abaixa a guarda porra

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1 mês depois.

Eu estava dormindo até escutar gritos e batuques.

ACORDA PORRA - fala o policial batendo nas grades da cela

caralho - sussurro e ele continua batendo.  - acordei porra. - grito e ele para de bater

Você tem visita. - ele fala e eu desço da cama para acompanhá-lo.

De quem? - pergunto

Sem perguntas. - ele fala sério

Assim que entro em uma sala vejo uma mulher e meu pai sentados em frente a uma mesa

Pai, oque faz aqui ? - pergunto confusa. - e quem é essa mulher ? - prossigo

Senta filha. - ele fala sério mas sendo gentil comigo. 

Essa foi a mulher que mandou os caras te matar, a mulher que eu golpeie. - ele fala simples.

Se eu não tivesse matado aqueles caras eu não estava aqui. - falo seria. - ou melhor, eu poderia morrer. - falo me exaltando

Mas não morreu. - ela pela primeira vez abriu a boca.

Cala a boca vadia. - falo apontando o dedo para a cara da mesma.

Ela levanta e me encara seria.

Você tem coragem, eu admiro isso. - ela fala devagar em pé com as mãos apoiadas na mesa em frente ao seu corpo.

Bom, o assunto que venho tratar não é esse. - ela fala se sentando novamente com as pernas cruzadas e meu pai a observa.

Tenho informantes aqui dentro e sei que você é bem próxima de um garoto. - meu pai fala e a mulher toma a palavra.

O meu filho, o meu filho é o garoto que você está próxima. - ela fala e por um momento pensei que seria o matheo, ele é o único garoto que sou próxima.

Mas também não precisa ficar muito próxima não, só dá um aviso mesmo. - meu pai fala como se estivesse com ciúmes.

Eu apenas os observo calada.

Diga ao garoto que a mãe dele que vê-lo, que está com saudades e vai tirá-lo daqui, diga que ela se arrepende do tempo perdido e que está voltando atrás. - ela fala. 

Se eu vou ter que ser mensageira pelo menos me explique sua história e eu digo se vale a pena ou não falar isso para ele, e afinal... quem é ele ? - pergunto.

Você não tem escolha pequena, se você não disser isso para ele, ela vai contratar pessoas da cadeia para te matar, já falamos como seria o acordo então só presta atenção em quem é. - ele fala se referindo ao garoto.

Espera, eu conto sim. - ela fala despreocupada. 

Quando eu era bem jovem deixei o pequeno bebê com uma traficante, eu tinha comprado drogas, muitas mesmo, e usei o mesmo como garantia de pagamento. - ela fala simples e sem pressa. - depois de um tempo que meu marido morreu eu comecei a vender drogas e formar pequenas gangues, por isso hoje em dia tenho uma grande facção e quero o meu menino de volta. - ela completa.

𝙛𝙧𝙤𝙢 𝙧𝙚𝙛𝙤𝙧𝙢𝙖𝙩𝙤𝙧𝙮 𝙩𝙤 𝙡𝙞𝙛𝙚 - 𝙖𝙨𝙝𝙩𝙧𝙖𝙮 𝙚𝙪𝙥𝙝𝙤𝙧𝙞𝙖 Onde histórias criam vida. Descubra agora