Capítulo 8

758 51 3
                                    

Quase esqueci de liberar o capítulo de hoje. rsrs

E por falar nisso, vocês tem alguma preferência de turno para as postagens?

------------------------------------

- Eu nunca joguei eu nunca - Diz o José, eu e o Edu bebemos rindo.

- Eu nunca tomei cerveja quente - Falo

- É sério Manu? Nunca? - Faço que não com a cabeça - Mas você ta na Alemanha, como não? Ah, isso não vai ficar assim, vamos corrigir isso esse fim de semana. Eu dou risada e eles dois bebem.

- Eu nunca fiquei com alguém do trabalho. - Edu fala e José bebe rindo e apontando pra Edu.

- Eu nunca casei. - Eu e Edu bebemos.

- Eu nunca encontrei alguém do trabalho no clube de swing. - Falo já rindo e eles bebem irritados.

- Eu nunca fim um ménage - Fala Edu e todos nós bebemos, inclusive o Edu que falou.

- Eu nunca participei de uma DP - Fala José e todos bebemos novamente.

- Eu nunca participei de um gang bang - Dessa vez apenas os meninos bebem.

- Ei, me conta isso senhor José... - Pergunto curiosa

- Ué, nada de mais, um colega lá do clube organizou um pra esposa dele e eu fui um dos sortudos que participou.

- Lá no Sensações mesmo?

- Não, ele optou por alugar uma suite no motel e escolheu os participantes a dedo

- Inteligente, assim ele consegue ter mais controle sobre a situação - Diz o Edu.

- Nossa, ainda não tive essa coragem. - Falei

- Mas vontade tem né Manuzinha - Fala o Edu com uma carinha de safado e eu dou risada. - Eu fiz em uma festa privada, não foi muito planejado, mas deu pra curtir legal. 

- Caraca, é surreal ter essa conversa com vocês. Sério, nunca imaginei. - Nós rimos. 

- Vamos mudar a brincadeira, verdade ou consequência agora. - Fala o Edu, explicamos ao José e rodamos a garrafa de vinho que havíamos esvaziado anteriormente. 

- Verdade ou consequência, Manu? - Pergunta o José

- Verdade

- Hun, é verdade que vocês já tiveram um terceiro* fixo? (*uma terceira pessoa na relação sexual)

- Não, sempre variamos as pessoas e sempre eram do clube. - Respondi e todos bebemos um gole enquanto a garrafa rodava novamente.

- Verdade ou consequência, José? - O Edu pergunta

- Verdade

- É verdade que você trepou com a mulher do chefe? - Edu perguntou e eu arregalei os olhos - Rola esse boato nos cantos mais obscuros da empresa.

- Não, não... - Ele fala rindo - Ela tentou uma vez, mas eu cortei. Só pego a mulher dos outros com a autorização, não curto traição. 

- Arrasou - Eu falei levantando minha taça em brinde. - Gosto assim, nunca duvidei do seu caratér amigo. - Falei rindo e eles riram também.

- Agora é o Edu que responde, eu e Manu já fomos. - Nós rimos, mas acabamos largando a garrafa de lado e indo por ordem mesmo.

- Ta, quem pergunta? - Fala o Edu

- Vai Manu, você ainda não perguntou.

- Ah não, vai você José... Não sei o que perguntar pro Edu. 

- Então ta, verdade ou consequência Edu?

- Verdade, pra fechar o ciclo. 

- É verdade que você é submisso? - O José perguntou rindo e eu explodi em uma gargalhada.

- Não. - Fala o Edu rindo também. - Se for pra definir, diria que sou dominador, gosto de controlar a situação e por falar nisso. José, é verdade que você já sentiu tesão pela Manu?

O Edu pergunta assim na lata e eu dou uma tossida com o vinho e fico toda vermelha.

- Ah cara, quem nunca teve atração pela Manu?! - Ele fala olhando pros lados - Mas não é nada de mais, eu juro. - Acrescenta rapido.

- Quando eu falo que ela sai arrancando suspiros por onde passa, ela não acredita. - Edu diz e o José me olha mais intensamente.

- Agora vai uma rodada de consequência pra todo mundo aqui, vou girar a garrafa, pra ver o primeiro, quero nem saber.

- Só não me manda imitar um animal. - Falo pra disfarçar a situação e o José da risada. 

- Então um personagem de desenho pode? - José pergunta, rindo.

- Sem imitações. - Falo apontando o dedo pra ele enquanto o Edu gira a garrafa.

- Edu pra José, se lascou. - Eu falo

- Merda - Fala José

- José, beija a minha esposa. - Edu fala e o clima na hora muda. Nós dois arregalamos os olhos pra Edu.

- O quê? É a consequência. - Edu fala como se não fosse nada demais.

Depois de uns segundos de silêncio o José chega perto e pergunta

- Posso?

Abaixo o olhar e dou de cara com o seu peitoral ainda  descoberto, super definido, em seguida subo o olhar e me deparo com seus labios e eu fico em branco, mas eu balanço a cabeça em positivo.

Ele passa a mão pelo meu pescoço e segura e minha nuca, me olhando bem nos olhos, em seguida seu olhar se direciona aos meus labios, ele umedece os dele de leve e vem bem devagar só pra foder com o meu psicilógico. Eu nunca imaginaria que o beijo dele seria assim, calmo e lento, mas que trouxe-me sensações em todas as partes do meu corpo. Paramos apenas quando precisamos respirar e ele finaliza com um selinho e abre os olhos, me dando um olhar be, profundo antes de se afastar. 

- Beleza, vou rodar de novo - Fala o Edu com um sorrisinho de canto e eu sei bem o que ele ta aprontando, mas não consigo impedir que a coisa avance. Sei que não devia, mas nesse momento, depois desse beijo, eu quero tanto que meu desejo ta sobressaindo a qualquer resquicio de racionalidade que ainda existe em mim. Enquanto a garrafa roda o José segue olhando pra mim com uma profundidade que me consome e me acende. 

Saiu José para Edu

- E então? José? - Fala Edu

- Oi, ah sim... Verdade ou conseq. 

- Só consequências - Edu interrompe.

- Ah é, ok. Então... Edu, porra man, é... 

- Então agora eu beijo a Manu né? Nada mais justo - Fala o Edu

- É, sim, claro. - Afirma o José meio desnorteado. 

O Edu vem e me toma em um beijo mais selvagem, cola meus seios em seu peitoral desnudo e passa sua mão pelo meu corpo enquanto o José olha e eu me desfaço, sem conseguir controlar as minhas reações. 

- Agora, se me permitem, acho que ta na hora da Manu ter um orgasmo. Você não acha? - Edu fala olhando para o José com um sorrisinho no rosto.

- Você tem certeza disso cara? - Pergunta o José para o Edu que acena em positivo.

- E você, Manu? Ta de acordo? - José me pergunta.

Olho de um para o outro nervosa, tento refletir nos motivos que eu tenho pra não deixar isso acontecer, mas não consigo pensar em nenhum. Somos adultos, todos liberais e sabemos como funciona. E eu quero, nossa, como eu quero... Nesse momento, quero mais que tudo. Então, aceno com a cabeça em positivo.

Pelo nosso prazer (Completa)Onde histórias criam vida. Descubra agora