Com Açúcar E Com Amor

Capítulo 14: 🧁Luana🧁

Capítulo novo!!!!!

A partir de agora, experiências novas e muito amor. Se preparem. 🧁❤️

- Vovô? - chamo a atenção do meu avô.

Estávamos sentados no sofá de casa assistindo tv naquele final de domingo após chegarmos da casa de Cláudia.

- Hum? - resmunga ele.
- O broche que o senhor deu para Cláudia, era de um valor sentimental para ela não era? - pergunto curiosa.
- Sim minha filha... Cláudia sempre gostou de borboletas, na nossa época de faculdade, ela chegou a fazer uma tatuagem, uma pequena borboleta um pouco acima da, nas costas. - notei que vô Samu ficou receoso de revelar a localização certa. - Ela amava borboletas, quando ela fez aniversário, dei um pingente de borboleta para ela, ela não tirava mais do corpo. Mas, depois que nos afastamos, e, só nos reencontramos agora, com o convite para irmos em seu aniversário, lembrei da borboleta que ela tanto gosta. Achei que seria o presente perfeito. - disse ele.
- E foi vovô, foi perfeito. - digo ao deitar minha cabeça sob o peito de meu avô.
- Lua minha filha, quero muito que seja feliz, mas, não quero que repita os mesmos erros que eu. - disse ele para a minha surpresa.

Nesse momento, me levantei do colo de meu avô e o olhei confusa.

- Eu um dia amei Cláudia, sim, eu a amei. Mas, para mim, era um amor impossível. Não só pela nossa diferença de classe social, mas, Cláudia sempre teve outros objetivos de vida sempre esteve a frente de seu tempo. Enquanto eu queria formar uma família logo, Cláudia queria crescer, viver a vida a sua maneira, e com isso, adiou esse plano de família. E quando ela deu conta de si, estava ficando quase tarde, mas com sorte, ela conseguiu realizar seu sonho, teve ítalo... Nunca namoramos, nunca nos beijamos, nunca tivemos nada. Mas, apesar de não colocarmos para fora os sentimentos que tínhamos dentro de nós, sabiamos o que sentiamos um pelo o outro, pena que não tivemos tempo. - disse ele com pesar.
- Mas o senhor ainda pode viver esse amor. - digo.
- Sim, podemos, mas, não seria a mesma coisa minha filha. Hoje, somos amigos, bons amigos, e sabemos que não poderá ser mais que isso. As coisas mudam Lua, o tempo passa, as pessoas se modificam, e com isso, nada volta a ser como antes. O que era para acontecer, tinha que acontecer naquela época, naquele momento, hoje, não dá mais tempo. É isso que quero que você saiba bem minha filha, há coisas em nossas vidas que vem e vai, que passa e não volta, o tempo, ele não brinca de ser tempo, ele é passageiro, e se não aproveitarmos bem o que a vida nos dá no momento certo, o tempo vem e leva esse presente que a vida nos dá embora, e isso, nunca mais volta. Por isso, aproveite o hoje, viva o hoje, se arrependa do que fez, e não do que não teve coragem de fazer. - diz ele me olhando atentamente.
- O que o senhor quer dizer com isso? - pergunto já temendo a resposta pois sabia bem o que vovô Samu estava querendo me dizer.
- Você sabe bem minha filha. Você sabe bem... A vida está te dando dois presentes lindos, presentes esses que são sofridos, a muitas barreiras para serem ultrapassadas, mas, não abra mão do que a vida está te dando, aconteça o que acontecer, a vida te deu, é seu. Nunca os perca, pois se perder, não volta. - e ao dizer isso, meu avô deposita um beijo em minha testa e se vai, subindo para o andar de cima da casa.

Ítalo, Louis.

Eram esses os presentes que a vida estava me dando. Mas, como vovô tinha tanta certeza disso? Era o que mais me perguntava.

Confesso que ítalo era um homem que me atraia muito, sim, ele era lindo, mas, ao mesmo tempo, ele me tirava do sério, me fazia o detestar sem motivos aparente, e isso, me deixava tão confusa.

Essas coisas do coração, eu não era boa nisso. Experiências assim, nunca tive. Gostar de verdade, amar...

E no entanto, tinha Louis também. Eu o amava, ele era um menino lindo, feliz, e que me deixava apaixonada por ele. Mas o pai, esse eu ainda não sabia o que sentia por ele. O que era uma raiva, incerteza, foi mudando desde o beijo. Eu estava confusa, confusa até demais.