Cap. 28 Pov Stéfani

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- Mais uma Sté. Rebekah diz caminhado até mim com um buquê de flores e um bilhete na mão. - Não vai mesmo falar comigo?. Leu o bilhete e riu. - Aí Stéfani sério, ela está desesperada. Me entregou o buquê.

- Eu tô machucado bekah, sinceramente eu quero muito perdoa-la, mas.... Como eu posso perdoa-la se ela só me manda flores?. Pergunto mostrando o buquê. - Eu nem gosto de flores. Deixei em cima do criado mudo.

- Olha, se você não quiser a Mirella, eu quero. Olhei para ela de cara fechada. - Calma, estou brincando, ela é minha chefe mesmo que não esteja indo para a empresa.

- Ela não está indo a empresa?. Perguntei e ela negou.

- Ela está mal também Stéfani, ela ainda não veio atrás de você, porque está provavelmente com medo que você expulse ela. Neguei.

- Você precisa ver, precisava ver como Katherine veio falar comigo, porra, Mirella me conheceu naquela boate, fazendo o que sempre faço, ela não tem o direito de querer mudar isso, ela tentou me comprar, quanto eu valho?. Rebekah suspirou.

- Você não está a venda. Assenti.

- Exatamente, eu não estou a venda, não sou uma virgem igual aquele filme de ação que a gente sempre assistia.

- Busca implacável.

- É sei lá, não sou como aquela garota, e olha que ela foi vendida para aquele magnata sem nem saber o que estava acontecendo. Suspirei. - Mirella fez merda, ela quer consertar ? Ótimo, que conserte da forma que deve ser consertada.

- E que forma é a correta?. Perguntou lambendo os dedos sujos de salgadinho.

- Não quero flores, nem sangue, nem desculpas esfarrapadas, quero que ela venha até mim como a Mirella e não a mulher imponente que ela demonstra ser. Me levantei e senti uma tontura imediata me fazendo sentar. - Aí merda. Levo a mão até a cabeça.

- Tontura?. Assenti. - Tem se alimentado direito?.

- Não, os ensaios não deixam, tomo uma garrafa por dia, e você sabe que não é o suficiente. Suspirei e ela respirou fundo.

- Precisa se alimentar melhor, não quero que vá parar no hospital novamente. Assenti e me levantei devagar e caminhando até o balcão.

- Eu deixo uma garrafa espalhada em cada cômodo da casa, você sabe como sou. Ela assentiu.

Bebi o sangue da garrafinha e olhei Rebekah que fitava o teto entediada.

- Quer ir para algum lugar?. Perguntei e ela negou.

- Preciso ir na casa de uma amiga, ela vai me ajudar com a faculdade. Assenti. - Tchau Teté. Ela se levantou e veio me abraçar.

- Tchau Bekah, obrigada por ter vindo. Lhe apertei no abraço e ela sorriu.

- Se cuida. Bagubdou meus cabelos e saiu.

Bebi mais um pouco de sangue e resolvi tomar uma banho.

[ ••• ]

Desci as escadas enrolando meu cabelo para fazer um coque e fui direto para a porta já que a campanhia tocava insistentemente, quando abri era Augusta.

- Oi querida. Diz sorrindo terna.

- Oi Augusta, a senhora quer entrar ?. Perguntei dando passagem e ela entrou rapidamente.

Sentamos no sofá, ela no maior e eu no menor, cruzo minhas pernas a encarando.

- Presumo que saiba o que vim fazer aqui. Ela começou olhando para o chão.

- Falar de Mirella. Sou direta e ela assente. Olha Augusta.....

- Escute filha. Diz me olhando e eu reprimo os lábios. - Eu sei o quanto gosta da Mirella e ela não é diferente em questão a você. Assenti. - Mirella está no poço, eu sei que você a mordeu, ela já me contou tudo e essa história já virou passado, conheço tiro sobre vampiros, a mãe de Kol era uma, cuidei de Kol até os doze anos.

- Oh, mesmo? E onde está a mãe dele?. Pergunto curiosa.

- Só ele pode te responder isso. Assenti. - Como eu estava dizendo, conheço tudo sobre vampiros, sei que os olhos marrons são tristeza e preto medo. Assenti. - Mirella está com os olhos intercalados nessa cor, não quero dizer que hora ficam pretos e outra marrons, quero dizer que o seu olho está preto e a íris um marrom forte. Franzi o cenho. - Significa que ela perdeu completamente o controle dos olhos, ela está com medo de perder você e triste pelo que fez.

- Eu....

- Você pode ajudar, gostaria que fosse ver Mirella, ela não está se alimentando, só levanta da cama para tomar banho ou para beber e passar o dia inteiro tentando vomitar, você sabe o quanto é difícil vomitar no caso de vocês. Assenti. - Mirella está querendo se matar, está prestes a entrar em depressão, ela precisa de você. Passo as mãos no cabelo. - Stéfani, eu sei que Mirella errou, ela me conta tudo, não escondeu nenhum detalhe. Assenti. - Mas você precisa perdoa-la, vocês precisam conversar, ela precisa de você, ela virou dependente de você. Olhei para ela que enxugava as lágrimas com a toalhinha que estava em sua mão. - Por favor filha, eu não aguento mais ver Mirella afundando. Suspirei.

- Tudo bem Augusta, irei fazer isso pelo bem de nos duas, eu também não estou bem e..... não pensei que ela estivesse tão mal. Disse baixo e ela se levantou.

- Então te esperarei lá, por favor apareça. Assenti e levantei. - Não precisa me levar.

- Eu faço questão, é bom que a senhora volta. Falei sorrindo e ela sorriu terna.

Depois que Dona Augusta foi embora, sentei no sofá com as pernas cruzadas como um índio e joguei a cabeça para trás encostando no encosto do sofá. Eu não sabia que Mirella estava tão ruim, mas sabia que ela precisava da minha ajuda, e eu preciso muito ajudá-la e conversar com ela também, dizer coisas que precisam ser ditas. Peguei meu celular e procurei o chat de Elena.

- Me cobre essa noite? Por favorzinho, tenho um assunto sério para tratar, pode dizer a Katherine que é de família, ela entenderá. Teté

Me levantei imediatamente e corri para o quarto, precisava estar bem vestida, Mirella gosta disso, apesar de que eu tenho certeza que ela não irá notar.

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