𝒰𝓂𝒶 𝓈𝒾𝓂𝓅𝓁𝑒𝓈 𝓂𝑒𝓁𝑜𝒹𝒾𝒶

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Capítulo 23

Eu... eu não posso ficar parada sem fazer nada! Antes que Andrey nós alcançasse empurro venti com todas as minhas forças para o lado. Merda! Agora eu estou na mira de Andrey, fecho meus olhos esperando o ataque, meus olhos se enchem de lágrimas, mas... nada acontece.

Após alguns segundos e abro meus olhos com as lágrimas escorrendo pelas minhas bochecas, vejo Andrey a poucos centímetros de mim, paralisado. Ele cai de joelhos na minha frente.

A escolha "empurrar Venti para o lado" afetou a história positivamente, parabéns!

O quê... antes que eu pudesse pensar Andrey me abraça, na mesma posição que venti estava mas... o abraço de Andrey me dá calafrios, seu corpo está frio como um cadáver, eu não consigo retribuir ao abraço.

Quando Andrey percebe que eu não vou retribuir ao abraço, Andrey me solta em um movimento brusco me fazendo bater a cabeça no chão.

Andrey se levanta bruscamente e olha para o Venti caído para o lado com o meu empurrão.

Andrey: É POR CAUSA DELE! EU TENHO CERTEZA! O QUÊ ELE FEZ VOCÊ PENSAR?! EU SOU O MOCINHO!

Andrey começa a gritar como um doido descontrolado, mas após apenas um minuto de gritaria Andrey para e olha mortalmente para o Venti.

Andrey se lança contra o Venti tentando o atacar loucamente, com movimentos desesperados Venti desvia por pouco dos ataques até que é acertado por um soco no estômago.

Eu posso ouvir o barulho de algo quebrando dentro do corpo do Venti, ele cospe uma pequena quantia de sangue. Andrey agarra seu pescoço e o levanta enquanto aperta seu pescoço cada vez com mais força.

Eu me levanto rapidamente e me lanço contra Andrey com todas as minhas forças, colocando todo o peso do meu corpo contra Andrey consigo fazê-lo perder o equilíbrio e cair no chão e largar o pescoço de Venti.

Eu caio em cima de Andrey e o abraço contra o chão com todas as minhas forças, mas Andrey consegue se levantar sem nenhuma dificuldade.

Eu caio bruscamente no chão com o movimento de Andrey, eu quero tentar ajudar mas... não acho que eu tenha força o suficiente para isso.

Eu tento falar algo mas não sai nada novamente, eu... eu não sei o'quê fazer para tentar ajudar, eu me sinto tão inútil...

Eu sinto as lágrimas escorrerem mais e mais pelas minhas bochecas, é só isso que eu vou fazer? Ficar chorando enquanto o bardo estúpido apanha?

Dessa vez com todas as minhas forças eu fecho meus olhos com força e me forço a falar algo, eu cerro os meus punhos e grito:

S/N:PARA COM ISSO!!! AGORA SEU MERDA!!

Por um único segundo eu consigo sentir alguns fios do meu cabelo subirem, abro meus olhos e vejo Andrey totalmente paralisado e os olhos de Venti totalmente arregalados.

De repente eu me sinto...tão...cansada... eu lentamente fecho meus olhos e... perco a consciência.

Merda! Como eu posso ser tão fraca?? Eu desmaiei só por dar um grito, mesmo sem conseguir ver nada, ainda consigo pensar e ouvir.

É como se meu corpo tivesse cedido, mas a minha alma não, mesmo inconsciente eu consigo ouvir e raciocinar o quê está acontecendo.

Posso ouvir barulhos de socos e sangue escorrendo, isso me deixa atordoada mas não consigo fazer nada, por mais que eu tenta-se eu não conseguia me mover.

Até que os barulhos param, escuto uma respiração ofegante.

???:Você... você não irá vencer de mim, não de novo..

???: cof- você... sabe que não vai ganhar de mim-cof cof.

Eu... eu não consigo identificar de quem são as vozes, eu escuto um barulho alto, como um chute. Após isso tem alguns segundos de silêncio absoluto.

Depois de alguns segundos de silêncio eu sinto mãos fortes contra minha cintura, após isso eu sinto... algo quente encostando no meu pescoço, um...beijo?

Eu não consigo reagir, de repente, tudo fica branco e eu me sinto dentro de mim mesma novamente, forço minha visão e abro meus olhos, dessa vez eu estou em um quarto, com minha cabeça girando eu me sento na cama.

Olho para os lados e percebo, estou na minha casa, solto um suspiro de alívio. Depois de me espreguiçar eu me levanto.

Cambaleando eu me levanto da cama e vou até o banheiro, me olho no espelho e mano, eu estou com uma péssima cara, alguém fez um curativo na minha cabeça e limpou o sangue.

Passo a mão no meu cabelo e de repente percebo algo, EU NÃO ESTOU COM A MESMA ROUPA DE ANTES!

Todo o meu sono vai embora no meu instante e sinto meu rosto queimando, ALGUÉM TROCOU A MINHA ROUPA!

Lentamente eu me acalmo e penso no bardo, onde ele está? Melhor ainda, quem me trouxe pra casa? Coloco a mão no queixo pensativa, fico assim por algum tempo até ouvir uma voz.

???:Wow! Você acordou!

Pulo de susto e me viro para trás em um movimento brusco. Vejo o bardo com um sorriso cativante.

Quando vejo ele me acalmo um pouco, ele estava bem, pelo menos parecia. Talvez tenha tudo sido um sonho doido.

Mas então percebo uma coisa, se ele é o único aqui e cuidou dos meus machucados significa que FOI ELE QUE TROCOU A MINHA ROUPA!

Em um movimento rápido eu  coloco a gola da camisa para longe de meu peito, eu estava com a mesma roupa íntima pelo menos.

Solto um suspiro, mas espera ISSO NÃO MELHORA NADA!

S/N: VOCÊ...VOCÊ... VOCÊ TROCOU A MINHA ROUPA SEU DOENTE MENTAL MALUCO??????

Venti: Ei! Eu tinha que trocar! Sua roupa tava cheia de sangue e terra!

NÃO NÃO TINHA!! A ROUPA DE CAMA ERA MINHA! ERA PROBLEMA MEU SE SUJASSE!!!! Eu estava prestes a explodir mas percebo que ele cuidou dos meus ferimentos.

E pelo estado do curativo ele o trocou várias vezes, ele... realmente cuidou de mim? Fico meio sem graça por alguns segundos, o'quê eu faço?

Agradecer.

Ficar em silêncio.

Perguntar por que ele fez isso.

Imagine Venti/𝒰𝓂𝒶 𝓈𝒾𝓂𝓅𝓁𝑒𝓈 𝓂𝑒𝓁𝑜𝒹𝒾𝒶Onde histórias criam vida. Descubra agora