capítulo 06

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Notas da autora:

Mil perdões, o que ocorreu foi que minha progenitora (mãe) foi internada na terça feira, e por fim não tive tempo e nem cabeça suficiente para ver essa história. Sem contar no trabalho e escola que estão cada vez piores.

História:


Tobirama não esperava mesmo dormir muito em sua noite de núpcias. Mas ele não pensou que a passaria no chão. Seu descanso, contudo, foi perturbado por uma razão completamente diferente. O silêncio oincomodava muito. Tudo o que ele tinha contado para Izuna era verdade. Na infância, ele dormiu em pastos ou estábulos, rodeado pelo gado peludo da França ou
pelo balido das ovelhas. Desde que ingressou na espanha, Tobirama se acostumou a dormir em um catre rodeado por seus camaradas alfas. Para ser sincero, a sensação não foi muito diferente da de dormir entre animais - sinceramente considerava a ideia que eles eram realmente bichos irracionais- certo conforto na sinfonia noturna de coçaduras e roncos grosseiros. E, embora tivesse passado muitas horas no prazer da companhia ômega, ele não estava acostumado a dormir perto de um... Abraçadinho? Nunca.

A presença de Izuna no mesmo ambiente que ele o deixou incomodado de um modo estranho. O menino era misterioso demais, silencioso demais, tentador demais. O aroma adocicado de lavanda o despertava sempre que começava a adormecer. Para ser sincero conhecia a reputação uchiha e seus cheiros violentos, e agressividade fora do normal. Mas encontrar um totalmente desarmado e com um cheiro delicado foi uma surpresa e tanto.

Assim que a primeira luz da alvorada entrou pela janela, Tobirama levantou de sua cama improvisada, afivelou o kilt na cintura e saiu do castelo, indo parar ao lado do lago, onde observou o novo dia se elevar sobre a superfície azul e espantar a neblina.

- Então, capitão. Como está se sentindo nesta bela manhã?

Tobirama deu as costas para o lago.

- O quê?

Naruto e kakashi estavam atrás dele, observando-o com um grau de interesse incomum.

Naruto apoiou o antebraço no ombro de Kakashi.

- O que você acha, sensei?

Kakashi inclinou a cabeça.

- Eu ainda não sei. Acho que é um sim.

Naruto riu.

- Eu acho que não.

Tobirama franziu o cenho.

- De que diabos vocês estão falando?

Kakashi estalou a língua.

- Irritado. Esse não é um bom sinal.

- Mas ele não parece ter descansado muito - Naruto respondeu. - Esse seria um ponto a meu favor.

Tobirama parou de tentar entender os dois. Ele não estava com paciência para o humor dos dois naquela manhã.

- Já que vocês estão acordados, nós podemos começar a trabalhar - Tobirama disse.

Depois do café da manhã, eles todos saíram a cavalo para explorar o vale. Não muito longe do lago, eles encontraram os restos de um curral em ruínas. Tempo, clima ou batalhas tinham derrubado aquelas paredes há décadas. Não adiantava querer reconstruir a estrutura, mas as pedras soltas poderiam ser usadas na construção de casas. Ele pôs a mão em uma parte da parede que lhe chegava à cintura e no mesmo instante uma pedra se soltou. Ela caiu sobre seu pé, esmagando o dedão. Tobirama a empurrou de lado e soltou um palavrão.

O Noivo Do CapitãoOnde histórias criam vida. Descubra agora