56 capitulo

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MANUELA

As coisas iam passando na minha cabeça como se fosse um filme, a voz de JP falando diversas coisas ruins ficavam repassando sem parar. Quando finalmente consegui abrir meus olhos vi paredes brancas ao meu redor, olhei para o lado onde estava o soro e meu braço com o acesso em meu braço. A enfermeira saiu do quarto e a doutora entrou, ela sorrio ao me ver acordada mas sua cara não era muito feliz.

Dra: Oi Manuela, como esta se sentido? — falou se aproximando.

Manu: Minha cabeça dói um pouco, e uma dor no pé da barriga.

Dra: Você sabia que estava grávida?

Manu: Gravida? Estava? — engoli a seco mas parecia que tinha um nó na minha garganta, as lágrimas não paravam de descer e ela ficou bem perto de mim.

Dra: Calma Manu, você estava grávida de 2 meses e por conta das drogas que você tomou...

Manu: Não tomei, não foi eu que quis tomar, colocaram n minha bebida. — falei entre soluços.

Dra: Ei tudo bem, calma, vai ficar tudo bem tá? Tem pessoas da sua família lá fora, você quer ver?

Manu: Se for o Enzo sim, só ele.

Ela se retirou e enterrei meu rosto em minhas mãos e chorei, senti uma dor no meu peito tão grande. Queria a minha mãe ali, matei meu bebe, no fundo sabia que nada estava normal e que tinha algo ali mas não queria acreditar. Enzo entrou afastando meu pensamento, ele estava com os olhos vermelhos e uma lágrima escapou quando ele se aproximou de mim e nossos olhares se encontraram.

Enzo: Ei calma. — falou depois de que sentou e me abraçou forte.

Manu: Porque tanta maldade mano? O que fiz pra eles?

Enzo: Não foi você, não foi culpa sua.

Manu: Era uma criança Enzo, não é justo.

Enzo: Vai ficar tudo bem, nós vamos superar juntos mana.

Ele beijou o topo da minha cabeça, ficamos assim por um bom tempo, nos braços do meu irmão. Acabei dormindo mais por conta de todos os medicamentos, dormi para não senti mais dor ainda, Bruno queria me ver, mas eu ainda não estava preparada, não agora.

Tinha acabado de tomar banho e voltei para a cama, precisava ficar só mais um dia aqui em observação. Pedi para Enzo não contar para os meus pais, não queria eles preocupado comigo pois tinham tanta coisa em BH que não podia ficar sem eles. Bateram na porta e respirei fundo mas era Isa, ela sorrio ao ver que eu estava acordada e entrou, seu longo abraço me deixou confortada.

Isa: Como você está Manu?

Manu: Acho que bem. — sorri triste.

Isa: Pode conversar comigo, estou aqui, você sabe né?

Manu: Claro Isa, o Enzo me contou de vocês e eu estou tão feliz. — segurou minha mão e apertou.

Isa: Agora somos da família literalmente. O Bruno...

Manu: Por favor não Isa..

Isa: Ele não está bem Manu, ele está triste e...

Manu: Ele fez aquilo com outra menina Isa, ele fez isso com a irmã do JP e eles me usaram pra fazer o mesmo.

Isa: Manu, ele era outro Bruno. Você despertou um lado nele que nunca ninguém viu, você tem noção Manu? Você faz bem pra ele. Não sei mais o que fazer.

Manu: E eu Isa? Acabei de perder um bebe, não sei se consigo.

Isa: Tenta? Por favor, ele precisa te ver e falar com você.

Manu: Tudo bem, você pode chamar ele.

Ela saiu e encostei a cabeça na cama, respirei fundo e fechei meus olhos, minhas mãos estavam suando tanto que parecia a primeira vez que encontrava com Bruno. Eu não estava com raiva dele agora, mas sim com ele antes raiva de pensar que ele já fez esse tipo de coisas antes, a porta abriu e afastou meus pensamentos.

Bruno: Linda... — ele falou assim que me viu, nossos olhares se encontrou rápido demais e senti meu corpo estremecer, não consegui falar por nada ele apenas me abraçou e fiquei em seus braços.

 — ele falou assim que me viu, nossos olhares se encontrou rápido demais e senti meu corpo estremecer, não consegui falar por nada ele apenas me abraçou e fiquei em seus braços

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NEM TODO ERRO É ERRADO | LIVRO 2 DA SÉRIE: CORAÇÃO DE AÇO Onde histórias criam vida. Descubra agora