VII. Quase Hut.

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— Isso foi completamente desnecessário.

Mesmo um pouco zonza, Hyejoo se permitiu sorrir.

— Você é pesada, me agradeça — Lee Minho falou, mesmo que estivesse ofegante.

Depois de Hyejoo ter quase desmaiado pela segunda vez dentro de uma semana, tudo passou muito rápido. A enfermeira chegou, e por um curto momento, pensou que a alfa tinha entrado no seu hut. Mas logo percebeu que talvez fosse pior do que ela imaginava. Ela pediu ajuda a Minho para levar a Son até a sua sala, aonde poderia ver melhor o que possivelmente havia acontecido. Mas do contrário que imaginava, mesmo que Hyejoo estivesse acordada, a alfa não respondeu muitas coisas. Parecia simplesmente inerte pelo mundo e a amargura estampava seu rosto. A enfermeira logo desistiu, não que pudesse fazer muita coisa com os seus remédios de dor de cabeça e band-aids. Ela classificou aquilo como um surto, e apenas isso.

— Se acontecer de novo ela precisa ir no hospital — ela comentou com Lee Minho, que encarava a situação com mais seriedade do que o necessário. — Posso pedir na Direção que alguém venha buscar ela. Se a Srta. Son for a pé para a casa, creio que não consiga andar muito bem.

— Não precisa — ele respondeu, sabendo que a mãe de Hyejoo, Mina, a única em casa nessa hora, não tinha carro e provavelmente iria ter um ataque cardíaco por saber que a filha havia passado mal. — Eu a levo para casa.

— Você consegue, filho? — a enfermeira lhe lançou um olhar acolhedor.

— Consigo. Obrigado, Sra. Oh.

— É apenas o meu trabalho. Cuide da sua amiga.

Bem, na cabeça de Lee Minho seria muito mais fácil carregar Hyejoo por um período de tempo. Mas ele se esqueceu breviamente que ela tinha quase o seu tamanho e peso.

— Meu Deus, parece que você está morrendo — Han Jisung, que se recusou a deixar ele lidar com a Son sozinha, comentou enquanto eles andavam pelas ruas.

— Por que você está aqui mesmo? — o alfa bufou, tentando não cair com o peso de Hyejoo em cima de si.

— Quero ajudar.

— Então a carregue — o Kim falou, sem paciência.

— Pare de ser idiota. Ela não está desmaiada — ele notou, vendo a alfa semi-acordada. — A coloque no chão e dê apoio a ela.

Minho revirou os olhos, mas escutou o ômega que insistia em ajudar.

Voltando ao atual cenário, assim que Minho colocou a amiga sobre o sofá da casa, sua mãe, uma alfa saiu correndo até a mais nova.

— O que aconteceu, filha? — ela perguntou, sentando na ponta do sofá e ao lado do corpo jogado de Hyejoo.

— Eu estou bem.

— Ela passou mal na saída — Minho a cortou, cruzando os braços.

— E agora eu estou bem. Por que todo mundo está a minha volta como se eu tivesse morrido? — a alfa falou, com a voz arrastada e cansada.

— É, ela está bem — comentou a  Myoui, acariciando a bochecha da filha como sempre fez desde que ela era apenas uma pequena garota. — Obrigado, Minho. Você é um amigo muito bom para a minha Hye.

O Lee apenas assentiu, dando um sorriso fraco.

— Ah... — a alfa pareceu notar que não era a única na sala. — Não te conheço, como vai? — ela deu um sorriso fraco para o Han.

— Estou bem, obrigado. Meu nome é do Han Jisung e sou amigo do... — ele pareceu travar ao perceber que ainda não sabia o nome do alfa ao lado. — Desse idiota aqui — disse tom de piada para disfarçar. — Eu só ajudei um pouco.

L-LOLLI... POPS! ♡ HyeWonOnde histórias criam vida. Descubra agora