Com Açúcar E Com Amor

Capítulo 12: 🧁Luana🧁

Capítulo surpresa!!!
Pessoal, postei dois capítulos hoje, dêem uma olhadinha pois estou vendo que alguns capítulos estão sendo pulados. Boa leitura ❤️

- Não sabia que eu era tudo isso pra você. - diz ele com um certo sarcasmo em sua voz. Engulo em seco. Ele sorri. Havia conseguido o que queria, me deixar sem graça e me sentindo culpada, afinal, aquele idiota me salvou duas vezes e eu estava lá, falando mal dele.
- Temos que concordar que você não foi um poço de educação e gentileza quando nos vimos pela primeira vez. - rebato.
- Sim, pude ter sido sim um pouco rude, mas, venho tentando me redimir. E, você não me dá uma chance. Fica difícil Lua. - ao ouvir meu apelido sendo dito por ele, sinto um arrepio me dominar.
- Bom, acredito que depois do que ouviu, estamos empatados então. - me rendo. Ele sorri. Um sorriso vitorioso, e presunçoso.
- Então podemos começar do zero certo? - pediu ele com um olhar pidão.
- Acho que sim. Acredito que todos merecem uma segunda chance, seja lá quem for. - ele me olha atentamente, de cima a baixo. E só então percebo, estamos os dois em trajes de pós banho. Sinto vergonha e constrangimento. - Pelo amor de Deus! Você só vive de toalha? - pergunto ao me virar para não ver o que eu mais tentava tirar de meus pensamentos. Seu corpo sem roupa. Ouço sua gargalhada, ele estava se divertindo comigo.
- Bom, você ao menos está no lucro, eu só consigo lhe ver bêbada, sem sentindos, ou se afogando, estou no prejuízo.
- Isso não tem graça. - digo ao me virar com raiva. Ele sorri.
- Ficaríamos empatados se você estivesse de toalha. - me olha com malícia.
- Você é um pervertido. - digo seriamente.
- Está vendo? Já está me xinagndo de novo. - me repreende ele. Reviro os olhos.

Nesse momento, para meu desespero ou alegria, vejo Italo andar a passos lentos em minha direção. Ele me olha atentamente, como se eu fosse sua presa, como um leão perto de atacar. E eu? Bom, eu tento controlar minha respiração, tento dizer algo do tipo, "fique onde está!" Ou, "não se aproxime!" Mas, minha fala me traí. Eu simplesmente não consigo dizer nada, nenhuma única palavra. E ao vê-lo parar bem a minha frente a centímetros de distância de mim, sinto que não penso mais com a razão, o que aquele idiota fez comigo? Será feitiço?

Seu olhar é diferente. Terno e ao mesmo tempo penetrante. Seus lábios estão levemente abertos, dando uma certa sensualidade e charme. Ítalo é sem dúvidas um homem de tirar o fôlego de qualquer mulher. Me perco mais uma vez na imensidão de seus olhos verdes. E me sinto derrotada por isso. Mas era uma derrota boa. Por incrível que pareça. Sinto nossas respirações pesarem no ar, ao ponto de se encontrarem. Ítalo olha atentamente para meus lábios, como se eles o convidassem. E quando dou por mim, nossos lábios estão unidos numa dança calma e tranquila, em total sincronia. Aquele fora nosso primeiro beijo.

Sinto suas mãos andarem por minha cintura, a impulsionando para mais perto dele, em resposta, me aproximo e envolvo minhas mãos em suas bochechas, o queria mais e mais perto, não queria que aquele beijo acabassem mais. E Ítalo entendeu isso.

Então, nosso beijo foi ficando mais quente, mais profundo e penetrante. Nossas línguas dançavam na mesma sintonia, e meu mundo parou ali.

Percebi que, aquela foi a primeira vez que eu sentia que o mundo pudesse se acabar, que para mim, não teria problema algum, pois eu estava nos braços da pessoa com que eu queria estar se isso acontecesse.

Tudo fluiu instantaneamente. Como se estivéssemos destinados a aquele momento. Daí pra frente, tudo começou a fazer sentido, eu me apaixonei por Ítalo desde o primeiro instante que o vi, e só percebi quando o beijei.

As brigas, os insultos, as provocações... A aproximação e todas aquelas sensações que eu sentia perto dele, tudo começou a fazer sentido.

Era para acontecer. Tinha que acontecer. Se desse certo ou não, só o futuro iria dizer.

- Senhora Luana. - ouço Alguém me chamar.

Constrangida, me afasto de Ítalo e olho em direção a porta, é uma das funcionárias de Cláudia.

- Me desculpe, - diz ela constrangida. - A senhora Cláudia pediu para lhe trazer suas roupas. - diz ela vindo até mim.
- Ah, claro. Obrigada. - agradeço e sinto minhas bochechas queimarem. Ela faz que sim e saí sem olhar direito para nós.

Ítalo me observa com certa atenção. Ele parece curioso.

- Eu, eu posso usar seu banheiro para me trocar? - falo sem o olhar nos olhos. Eu estava mergulhada em vergonha. Ele apenas faz que sim, e antes que ele me diga algo, saio e sigo para o banheiro a passos rápidos e respiração pesada.