uma vida em vinte dias.

boate.

não esqueçam a estrelinha. :)
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Sem água e no calor extremo, as mulheres andaram até o cair da noite. Maraisa já não aguentava mais ficar em pé e Marília, mesmo mostrando força, já estava esgotada.

- Marília! – Maraisa a chama. – Será que o nosso destino é morrer aqui, no meio do nada? – Senta numa pedra.

- Eu não cheguei até aqui para acabarmos assim. A gente aguenta. – Marília a puxa pelo braço colocando Isa em suas costas.

- Você está cansada, me carregando vai ficar pior. – Maraisa tenta se soltar, mas Marília não deixa.

- Fica quieta! – Ela volta a andar e, por sorte, encontram uma vila com poucos habitantes, na qual se localiza uma boate, que se encontrava cheia.

- Oh, Deus! Água! – Maraisa se solta rapidamente e corre até uma fonte que tinha no meio do vilarejo. – Como eu amo água! – Fez uma concha com a própria mão para beber o líquido. – Delícia! – Disse ao se satisfazer.

Marília andava pelo local analisando tudo sem saber que seu rosto estava todo sujo com a fumaça que o carro tinha soltado sobre si. Maraisa olhou e riu chamando-a em seguida.

- Lila! – Chamou sua atenção e Marília apenas soltou um “hum” como resposta ainda olhando o lugar. – Vem cá! – Pede.

- O que foi? – Pergunta ao se aproximar da morena. Maraisa molha as mãos e volta a ficar de frente a loira que tinha uma cara confusa.

- Você está com o rosto todo sujo, sua boba! – Maraisa falou passando as mãos molhadas sobre seu rosto.

- E você só vem me dizer isso agora? – Marilia passa a mão desesperada para conferir a sujeira.

- Cala a boca e me deixa te limpar! – Maraisa manda ainda passando a mão sobre o rosto da loira. – Você é ainda mais linda de perto, sabia? – Diz baixo olhando nos olhos da outra.

- Não tanto quanto você. Isso eu garanto! – Responde com um risinho de canto, à encarando.

Maraisa, sem perceber, aproxima seu rosto da loira cada vez mais, fazendo as respirações se misturarem. Até seus olhos desviaram dos da loira por um segundo.

- Puta merda, Marília! – Diz fazendo Mendonça despertar do transe. – Aquele é o nosso carro! – Aponta fazendo Marília olhar para o mesmo lugar.

- Olha lá, o Potiguar! – Elas se aproximam de onde os carros estavam.

- Oh minha Potiguar! – Maraisa choraminga. – Meu bebê! – Alisa o carro. – Eu vou buscar a chave do meu carro. – Fala se afastando, fazendo com que Marília puxe seu braço.

- Tá doida? – Pergunta. – Não sabemos onde estamos e nem quem são essas pessoas. Vamos bolar um plano. – Marília diz.

- Mas é claro senhora “eu nunca fiz isso antes”. – Debocha Carla. – Quer saber?! Você fica aqui, enquanto eu vou pegar as chaves! – Bate o pé indo em direção à boate sem deixar Marília dizer mais nada.

Mendonça ficou do lado de fora do lugar esperando impaciente por Maraisa, que ao entrar na casa de show riu e falou com o DJ. Após isso correu para fora atrás de Marília.

- Oh Mendonça! – Maraisa chama. – Vamos! – Aponta para dentro da boate. - Claro que não, Carla! – Diz firme.

- Claro que sim! - Puxa o braço da outra. – Você deixou meu carro ser roubado e agora você vai recuperar! – Fala levando Marília para dentro do local.

- Eu não deixei nada! A culpa foi sua! – Fala antes de reparar no lugar. – Odeio esses lugares! – Fala revirando os olhos.

- Olha lá, os ladrões! – Aponta a morena para dois homens.

- Mas e se eles nos reconhecerem? – Marília pergunta hesitante.

- Seu rosto estava todo preto, lembra? – Riu da cara de Mendonça.

- Obrigada! – Marília ironiza.

- De nada! – Continua rindo.

- Maraisa, você realmente não deveria fazer isso. – Alerta Mendonça. – Na verdade, eu não vou deixar você fazer isso. Eu vou pensar num plano diferente, vamos lá! – Fala saindo do lugar, mas Maraisa lhe segura.

- E quem disse que eu vou fazer alguma coisa? – Responde rindo. - Você entra em cinco segundos! – Lembra o DJ, fazendo Marília olhar confusa.

- Obrigada! – Carla responde. – Eu não vou fazer nada. Você vai! – Puxa Marília até o palco empurrando a loira até a frente do mesmo.

Uma outra mulher estava terminando sua dança quando Marília apareceu atrás. A dançarina passa por ela e antes de sair deixa um tapa em sua bunda.

- Boa sorte, gata! – Deseja antes de sair.

- O que eu faço? – Marília olha para trás pensando em diversas formas de matar Maraisa.

- Dança, Marília! – Faz um gesto com as mãos.

- Eu não sei dançar! –  Avisa em desespero.

Na plateia todos olhavam para a loira esperando que seu show começasse.

- Vai logo! Está todo mundo te olhando. – Carla lembra fazendo Marília olhar para frente.

- Okay, tudo bem! – Diz baixo. Mendonça se aproxima de uma barra de ferro que tinha no palco, enquanto pensava no que iria fazer. Não tinha experiência em strip-tease, nunca tinha se quer dançado. Todos estavam em silêncio até que ela começou.

- Dê-me um D! – Segura na barra de ferro tentando fazer a letra ‘D’ com o corpo. As pessoas que assistiam olharam umas para as outras sem entender.

– Dê-me um I! – Escorregou suas mãos de baixo para cima sobre o metal.

– Dê-me um S! – Maraisa, de onde estava, tapava a boca tentando não rir. – Dê-me um C! – encenou a loira. - Dê-me um Ôooooo! – Ela fez um rebolado meio desajeitado e logo em seguida abriu a camisa social revelando os seios avantajados em um sutiã preto. – Fazendo gritos ecoar na boate

- Essa loira aí é gostosa! – Uma das pessoas disse.

- Eu sou uma dançarina de discoteca. – Ela começou a cantar. - Eu sou uma dançarina de discoteca. – Requebrava em cima do palco. - A música é a minha vida. – Marília se empinou sensualmente em direção ao ladrão que tinha roubado o carro de Maraisa. – Eu estou apaixonada por um safado. – Olha para ele. – Então dance, balance. Venha dançar e balançar comigo. – A loira recebe um tapa na bunda soltando um gritinho fazendo Maraisa gargalhar.

- Eu sou uma dançarina de discoteca. Eu sou uma dançarina de discoteca. – Se ajoelhou na frente do rapaz e subiu as mãos em direção a chave do carro, mas diferente do que pensou...

- Essa aqui é minha! – Diz o homem  simplesmente e à colocou sobre o ombro a levando dali sob os gritos dos outros

- Porra! – Maraisa berra ao ver Marília sendo levada pelo brutamonte. – Não era pro desejo dela acabar assim - Sussura tentando alcança-los.

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infelizmente os próximos cap vão demorar a vir, depende muito do meu dia, minhas aulas na facul voltaram hoje e agora tudo fica mais corrido. mas vou dar o máximo pra voltar logo, logo.
mas, se tiver bastante interação e comentários, vou dar meu máximo pra tentar voltar o mais rápido. beijinhoss