16 capitulo

1K 42 1
                                    

MANU

Bruno, era Bruno só de toalha enrolada na cintura, e algumas gotas rolavam pelo seu peitoral enquanto ele me olhava de cima abaixo.

Manu: Porra Bruno! — coloquei a mão no coração e ele riu alto.

Bruno: Desculpa linda, pensei que você já estivesse no jantar.

Manu: Como você sabe do jantar? — gaguejei um pouco, não podia acreditar.

Bruno: Enzo me chamou para conhecer seus pais. — ele continuou rindo — Porra tu ia tacar isso em mim? — olhou para o vazo e coloquei ele rapidamente no lugar.

Manu: Claro, vai saber quem é que estava aí no quarto de hospedes, porque não faz as malas e vem morar de vez?

Bruno: Sério? Olha que venho. — ele mordeu os lábios e dei um tapa leve em seu braço.

Manu: Claro que não né, não saí daqui mais frequenta mais a nossa casa do que Enzo.

Bruno: Por que? É chato me ver todos os dias aqui?

Manu: É sim, péssimo você não imagina como. — falei baixo, minha voz ficou rouca quase não saiu.

Bruno: Ah linda. — ele disse com aquela voz rouca e levou uma mão até meu rosto — Não fala assim, não é tão ruim me ver todos os dias.

Não pude responder, ele era um desgraçado... um desgraçado bem gostoso que fazia uma umidade em mim que nunca havia acontecido antes, fechei meus olhos quando a mão dele encostou mais ainda em minha pele. Ele foi se aproximando devagar, sem tirar a mão do meu rosto ele levou a outra até a minha cintura e me puxou para perto, pude sentir sua ereção na hora que encostei meu corpo no seu.

Bruno: Não se faça de difícil linda, sei o quanto você me quer. — sussurrou em meu ouvido.

Manu: Se eu fosse você não teria tanta certeza. — falei baixo e ele soltou uma risada linda.

Bruno: Prova então, saia de perto de mim agora. — falou num tom firme e senti minhas pernas bambear — Sei que não vai conseguir.

Sua boca já estava grudada na minha quando o beijei sem pensar duas vezes, ele mexia com um lado meu que não conhecia e nem tinha controle. Fiquei nas pontas dos pés quando ele me prensou contra a parede fazendo com que sentisse cada parte do seu corpo em mim, seu beijo era quente, ele era quente quando estava assim perto de mim, nosso beijo parou, pensei que iria parar por aqui mas não, sua boca foi em direção ao meu pescoço e soltei um suspiro alto, porra Bruno. Ele levantou uma perna minha até sua cintura e fiz sem hesitar minha toalha caiu e ele abriu os olhos para me olhar, aqueles olhos negros percorreu pelo meu corpo quase nu, ele voltou a me olhar e deu um sorriso safado voltamos a nos beijar e naquele momento já estava fora de mim, toquei em seu corpo como nunca tinha feito antes, desci minha mão pela tuas costas nua e subia lentamente sentindo ele arrepiado me fez sorrir.

Quando seus dedos desceram pela minha cintura até meu ponto fraco minha respiração ficou mais forte, ofegante, fechei meus olhos bem forte quando ele encostou na minha buceta e deslizou seus dedos, mordi os lábios não queria gemer e mostrar o quão sensível eu era ali. Bruno tentou penetrar um dedo e resmunguei de dor nunca fui tocada antes, era gostoso mas dolorido, seu olhar foi de encontro ao meu na mesma hora, sua expressão mudou de um Bruno safado para um Bruno sério.

Manu: O que foi? O que fiz de errado?

Bruno: Merda linda! — ele se afastou e passou a mão entre seus cabelos que estavam úmidos.

Manu: O que foi? — perguntei de novo insistindo.

Bruno: Você é... — fez uma pausa e continuou me olhando — Você é virgem?

Manu: Sim, eu sou. — balancei a cabeça afirmando e senti meu rosto corar.

Bruno: Não precisa ter vergonha linda. — ele se aproximou novamente e tocou meu rosto — Você iria deixar eu.. eu ir até o final?

Manu: Não sei, talvez..

Bruno: Por favor não faça isso Manu, não faça! — continuou próximo, olhou para a minha boca e desviou para os meus olhos.

Manu: Porque não deveria? Já tenho 20 anos sei bem o que posso ou não Bruno.

Bruno: Não é certo, não comigo.

Ele se afastou e voltou para o quarto de hospedes, fiquei ali mais alguns segundos sem entender o que acabou de acontecer. Será que fiz algo de errado? Porra Manu, você é inexperiente ele tem tantas aos pés dele, pra que vai querer uma virgem? Peguei a toalha que estava no chão e corri para o meu quarto com lágrimas nos olhos, coloquei uma música baixa e respirei fundo precisava afastar aquele pensamento maldito de Bruno me tocando. Coloquei o vestido e o salto, quando estava terminando de maquiar minha mãe ligou perguntando aonde eu estava, avisei que estava saindo de casa para ela não perturbar ainda mais. Peguei minha bolsa, celular e desci as escadas quando cheguei na sala pude sentir cheiro de perfume de Bruno e ele sentado no sofá, levantou assim que me viu.

Manu: Você tem a chave né? To indo já.

Bruno: Tenho claro. — ficamos em silencio por alguns segundos — Linda, desculpa. Desculpa por isso.

Manu: Estou atrasada Bruno, se é que você me entende, preciso realmente ir.

Bruno: Já estou saindo também

Manu: Otimo então, até mais.

Quando passei por ele em direção a porta ouço seus passos atrás de mim, suas mãos estavam frias diferente do nosso momento no corredor da minha casa me virei e ele me olhou preocupado, mas não queria sua pena. Fiquei quieta mais alguns segundos, precisava ir mas minha vontade era de agarrar ele uma outra vez, mas não podia.

 Fiquei quieta mais alguns segundos, precisava ir mas minha vontade era de agarrar ele uma outra vez, mas não podia

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
NEM TODO ERRO É ERRADO | LIVRO 2 DA SÉRIE: CORAÇÃO DE AÇO Onde histórias criam vida. Descubra agora