Acordei suando e extremamente assustada, olhei em volta do quarto e procurei vestígios de que tudo fosse um sonho, mas ao olhar para meus braços vi que aquilo não era sonho, meus braços tinham marcas de suas unhas, cortes profundos, como se ela quisesse passar a imagem de que eu era sua, apenas sua.
Levantei para fazer minha higiene matinal e parei de frente ao espelho, chupões se espalhavam do meu pescoço até o vale entre meus seios.
Meus lábios estavam roxos, provavelmente por conta do nosso beijo selvagem. Meu pau não tinha vida e eu aposto que ele estava morto agora.
O sexo que Stéfani e eu fizemos ontem passou de selvagem, acho que aquilo era algum tipo de masoquismo insaciável, ela queria que eu literalmente entrasse dentro dela, o que ela queria? Que eu enfiasse meus pés dentro dela?.
Depois que terminei minha higiene matinal, caminhei para fora do meu quarto em direção a cozinha que ficava no mesmo andar. Encontrei Augusta terminando os toques finais do que parecia ser meu café-da-manhã.
- Bom dia mãe. Falei sorrindo enquanto apertava o nó do robe avermelhado.
- Querida, vocês usaram proteção?. Franzi a testa. - Ouvi muitos gemidos ontem a noite mesmo não querendo e além do mais, você está repleta de chupões.
- Eu amo sua sinceridade pela manhã mãe, é revigorante. Falei sorrindo e ela levou a mão até o peito sorrindo terna. - Sim, usamos camisinha. Menti, ela era sempre cuidadosa, mas se eu contasse que Stéfani não poderia ter filhos, seria um desastre, ainda mais que ela gritaria que quer netos, levei a xícara até a boca.
- Seu pai veio aqui hoje. Engoli o líquido fazendo -o descer rasgando a garganta. - Disse que precisava tratar de assuntos sérios com você.
- Eu não quero ve-lo, e outro ponto importante, meu pai é Zach, não ele. Falei seca passando a geléia no pão com agressividade.
- Filha você quer um conselho?. Perguntou tocando minha mão e eu a olhei. - Por Poseidon que está sentado naquela poltrona. Apontou para a mini estátua que estava em cima do pequeno raque com velas ao lado. - Escute Pedro, eu sinto que ele está passando por uma crise, converse com ele querida. Neguei.
- Ele traiu minha mãe, minha mãe é tão cega ao ponto de não enxergar que eu estou falando a verdade? Eu só voltarei para aquela casa quando eu estiver ciente de que todas as mentiras foram postas a mesa mãe. Voltei a tomar meu café e um vento forte atingiu toda aquela área me fazendo segurar os cabelos. - Feche a janela.
- Não. Ouvi uma voz conhecida e me pus de pé imediatamente virando-me para onde veio a voz. - Bom dia Augusta. Stéfani disse olhando para a mulher que encarava-a confusa.
- Stéfani, porque você está aqui?! O sol, ele....
- Sim, mas eu precisava te ver. Neguei.
- Nos vimos ontem a noite. Augusta imediatamente saiu da área de jantar para a cozinha.
- Eu preciso te mostrar isso. Andou com pressa até mim que fiquei encurralada contra a mesa. - Meus olhos. Ela apontou para seu rosto e eu toquei em suas bochechas.
- Eles, eles estão amarelos, o que significa?. Ela fechou os olhos imediatamente e se ajoelhou aos meus pés. - Levante Stéfani, não se submeta desta forma. Ela agarrou minhas pernas com força e eu vi seu rosto molhado.
- Você não sabe o quanto isso é difícil. Disse me encarando.
- Stéfani o que significa amarelo?!. Quase gritei e ela continuou ajoelhada como se estivesse tomando coragem para falar. - Stéfani reaja!. Gritei puxando seus ombros para cima e ela fechou os olhos ficando com os lábios entre abertos.
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Sempre & Para Sempre
FanfictionQuando mais nova Mirella presenciou seu pai traindo sua mãe, desde então se tornou uma pessoa fria com sua família, a não ser com seu irmão Muryllo. Sua melhor amiga irá se casar, e desse dia em diante sua vida irá mudar!. Se apaixonar por uma st...