Agradecimentos

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Agradecimentos

Terça-feira, 1 de Março

Se você chegou até aqui, muito obrigada! Agradeço também as pessoas que leram até a metade ou pararam antes ou depois disso. Na verdade, todos vocês fazem parte dessa história e, automaticamente, da minha vida também. Obrigada!

Pra mim, escrever é como um cano de escape, quando me sinto sufocada eu só sento e abro o notebook (que Deus o tenha) e vou colocando ali todas as minhas angústias, ideias e paranoias (Cidade Estrelada - Jaeyong, que tá aqui no meu perfil, é a maior prova disso). Com Arquivo Amarelo não foi diferente, eu estava me sentindo morta por dentro em 2018, então nasceu o primeiro capítulo do Mark, inicialmente cheio de uma graça que não tinha graça, foi a primeira vez que escrevi não para desabafar, mas para esconder tudo o que eu sentia. Escrevi mais dois capítulos, alternando entre colocar tudo o que eu sentia e esconder tudo o que eu sentia. Fiz todo o plot, mas eu já estava destruída demais para continuar com aquilo, porque eu tinha Enem, vestibular e buscar "ser alguém na vida".

Quase três anos depois eu abri o documento novamente, achei o primeiro capítulo péssimo e cheio de ofensas, então reescrevi cerca de 80% dele e tomei a iniciativa de continuar escrevendo o terceiro capítulo que parei na metade. Em um mês eu já tinha escrito cerca de 15 capítulos, eu não estava me sentindo morta por dentro de novo, eu estava fugindo do medo do vírus e escrevi para distrair a mente.

Arquivo Amarelo me surpreendeu bastante, foi escrita em um mixer de sentimentos, escrevi enquanto estava triste, feliz, apaixonada, com raiva, bêbada, com medo e por aí vai. Do meio para o final, tive a ideia de postar e fazer algo que não gosto de fazer: postar a história quando ainda não tinha um final. Escrever é cansativo, requer concentração, muita atenção e ideias. Eu tinha medo de chegar no penúltimo capítulo e não fazer a menor ideia do que escrever no final, até porque é ele o que as pessoas mais esperam ler, né?

No entanto, não me arrependo de ter feito isso, acho que descobri a reação e opinião de vocês foi importante. AH, mas vocês não têm ideia de quantas vezes eu dei uma gargalhada com os comentários e interações, tantas vezes eu fiquei boiolinha tchola manteiga mole e até mesmo cheguei a derramar uma lagrimazinha de emoção. Foi legal e desafiador essa nossa troca, e a prova disso são os meses em que eu fiquei tentando escrever um final digno. (Espero não ter decepcionado vocês, se ficou ruim, faz parte, a gente finge que foi intencional porque nada é perfeito.)

"AH Dayane, pra que esse texto todo nos agradecimentos?" Acho que vocês merecem saber como nasceu essa história, que muitos acompanharam por meses e outros leram em alguns dias, acho que vocês têm o direito de saber disso. Tem um pouco de mim em cada palavrinha e tá tudo bem se vocês souberem quem sou eu, até porque vocês leram até aqui, não tem mais nada a esconder.

Durante todos esses todos esses seis ou sete meses, vocês estiveram presentes na minha vida e vão continuar para sempre porque fiz questão de guardar todos dentro do meu coração. Sou muito grata por toda a paciência, por todo o carinho e por todo tempinho precioso que vocês tiraram para ler mais um capítulo das minhas infinitas paranoias.

Se, em algum momento, eu magoei alguém com alguma coisa, eu peço perdão e estou de braços abertos para reparar o meu erro, pode me procurar que a gente conversa. Vocês também podem me procurar sempre que tiverem vontade, estou por aqui.

Arquivo Amarelo chegou ao fim e eu estou em um misto de sentimentos, foi a história mais divertida que já escrevi e foi um prazer compartilhar com vocês.

O textão meu pai, mas acabou, perdãoooooo.

E mais uma vez: para quem chegou até aqui, obrigada por tudo e para aquelas pessoas que pararam no meio do caminho e, consequentemente, não estão vendo esse texto, obrigada também. Eu não sei como agradecer, de verdade, eu não sei como colocar em palavras toda a minha gratidão. Sou eternamente grata. 

Arquivo Amarelo - MarkhyuckOnde histórias criam vida. Descubra agora