𝒰𝓂𝒶 𝓈𝒾𝓂𝓅𝓁𝑒𝓈 𝓂𝑒𝓁𝑜𝒹𝒾𝒶

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Capítulo 26

   Se eu continuar só sendo protegida que tipo de pessoa eu vou ser? Até agora nesses sonhos ou até fora deles, tudo que eu tenho feito é ser protegida pelo bardo.

Eu achei que era forte o suficiente por mim mesma ao menos para me proteger, mas nem isso eu consigo fazer, tudo que eu faço é chorar e ser protegida..

Eu poderia fugir, me soltar de Andrey com muito esforço, mais tudo que aconteceria seria o bardo me agarrar para que Andrey me pegasse dele.

Eu sinto as lágrimas continuarem a descer mais eu as seguro com toda a minha força e engulo, eu não posso me mostrar tão fraca assim.

Eu...treinei tanto pra ser forte, pra poder me defender, mais eu pareço uma espécie de inseto comparada a esses dois, eu sinto meu coração se partir em milhões de pedaços ao finalmente aceitar esse fato, mas não vou demonstrar.

Eu junto todas as minhas forças e dou um soco, só um, usei todas as minhas forças nisso, as forças que eu poderia usar para fugir, afasto esses pensamentos, não! Chega de fugir.

Após terminar de dar o soco abro meus olhos que estavam fortemente fechados, olho para Andrey, ele parece...chocado? Mas nem um pouco machucado, isso trás uma expressão sombria a mim, óbvio que não funcionaria, eu não sou forte o suficiente pra isso.

Minha vontade de chorar aumenta cada vez mais, eu estou suprimindo a vontade com todas as forças que me sobraram, eu não vou chorar, não vou, não vou!

Eu não acredito que eu realmente pensei que poderia machucá-lo, eu já o vi em ação, era óbvio que eu não tinha a menor chance, mas mesmo assim...eu realmente acreditei que eu podia....talvez...

Eu sinto as lágrimas escorrerem novamente mais dessa vez acompanhada de gritos, mas não de desespero ou tristeza, e sim de raiva, minhas lágrimas eram de fúria, a ideia de ser tão inútil que enchia de ódio.

Eu gritava de raiva enquanto chorava e me debatia aos braços de Andrey, me solte de uma vez! Eu me sentiria melhor se estivesse em uma queda livre ao invés dos braços desse bixo ridículo.

Minhas lágrimas continuavam e continuavam e continuavam, parecia que minha raiva não acabava nunca, eu me debatia, chutava, socava e gritava.

O Bardo tenta me agarrar do colo de Andrey, mas Andrey desvia com facilidade dos ataques do Venti, parece que nenhum de nós dois é pâreo para ele..

De repente eu paro, vejo Andrey me encarar confuso, as lágrimas continuavam descendo mas minha raiva havia cessado, minha raiva se transformou em nojo, eu me acalmo e digo friamente:

S/N:Seu verme nojento.

Eu vejo a expressão de Andrey mudar e vejo lágrimas se formarem em seus olhos, de repente Andrey me larga e começa a chorar em posição fetal como um bebê, eu continuo com a mesma expressão por metade de um segundo.

Logo percebo que estou em uma queda livre que parece não ter fim algum, de repente começo a gritar desesperadamente.

Mais antes que eu consiga me desesperar verdadeiramente eu sinto braços confortáveis em volta de mim, era o Bardo, ou melhor o Venti.

Ele me abraça gentilmente e para a minha queda livre, eu só queria me agarrar nele e nunca mais largar.

Esse sentimento...eu tenho certeza que isso é...algo mais forte que amizade...que algum tipo platônico de afeto isso é...

S/N:Eu...acho que te amo..

O bardo aperta mais forte seu abraço a mim, tudo que eu quero agora é...

Beija-lo

Acordar desse pesadelo

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Imagine Venti/𝒰𝓂𝒶 𝓈𝒾𝓂𝓅𝓁𝑒𝓈 𝓂𝑒𝓁𝑜𝒹𝒾𝒶Onde histórias criam vida. Descubra agora