A Dona - Supercorp

Capítulo 4

P.O.V LENA LUTHOR

Essa vadia da Mercy. Ela era louca e isso eu conseguia ver. Eu tentei deixar o bar antes que se tornasse algo físico, mas quando eu saí, aquela velha estava me seguindo. Eu estava no estacionamento, a velha caquética gritava com todos os homens que tinham saído para tentar fazer com que ela me deixasse em paz.

- Foda-se, eu vou arrebentar essa vadia da cidade grande!

Mercy esbravejou, sua saliva voava para todo canto, seu bando estava lá rindo e aplaudindo a encorajando. Joon saiu em minha defesa.

- Rao, Mercy! Ela é a filha de Lionel.

Ela ficou totalmente descontrolada, avançou em minha direção com uma feição psicopata no rosto e com o dedo apontado para mim.

- Oh, isso é simplesmente melhor do que eu imaginava. Você pode correr de volta para a prostituta da sua mãe e dizer a ela que eu a mandei para o quinto dos infernos...

E foi isso. Minha mãe nunca foi perfeita, mas jamais deixaria essa de pele de couro falar essas merda. Eu jamais briguei, mas participei de algumas aulas de autodefesa enquanto estava na faculdade. Eu não fazia ideia se as amigas dela iriam deixar essa luta ser justa.

"Esta cidade é uma merda". Pensei.

Mercy parecia que me ia atacar a qualquer momento. Então dei um passo à frente, pronta para dar um soco, mas antes que a coisa ficasse feia, ouvi o barulho de cascos de cavalo. Mercy olhou por cima do meu ombro e ela cerrou os olho. Me virei dando de cara com uma Kara (kkkkk Cara a Kara) que cavalgava em seu inseparável cavalo preto.

- Hey, Lena. Se afaste dela você não gostaria de pegar pulgas.

Kara disse e a velha estava mortificada, literalmente uma múmia. Mercy cerrou o maxilar enquanto ainda encarava Kara.

- Então Mercy, o show acabou. Vá para dentro e volte para seus negócios...

E ela realmente obedeceu, a contragosto e pisando alto mas foi, seguida por seu grupo de abutres.

- Tenha um bom dia, Kara. Jack esteve aqui antes. Não estou tentando meter nos seus negócios, mas eu sei que você já brigaram por beber durante o horário de trabalho.

Joon avisou a ela desaparecendo em seguida por entre as porta do bar.

- Você sabia ?

Eu perguntei,caminhando lentamente em direção a Kara, que permanecia em seu cavalo.

- Cidade pequena.

- Então você entrou como minha salvadora, a cavalo.

Ela encolheu os ombros e suas covinhas perfeitas se fizeram presentes. Meu Rao, ela era linda.

- Então, Uma carona para casa?

- Nisso ?!?

Eu apontei para o cavalo.

- É mais rápido...

- Eu nunca montei em minha vida!

Kara desceu do cavalo e veio até mim, nossos corpos estavam a apenas alguns centímetros um do outro.

- Eu prometo que não vou deixar você cair.

Ela disse ainda sorrindo, seus olhos azul turquesa brilhavam.

Eu concordei depois de um momento de hesitação.

- Este é meu cavalo. Bolt. Ele é bastante amigável. Coloque o pé esquerdo no estribo.

Segui fielmente as instruções de Kara, suas mãos se moveram para minha cintura. Minhas bochechas coraram violentamente.

Controle-se, Lena! Você está agindo como uma virgem.