13 capitulo

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BRUNO

Esses últimos meses em que passei ficando escondido com Manu foi algo especial, não queria que ninguém soubesse, sabia muito bem a maldade de cada um ali. Dirigi até o condomínio sem ela dizer nada, estacionei na frente e ela tirou o cinto observei cada gesto daquela mulher, segurou a bolsa em seu colo e ajeitou no ombro.

Manu: Bom, então tchau. — ela deu um sorriso triste.

Bruno: O que foi?

Manu: Nada, porque?

Bruno: Parece que está triste.

Manu: Não é nada. — ela sorrio outra vez e forçou um pouco mais.

Bruno: Tem certeza? — levei minha mão até seu rosto e ela fechou os olhos rapidamente assim que minha mão encostou sua pele — Tem certeza? — perguntei mais uma vez baixinho.

Manu: Uhum.

Foi a única coisa que conseguiu responder antes da minha boca invadir a sua, em poucos minutos Manu estava em meu colo encima do banco, ela era tão pequena perto de mim, segurei com as duas mãos em sua cintura enquanto sua língua explorava cada canto da minha boca, entrelacei uma mão em seu cabelo e ela soltou um gemido baixinho eu já estava ereto, agora que percebi que fazia 4 meses que não transava com ninguém desde quando nossos beijos ficaram constantes, já tentei avançar o sinal antes mas Manu sempre recuava e eu sempre respeitei mas hoje não, hoje ela era quem queria. Suas duas mãos deslizaram e subiram por debaixo da minha camisa, suas unhas cravaram em mim sem me machucar quando apertei sua bunda com força, o beijo de Manu era quente, estava um puta frio lá fora e ela ainda conseguia ser quente. Uma luz forte atrás fez ela pular rapidamente do meu colo até o banco, sua respiração estava rápida e a minha também.

Bruno: É o Enzo. — olhei pra ela que corou na hora.

Manu: Bom, então é melhor eu ir. — ela sorriu ainda vermelha.

Bruno: Vem cá. — falei e puxei o rosto dela para mim.

Manu olhava em meus olhos, amava isso nela o jeito em que ela me encarava. Ajeitei o seu cabelo e limpei o batom que estava borrado e ela fez o mesmo comigo, rimos juntos quando Enzo bateu duas vezes no vidro do meu lado. Abri e o mesmo fitou nós dois com aquele olhar puto da vida que eu já conhecia, prendi o riso e Manu também estava bem séria.

Manu: Obrigada pela carona Bruno, da próxima vou ir dirigindo uma porsche porque né, é muito ruim passar frio.

Bruno: Boa linda. — ri alto e ela me comeu com os olhos por chamar ela de linda.

Manu entrou rapidamente, assim que ouvi a porta se fechando engoli a seco quando sabia que Enzo iria falar alguma merda pra mim.

Enzo: Não adianta falar, sei o que estava acontecendo aqui. — ele segurou no carro e apertou.

Bruno: Nada demais mano, você sabe.

Enzo: Sei de porra nenhuma Bruno, ela é minha irmã. Você sabe né?

Bruno: Claro que sei Enzo! — balancei a cabeça — Fica tranquilo, está tudo sob controle.

Enzo: Agora some pra resenha na Nic que daqui a pouco estou lá.

Bruno: A gente se vê então. — acenei com a cabeça e saí de lá.

 — acenei com a cabeça e saí de lá

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NEM TODO ERRO É ERRADO | LIVRO 2 DA SÉRIE: CORAÇÃO DE AÇO Onde histórias criam vida. Descubra agora