Cap. 32 Pov Stéfani/Mirella

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STÉFANI

Depois do maravilhoso orgasmo que Mirella havia me dado, entramos na banheira que estava com a água na temperatura um tanto quente. Ela me abraçou por trás e entrelaçou nossos dedos.

- Sabe o que eu estava pensando?. Perguntei deitando a cabeça em seu ombro.

- Hum. Disse fitando o quadro que havia ali no banheiro.

- Que devíamos convidar sua amiga. Ela me olhou.

- Que amiga?. Me sentei.

- Você tem mais? Me refiro a Pocah. Ela arqueou as sobrancelhas.

- Ah, mas pra que?. Me puxou de volta para ela mas continuei de frente.

- Ah, sei lá, ela é sua amiga, devia contra para ela o que está acontecendo. Ela me encarou e depois franziu a testa fazendo um bico e pensando.

- É, posso cogitar essa idéia, agora vem aqui. Me puxou novamente e eu sentei no seu colo. - A idéia de transar na banheira ainda tá de pé?. Mordeu o lábio.

- Claro que está. Abracei seu pescoço com o braço esquerdo e com a direita tateei  seu corpo até chegar no seu membro que já estava ereto.

Mordi o lábio e o posicionei na minha entrada, sentando devagar nele e rebolando até estar com ele completamente dentro de mim.

- Você é uma delícia. Mirella disse apertando minha cintura.

- Olha só quem fala. Me inclinei mordendo seu pescoço. - Agora me fode. Sussurrei arrastado no seu ouvido.

Mirella soltou um gemido e empurrou seu quadril pra cima fazendo um pouco de água pular para fora da banheira. Começou com um vai e Vem lento, mas depois ela intensificou.

Suas estocadas eram fundas e firmes, me fazendo revirar os olhos e quase me engasgar com os gemidos que queriam sair da minha garganta. Abracei seu pescoço e comecei a quicar no seu colo, ajudando com os movimentos.

Os braços de Mirella abraçaram minha cintura com força me forçando a ficar um tempo parada. Ela soltou os braços e apertou as mãos em minha cintura fazendo-me rebolar, ela estava ditando a forma que ela gostava e eu gostava ainda mais.

Tomei Deus lábios em um beijo caloroso e continuei rebolando devagar no seu colo, sentindo seu pau pulsar dentro de mim. Meu centro pulsava junto, meu ventre se contraia, nossos orgasmos não demorariam a chegar.

Com mais algumas estocadas, gemidos altos meu e de Mirella, atingimos o ápice juntas. Apoiei minha cabeça em seu ombro, ofegando, tentando recuperar minha respiração que eu havia perdido no meio da nossa foda.

- Eu preciso ir. Falei olhando para ela. - Elena e eu....

- Ah não Stéfani. Abraçou minha cintura. - Fica comigo. Fez beicinho.

- Eu não posso de verdade, eu vou rapidinho, juro, ok? Eu volto. Ela fez uma carinha triste. - Eu não vou embora, a gente só vai no shopping.

- Por que ela não pode ir sozinha?.

- Porque ela é minha amiga, ela me convidou para ir com ela, deixa eu ir. Tentei soltar seus braços da minha cintura.

- Tudo bem. Soltou e eu me ergui fazendo-a gemer por ainda estar dentro de mim.

- Eu te amo. Deixei um beijo em seus lábios e estiquei o braço para pegar o roupão quando senti o lado direito da minha bunda arder.

- Te amo, gostosa. Mirella disse e eu serrei os olhos me cobrindo.

- Cachorra!. Resmunguei saindo do banheiro.

MIRELLA

- Mii?. Ouvi a voz da minha irmã e pulei da cama correndo para a porta e abri a mesma.

- Meu amor!. Gritei me agachado epegando-a no colo. - Você está linda. Falei babando enquanto saía do quarto.

- Gostou? Freya comprou esse vestido para você ver Mi. Ela disse sorrindo.

- Eu achei muito lindo. Beijei sua bochecha e desci as escadas encontrando meu pai, minha mãe e Kol.

- Olá querida. Minha mãe disse sorrindo.

- Oi mamá, oi papá. Falei dando beijos neles. - E aí Kol. Fiz um hi-five e abracei ele. - O que trás vocês aqui?. Perguntei sorrindo.

- Nós viemos fazer uma festa. Kol diz e eu franzo a testa.

- Ué, festa?. Qual a ocasião?. Segurei Freya que estava abraçando minha perna.

- Eles se entreolharam confusos me deixando mais confusa ainda.

- Mirella, amanhã é o seu aniversário. Franzi ainda mais a testa.

- Mamá, pare com isso, estamos em dezembro. Falei confusa.

Kol pegou o celular e mostrou que era dois de março. Franzi a testa e olhei para Kol, depois minha mãe e meu pai.

- Mas como eu esqueci do meu próprio aniversário?. Pergunto incrédula.

- Você tem se preocupado muito com Stéfani, não podemos dizer que foi coisas da empresa porque eu que estou cuidando por você. Kol disse e enfiou as mãos no bolso. - Vamos fazer uma festa apenas para familiares. Assenti.

- Amanhã é o aniversário da Mi. Freya gritou pulando ao meu lado. - Você vai ganhar muitos presentes Mi?. Me agachei.

- Não sei baixinha, você vai me dar algum presente?. Perguntei sorrindo e ela abraçou meu pescoço.

- Vou, mas vai ser surpresa, Freya não vai dizer. Disse sorrindo.

- Tudo bem então. Toquei a ponta do seu nariz e sorri.

Meus pais e Kol decidiram dar um pulo na piscina, eu fiquei apenas sentada em uma das cadeiras, encarando meu celular, ligando e mandando mensagens para Stéfani incansavelmente, mas ela não me retornava.

- Mirella, solta esse celular e Vem se distrair filha. Meu pai disse.

- Desculpa pai, eu não estou me sentindo muito bem. Falei suspirando.

Eles se entreolharam e eu me levantei deixando -os sozinhos. Entrei direto na sala de música abrindo o suporte do piano e me sentei ali.

Eu não queria estar pensando nas coisas que me vinham a cabeça, eu estava começando a ficar paranóica. Já estava começando a achar que Stéfani não queria nada comigo além de sexo.

Depois que transamos ela saiu de uma forma muito estranha, tudo bem, pode ser coisa da minha cabeça, como também pode não ser.

- Isso é saudade ou insegurança?. Ouvi a voz de Kol é ergui a cabeça para olha-lo.

- Os dois. Apoiei a cabeça no braço voltando a teclar.

- Sabe Mirella, eu passei muito tempo com Stéfani e uma coisa que eu sei sobre ela é que ela não é interesseira e muito menos mentirosa ou falsa. Olhei para ele. - Essa sua insegurança só vai ferrar com a sua cabeça. Stéfani te ama. Suspirei.

- Eu tenho medo. Murmurei.

- Medo do que?.

- De tudo acontecer de novo ok? Eu estou com medo de acontecer de novo!. Gritei e ele me encarou.

- Não vai acontecer. Disse baixinho.

- Você disse isso da última vez. Me levantei. - E aconteceu. Passei por ele que segurou meu braço.

- Você não acredita na mudança? Olhei para ele.

- Não das pessoas. Puxei meu braço e saí dali deixando -o sozinho e subindo as escadas para o meu quarto.

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