Capítulo 25

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Angelina Clark

Hoje era segunda feira, as coisas entre mim e o Felipe ficaram estranhas, eu estava magoada e preferi passar o dia em meio aos livros de romance que gosto de ler, e juntos só fizemos nossas refeições.

Eu estava começando o almoço quando a campainha tocou, abro a porta e encaro Amarilis parada ali.

— oi, tá tudo bem?

— oi menina, tá sim e você ?

— tô bem, mas o Felipe ainda não chegou pro almoço

Ela morde o canto dos lábios — na verdade eu estava morrendo de vontade de comer uma comida caseira, não aguento mais comida de restaurante e eu não sei cozinhar – ela choraminga — pensei que poderia almoçar com vocês, Fefo deve ter cozinheira

Suspiro — pode entrar, mas aqui não tem cozinheira, sou eu quem cozinho, se não se importar

Ela vai entrando — claro que não, você tem cara de que cozinha muito bem

— vou pra cozinha e você pode ficar a vontade

— vou ficar com você, bom a gente bater um papo, se conhecer, afinal vamos ter que conviver bastante por conta das crianças

Confirmo caminhando até a cozinha e ela vem junto.

— você já sabe o que é o seu bebê ? – pergunta

— não, mas acho que vai ser uma menininha – digo sorrindo — você já sabe o seu ?

— não deixei pra ver junto com o Fefo, mas acho que vai ser um menino, ele vai ficar radiante se for, ele sempre sonhou em ter um menino, ele me dizia sempre quando éramos noivos

— se for um menino mesmo ele vai ficar feliz, depois que nascer você pretende ficar na cidade ?

— não quero separar o Fefo do nosso bebê sabe, então vou procurar trabalhos por aqui, eu não tenho mais ninguém, vou precisar muito dele, você tem alguém pra te ajudar?

Confirmo — minha melhor amiga e o Sant que também é muito meu amigo

— irmão do Fefo? – confirmo — aí que saudade dele nós éramos muito próximos também, aposto que ele vai amar ser padrinho do meu filho – ela diz animada

Engulo seco, nunca fiz o estilo ciumenta, mas Amarilis parece estar querendo retomar a vida que tinha antes de ir, e sendo bem sincera, não olhando pro lado da insegurança, mas se fosse uma disputa, ela com certeza ganharia, eles foram noivos, tiveram um longo relacionamento enquanto eu sou só a barriga de aluguel que se apaixonou pelo pai da criança.

— você trabalha ? – ela pergunta

Confirmo — trabalho a noite

— e você mora aqui?

Confirmo outra vez — bom não era pra mim estar morando aqui, mas o lugar onde eu morava rolou um assalto, eu acabei me machucando um pouco, Fe achou melhor que eu viesse pra cá, pra ter mais segurança

— o lugar que o Fefo arrumou pra mim é bem seguro, mas eu me sinto tão só, eu choro muito, acho que posso estar em um começo de depressão, eu queria muito ter alguém por mim sabe, as vezes eu sinto dor e eu só penso no pior lá sozinha, longe daqui – ela seca uma lágrima e suspira

— não pense tão negativo, vai ficar tudo bem, logo seu bebê nasce e não vai ter companhia melhor que ele

— é fácil falar quando se mora nessa casa maravilhosa, com o pai do seu filho com você, tento um trabalho e amigos – ela suspira — aliás essa casa era pra ser minha e do Fefo depois do casamento, eu lembro que ele escolheu cada detalhe pensando em nós e nos filhos que teríamos, olhando agora me arrependo da escolha que fiz.

Nossa conversa tomou rumos mais amenos e eu dei graças a Deus, estava quase me desfazendo em lágrimas.

A comida ficou pronta, coloquei a mesa pra nós três, e logo o Fe chegou pra almoçar.

— Amarilis, você aqui? Tá tudo bem com o bebê ?

— tá sim, eu só tava com vontade de comer comida caseira, Angel não se importou que eu ficasse pro almoço.

Ele me olha e eu confirmo, não sou ruim nunca ia deixar alguém com vontade de comer ainda mais estando grávida.

— então vamos almoçar não é ?! – Digo

Sentamos pra almoçar, o clima na mesa estava estranho, a aparência da Amarilis que tava sofrida agora tá uma aparência amena, um leve sorriso no rosto.

— eu e a Angel estávamos conversando, ela é uma graça, vamos nos dar super bem

— isso é bom, as crianças vão ser irmãos, Angel é minha namorada, vão sempre estar convivendo, uma boa convivência é ótima para as crianças

— sim eu concordo, aliás Angelina sua comida é maravilhosa

— obrigada – murmuro

O silêncio reinou na mesa, logo o Felipe teve que voltar ao trabalho e graças a Deus a Amarilis foi com ele, eu acho que não aguentaria ela aqui o dia todo.

***

Estava tomando um banho pra relaxar, hoje estava calor demais, é um banho sempre é bom.

— ei posso me juntar a você ? – Felipe diz parado na porta do banheiro, maldita hora que esqueci de fechá-la

— pode sim – me julguem eu deixo, mas só consigo pensar no corpo do Felipe em baixo desse chuveiro

Ele tira toda sua roupa quase que correndo e se junta a mim no box.

— queria me desculpar pelo almoço, eu não sabia que ela ia aparecer aqui

— você não tem culpa, ela é responsável pelos próprios atos, nunca te culparia por isso

— vou falar com ela depois, pra ela não invadir seu espaço, aqui e sua casa também – ele diz e me puxa pros seus braços beijando minha testa

Ficamos por um tempo assim abraçados, eu estava com saudade do Felipe assim comigo.

— estou com saudade de você meu anjo, de dormir com você, da nossa convivência gostosa – ele sussurra

— eu também

Ele sai comigo do jato do chuveiro e beija meus lábios com vontade, era um beijo quase que desesperado, tinha saudade nele.

Minhas mãos descem pelo abdômen do Felipe até chegar no seu pau onde eu desço e subo a mão lentamente, fazendo com que ele arfe na minha boca.

Afasto beijando seu pescoço, sem parar com o carinho que minha mão faz nele, e o empurro encostando na parede, enquanto sigo com os beijos pra onde eu quero.

Já ajoelhada, passo a língua por todo seu pau antes de colocá-lo todo da boca fazendo o Felipe gemer, suas mãos vão pro meu cabelo puxando de leve, enquanto eu continuo com minha boca chupando o máximo que eu posso.

Ele não deixa que isso dure muito já que me puxa pra cima, me empurrando contra a parede de leve, eu sei o que ele quer então empino minha bunda sentindo um tapa estalado nela me fazendo gemer.

Seus dedos brincam com meu clitoris — tão deliciosamente molhada pra mim meu anjo – sussurra no meu ouvido

Não demora pra que eu o sinta, me penetrando de uma forma lenta mas bem gostosa, sua mão passa pela minha cintura encontrando meu clitoris onde ele massageia me fazendo gemer.

Nós ficamos nesse mesmo ritmo lento e gostoso até que eu não aguentasse e gozasse e ele veio logo em seguida.

Me viro abraçando ele que beija meus lábios com carinho.

Tomamos nosso banho, depois fomos pra cama, deitar um pouco juntos, ele ficou fazendo um carinho gostoso na minhas costas e eu acabei cochilando.

Acordei com ele me chamando pra jantar, então me arrumei, jantei e fomos pra boate, já que eu tinha que trabalhar hoje.

Barriga de AluguelOnde histórias criam vida. Descubra agora