20° CAPÍTULO.

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S/N NARRANDO.

Hoje o dia foi bom e ao mesmo tempo estranho. Parece que quanto mais eu tento me afastar do Vinnie, mais ele se aproxima.
Ele tava tão carinhoso hoje, me abraçava a todo momento, e se convidou para vir aqui. Fui boba e não consegui dizer não.
Depois da sorveteria, vim pra casa com o Breno, e passamos toda a tarde conversando. Ele virou uma pessoa muito especial e um grande amigo. Meu pai passou aqui a tarde para pegar um documento e o conheceu. Depois expliquei a ele que nossa relação não é a melhor de todas. Quando era uma seis da tarde, Breno foi embora. Aproveitei para tomar um banho, antes que o Vinnie chegasse.
Coloquei um short jeans e uma blusinha rosa. Meu cabelo tava solto e fiquei de chinelo mesmo.
Às sete mais ou menos, ouço alguém batendo na porta e grito " entra ".
A porta se abre e aquele Deus grego passa por ela, a fechando em seguida.

Vinnie: Oi minha gatinha. - fala e vem para cima de mim, eu estava deitada na cama e ele deitou por cima.
S/N: Hm, minha é? - não deveria, mas gostei disso.
Vinnie: Uhum. - resmunga enquanto me dá um beijo na bochecha, e levanta, se sentando ao meu lado. - seu amigo já foi é?
S/N: É impressão minha, ou você tá com ciúmes? - falo e me sento também, cruzando as pernas.
Vinnie: Por que estaria? - fala e se aproxima um pouco, colocando sua mãe esquerda na minha coxa.
S/N: Justamente, não tem motivo. - falo e tento tirar sua mão, mas foi em vão.
Vinnie: Só não gostei de ver vocês dois juntos dessa forma. - fala enquanto começa apertar minha coxa, me fazendo arrepiar.
S/N: Ah é? - ele concorda com a cabeça. - e por que?
Vinnie: Só não gostei. - fala simples. - se eu te falar uma coisa, promete não ficar brava?
S/N: Não sei. - rio com medo do que será dito.
Vinnie: Eu tô doido pra te beijar. - travo. Não esperava ouvir isso. - vem cá vem.

Sem que eu esperasse, ele puxa meu rosto, intercalando olhares entre meus olhos e minha boca.

Vinnie: Você é tão linda. - fala passando o dedo entre meus lábios.

Agora sim, ele junta nossos lábios, de início, um selinho. Sua mão esquerda estava na minha coxa, e a direita no meu pescoço. Tomei inciativa, e entrelacei meus braços em volta do seu pescoço. Pronto, era só isso que ele precisava. Assim que fiz isso, ele me puxou com força e me colocou em seu colo. Nosso beijo começou criar forma, nossas línguas se tocavam, enquanto eu fazia carinho em seu pescoço, e ele, ao mesmo tempo que acariciava minha coxa e apertava forte, guiava minha cabeça para que nossa sintonia continuasse assim, perfeita. Ficamos talvez um três minutos nessa bolha, até que começamos a ter falta de ar, fazendo com que parassemos. Fomos parando aos poucos. Mas ainda sim, continuamos com as carícias e selinhos.

Vinnie: Eu tava doidinho pra isso aqui sabia. - fala enquanto eu encosto minha cabeça em seu ombro, e ele me agarra pela cintura.
S/N: Não vou negar que eu também. - falo e o faço rir. Levanto minha cabeça para que pudesse olhar em seus olhos. - mas você era tão frio e distante. - falo e começo fazer um cafuné nele, o vendo fechar os olhos. Acho que gostou.
Vinnie: É, eu sei. - me abraça ainda mais forte e coloca sua cabeça no meu pescoço. - me desculpa por isso.
S/N: Você já me pediu isso uma vez e não deu muito certo.
Vinnie: Agora é diferente. - levanta sua cabeça para que ficassemos frente a frente. - eu tô te curtindo. - rimos um para o outro. - e quero tentar alguma coisa.
S/N: Vai ser difícil né. - falo e saio do seu colo, sentando ao seu lado. - seu histórico não é dos melhores e sinceramente, não tô afim de passar por situações constrangedoras.
Vinnie: E não vai. - fala e se vira para mim. - vamos deixar rolar, até onde der. O que acha? - faz carinho no meu rosto.
S/N: Eu gosto da ideia. - dou um sorriso para ele que é retribuído por um selinho. - eu posso te perguntar uma coisa?
Vinnie: Claro que pode. - fala e me deita na cama, para que pudesse deitar em meu peito, me abraçando pela cintura.
S/N: Quando eu entrei na escola. - começo falar enquanto acaricio seus cabelos. - vi que você fumava. Tem algum motivo?
Vinnie: Na verdade não, quer dizer, hoje é um vício, mas comecei porque me ofereceram, falaram que era bom e eu fui na onda.
S/N: Nunca tentou parar?
Vinnie: Não.
S/N: Entendi.
Vinnie: Por que? Tem algum problema pra você? - fala e levanta a cabeça para que pudesse me ver.
S/N: Ah, não curto muito essas coisas sabe. - falo sem graça, não queria que ele pensasse que estou mandando nele.
Vinnie: Te incomoda? Eu fumar.
S/N: Ah, um pouco. Realmente não gosto disso, sem contar que é péssimo pra você.
Vinnie: Olha. - fala e se levanta, subindo em cima de mim e olhando nos meus olhos. - não posso jurar ou prometer pra você algo que não sei se consigo cumprir, mas eu quero que isso aqui dê certo, então eu posso pelo menos, prometer que eu vou tentar, isso vale?
S/N: Claro que vale. - dou um selinho nele. - já é um grande passo.

Ficamos ali naquela bolha, entre beijos, carinhos e muita conversa, até uma dez da noite, que foi o horário que ele foi embora. Ele disse que amanhã me mandaria mensagem para que marcássemos de fazer algo. Já tô ansiosa.

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A Aposta - Vinnie Hacker Onde histórias criam vida. Descubra agora