Capítulo 11

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Estou na mesa da minha cozinha e eu não paro de pensar na noite que tivemos ontem, foi diferente de tudo o que já vivi na vida.

Depois daquela dança, o Edu começou a beijar meu pescoço e tirar a minha roupa, enquanto isso o José beijava meus lábios e o ajudava na tarefa de me despir.

Em pouco tempo eu estava só de calcinha, já que não usava sutiã por baixo da roupa, logo comecei a abrir a camisa do José e o Edu tirou a dele rapidamente, tudo isso enquanto dançávamos.

Eu apenas me desliguei do mundo e deixei rolar, sabe? Até agora posso sentir o gosto do Pau deles juntos, eu abaixei nua e chupei os dois ali, no chão da minha sala. Em seguida eles devolveram o favor e devo dizer que essa devolução em dose dupla foi arrebatadora, o Edu entre as minhas pernas e o José nos meus seios foi extremamente delicioso.

Não paro de pensar no sentimento de preenchimento quando fui fodida pelos dois, o José na frente me beijando o tempo inteiro e o Edu atrás se perdendo em minha bunda, arranhando e beijando as minhas costas.

Não, eu não consigo parar de pensar. Nem mesmo no momento em que cheguei ao ápice, entre aqueles dois homens maravilhosos e muito menos no som do gemido rouco e sem sincronia que eles deram, sinalizando que também chegaram ao ápice.

Nossa, foi o momento sexual mais intenso que já vivi e olhe que não foi o meu primeiro ménage, mas nunca houve uma carga emocional tão forte.

Entretanto, existe outra coisa, não tão agradável, que não consigo parar de pensar também. A forma como o José se comportou após o fim, ele se vestiu enquanto eu ainda estava morta no sofá com o Edu, depois me deu um selinho, cumprimentou o Edu e saiu. Lembro que nós ainda falamos com ele pra não ir, mas ele disse que era necessário e foi, com um sorriso fraco no rosto, me deixando ainda mais confusa.

Acho que preciso ir até a casa dele, saber o que está havendo. Se não fosse por esse detalhe, ontem teria sido uma noite perfeita. Será que não foi bom pra ele? Não foi o que pareceu durante o sexo, ele estava olhando pra mim na maior parte do tempo e eu pra ele, então posso afirmar que vi muito prazer em sua expressão.

- Bom dia amor. - O Edu me cumprimenta com um beijo na testa.

- Bom dia.

- Tá pensando no quê?

- No José, a forma como ele saiu depois. Sei lá... Achei que ele fosse ficar, passar a noite conosco.

- É, eu também.

- Tô querendo ir na casa dele, saber o que houve.

- É uma boa, mas eu só posso te acompanhar se for mais tarde. Marquei uma reunião agora pela manhã, um café.

- Esses clientes não são daqui e vão embora ainda hoje. Ia até te chamar pra me acompanhar, mas se quiser passar na casa do José, tudo bem, eu digo que você tá cansada e ficou dormindo. - Ele fala e começa a comer uma maçã.

- Você é nota 1000. Vou só organizar umas coisas aqui e passo lá. - Eu digo sorrindo.

E assim eu vim parar aqui, tocando a campainha na casa do José, sozinha, cedo e sem avisar.

- Caralho, é cedo pra porra. Quem é? - Ouço a voz de sono dele perguntando, será que o acordei?

- Abre José, sou eu... A Manu.

Ele rapidamente abre, coçando os olhos, vestindo apenas uma cueca box branca e eu tenho certeza que ele estava dormindo, mas além disso, tenho certeza que ele encheu a cara ontem e isso me deixa completamente sem reação. O cheiro de álcool é forte e eu só consigo pensar que ele se arrependeu do que rolou ontem, por qual outro motivo ele beberia logo após?

Pelo nosso prazer (Completa)Onde histórias criam vida. Descubra agora