Love potion - 5 de 6

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      Descansou as mãos na mesa, gargalhando mais uma vez naquela noite.

-Eu ainda não acredito que ela sabia quais eram sete leis da alquimia de cor - Kaeya comentou, sorrindo enquanto negava de leve com a cabeça. - É culpa sua, seu sádico. Quem caralhos fala de alquimia pra uma criança? - Riu mais uma vez, abaixando o rosto no processo.

      A situação era a seguinte: Klee ganhou, como de praste, todos os jogos que os três jogaram naquela noite. E, inesperadamente, quando estavam jogando um jogo sobre matemática (que Kaeya jurava que ia ganhar.), a pequena reclamou de sono. E como bons pais que eram, colocaram a pequena Klee pra dormir, encerrando os jogos e fazendo um pequeno lanche enquanto conversavam.

-Uma pessoa sozinha o suficiente pra isso. Sabe quantas pessoas vem me visitar por semana? 3, e 1 delas é a Sucrose, mas ela já sabe praticamente essas leis de trás pra frente. - Comentou o loiro, sorrindo enquanto terminava de falar.

-Nerds. - Provocou, simples o capitão.

-Não diga como se odiasse a gente. - Albedo advertiu, não ficando para trás nas provocações.

-E como sabe que não odeio?

-Você sempre fica quando eu peço, capitão.

-É pela Klee, em geral.

-Em geral? E quando não estamos com a Klee, Kaeya? - Ah, essas noites. Não é como se acontecesse algo entre eles, não. Mas ambos não poderiam negar que definitivamente havia um clima tão confortável que fazia com que os dois queiram fica ali, para sempre. Como agora.

-Certo, talvez eu goste um pouquinho de você, certo? Talvez até mais que um pouquinho - O azulado admitiu a derrota finalmente, encarando o que pareceram ser os lábios do alquimista.

      E derrepente um silêncio se estabeleceu, permitindo que os dois pensasem sobre qualquer coisa que gostariam, em paz.

      Mas não durou muito tempo, pois Kaeya se lembrou de algo.

-Bedo.

-Sim, Kaeya?

-Sabe, não é que eu não confie em você pra fazer poções nem nada, mas... a minha não funcionou.

-O que, como assim? Eu não acho que tenha esquecido nada... Kaeya, tem certeza que você tomou certo? - Perguntou o jovem alquimista, levemente confuso por não ter funcionado.

-E tem como tomar errado, Albedo? - Perguntou o capitão, levando o cotovelo até a mesa e apoiando a cabeça em sua mão levantada.

-Sim. Se você for um tremedo idiota, sim.

-Sorte a minha que eu não sou um desses.

      Albedo bufou, tentando pensar em alguma coisa que pudesse fazer com que a poção não funcionasse, e começou a listar as possíveis causas mentalmente.

1. Albedo havia esquecido de algum ingrediente importante - Mas não. Era impossível. Albedo nunca, na história de sua vida, havia esquecido um importante ingrediente.

2. Kaeya havia tomado a poção de maneira errada - Albedo tinha que admitir: mesmo que algumas vezes Kaeya fosse idiota, sabia que não era tão estúpido a ponto de cometer um erro tão gigante desses. Opção descartada

      E

3. Kaeya não havia tomado a poção certa.

      O cérebro de Albedo entrou em pane. Teria ele rotulado errado? Não, impossível, Albedo não era desatento a este nível, pelo menos não enquanto estava sem sono.

Poção do amor; KaebedoOnde histórias criam vida. Descubra agora