Correta, andava sempre na linha e nunca passava dos limites em nada, tudo corria bem. Ela pensava que nada poderia mudar seu jeito de pensar, principalmente suas atitudes até conhecer o maior erro de sua vida, o seu oposto, uma pessoa totalmente dif...
Manu era maravilhosa, era a melhor parte de mim. Só ela tinha um homem que nem eu mesmo pensava que poderia existir. Ela saiu da minha sala rapidamente com as bochechas corada, sei que desperto nela um lado que ela também nunca achou que existiria. Chamei a faxineira e pedi para retirar aquela cesta e distribuir o que tinha dentro entre eles, pelo menos não iria para o lixo. Passei o dia todo focado, tive reunião e terminei algumas coisas que estavam pendentes, olhei no relógio e já marcava 16h da tarde então saí para tomar um café. Manu ficou um pouco bolada porque não fui almoçar com ela mais era por uma boa causa, iria sequestrar ela mais cedo e sair para jantar. Saí da minha sala e caminhei até a dela, Junior um estagiário novo estava em pé na mesa dela, ela sorria mais seus olhos não brilhava igual brilhavam pra mim.
Bruno: Atrapalho? — me aproximei e ela sorrio mais ainda ao me ver.
Junior: Cla, claro que não Srº Bruno. — falou gaguejando e Manu não tirou os olhos de mim.
Bruno: Linda, vamos. — ela me fuzilou com o olhar e Junior se retirou rapidamente.
Manu: O que foi isso Bruno? — ela perguntou levantando e saindo da sala dos associados.
Bruno: Pra esse otário vê que você tem dono.
Manu: Não sou cachorra pra ter dono, e estamos em um local de trabalho. Você não pode simplesmente agir assim na frente das pessoas. — falou com toda educação e por um momento me arrependi.
Bruno: Não é isso Manu, é que...
Manu: Aqui você é o meu chefe Bruno. — ela se impôs e eu sorri por isso.
Bruno: Meu Deus, você séria me deixa muito excitado.
Manu: Bruno. — me repreendeu e vi o sorriso formando em seu rosto.
Bruno: Então, vamos?
Manu: Vou ficar até mais tarde, tenho muita coisa pendente ainda.
Bruno: Ah não. — resmunguei e ela revirou os olhos.
Manu: Você é o dono aqui e hoje é o seu aniversário, vai aproveitar. — ela falou sorrindo.
Bruno: Sem você não tem graça linda.
Manu: Mas você precisa Bruno, anda. Te ligo assim que sair.
Bruno: Tá bom, um beijo pode?
Manu: Tá maluco?
Bruno: Estou brincando linda. — acariciei seus cabelos e ela ficou intacta, essa mulher me deixa maluco.
Saí da empresa, peguei meu carro e acelerei pra casa. Cheguei e não tinha ninguém, fui direto para o meu quarto e tomei um banho demorado, enrolei a toalha na cintura e saí do banheiro. Meu celular tocou e era Leandro, ele iria querer uma resenha sabia, nunca passei um aniversário em bom estado.
IDL L: E ai aniversariante, cadê tu? B: em casa irmão L: bora no juju beber umas B: estou esperando a Manu sair do escritório L: ah não seu porra, to passando aí se arruma vai. B: vai me arrastar né –pensei dela falando que hoje era meu dia e precisava comemorar, então acho que não tem problema, só um drink com o Leandro-. Beleza, to colocando uma roupa. L: mais uns 15 to aí. FDL
Coloquei uma calça e uma camisa social, um sapatenis e me perfumei, peguei a chave do carro e minha carteira, o celular já estava na mão e desci. Não demorou para chegar uma mensagem de Leandro, tranquei a casa e saí.
Leandro: Vamos comigo de carro.
Bruno: Vai dá ruim fi, conheço você não é de hoje Leandrinho.
Leandro: Tá apaixonado mesmo, puta merda.
Ele riu e acelerou na frente, entrei no carro e era 18h10 dava tempo de tomar uma e depois buscava Manu na faculdade que era muito provável que ela fosse hoje. Chegamos no bar do Juarez e a galera estava lá reunida olhei para Leandro e percebi que ele ficou meio assim.
Leandro: Não não chamei geral, só o Enzo e...
Bruno: Tá de boa, só não quero ver a cara da Mariana.
Entramos e falei com geral menos com JP não suportava olhar naquela cara de otário dele. Sentamos e começamos a tomar nosso bom e velho wisk, a risada com Leandro era garantida ele era um babaca real e eu me divertia com isso, Enzo chegou, pra minha surpresa ele foi.
Enzo: Parabéns seu trouxa. — falou ele me cumprimentando e ri.
Bruno: É nóixxx cunhado.
Enzo: Vai a merda Bruno. — ele fez uma careta e rimos.
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