iremos sair?
- Sim, mas só nós dois.
- Está deixando-me curiosa.
- Bom. Assim, sei que está interessada no passeio.
Terminaram o café, se arrumam e logo sairam. A curiosidade de Elizabeth aumentava cada vez mais. Estavam na carruagem indo para algum lugar, Lizzy até tentou tirar alguma informação de Evan mas não conseguiu.
- Chegamos. - ele informa.
Desceram juntos. Evan agarrou a mão de Lizzy, foram até uma loja. Ele destrancou a porta, os dois entraram. Elizabeth estranhou o lugar, pois não havia nada. Era apenas uma loja vazia.
- O que achou? - ele perguntou.
- Que lugar é esse?
- Gostou?
- Meio dificil de responder, não tem nada. - disse, olhando tudo ao redor. - Mas o espaço é grande, eu gostei.
- Tem uma boa localização, também.
- Por que estamos aqui?
- Comprei faz alguns dias.
- O local é seu?
- Sim.
- O que pretente fazer?
- Eu nada, me diga você.
- Não entendi.
- Aqui será sua loja, pode decorar do seu jeito.
- O quê? - murmurou espantada.
- Surpresa.
- Evan, você é louco. Não tenho como pagar por esse local.
- Lembre-se do que já conversamos, quando estiver tendo lucro aí acertamos.
- Pode demorar.
- Não me importo.
- Porquê quer me ajudar?
- Pensa que não vejo o quanto está entediada, sei que você quer trabalhar. Então, so estou ajudando.
- Obrigada.
- Deixe-me mostrar tudo.
Evan mostrou a loja inteira, havia mais dois cômodos que poderia usar para costurar, outro para deixar os modelos prontos.
- Porque tem uma escada aqui? - ela perguntou.
Havia uma escada circular ao lado esquerdo de uma das portas.
- Leva para o segundo andar.
- Tem mais?
- Sim, venha.
- O que tem lá?
- A casa.
Lizzy subiu as escadas sentindo-se nervosa. O lugar era bem espaçoso. Uma grande sala de estar, cozinha e dois quartos.
- O que achou?
- Lindo.
- Há espaço para você e Margot.
- Sim. - respondeu baixinho.
- Não parece que gostou.
-Eu adorei. - forçou um sorriso.
Elizabeth havia amado o lugar, o que a deixava triste era saber que teria que ir embora da casa de Evan. Gostava de morar com ele, criou ilusões. Na mente da jovem Evan queria ela com ele, porém estava enganada. Pois, havia arrumado um lugar para ela morar com a filha.
- Agora podera criar seus lindos vestidos. - ele disse sorrindo.
- Sim.
- Comprarei tudo que precisa para a loja e a casa, e a senhorita é quem vai escolher tudo. Tudo será do seu gosto.
- Não sei por onde começar.
- Irei ajudá-la.
- Obrigada. Está sendo tão gentil, não sei se mereço tanto.
- Você mereçe tudo.
Lizzy ficou na ponta dos pés, e beijou os lábios dele. Por mais que ela havia adorado sua surpresa, ainda sim, se sentia triste.
