chapitre 17

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Madara se aproximou dele

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Madara se aproximou dele.

— Eu imagino que você não tenha muita experiência em comprar roupa de baile para ômegas?

Tobirama coçou o pescoço.

— Como foi que você percebeu?

Os dois estavam sentados em cadeiras no meio do ateliê de uma costureira, esperando que Izuna escolhesse seu vestido. A grande quantidade de rendas e plumas no estabelecimento provocavam urticária¹ nele.

— Também não tem muita experiência com bailes, não é? — ele perguntou.

— Nenhuma.

— Você deve estar tão nervoso. Eu não consegui comer durante semanas antes da minha primeira apresentação.

Se ele já não estivesse ansioso, iria começar a ficar.
Obrigado, Madara. Obrigado mesmo.

— Enquanto nós esperamos, deixe que eu lhe dê um conselho. — Ele ficou em pé e o cutucou no cotovelo. — Vamos, levante-se. Um alfa nunca deve ficar sentado quando um ômega se levanta.

De má vontade, Tobirama se levantou. Ele não fazia muita questão de receber uma aula de etiqueta naquele momento, mas também não sabia o que mais fazer naquele lugar. Pelo menos ele estava oferecendo um modo de passar o tempo. Era melhor do que ficar bufando. Se ele batesse o pé no chão mais algumas vezes, acabaria abrindo um buraco no tapete.

— Agora — ele começou —, quando você for apresentado a alguém, a pessoa de menor posição social deve cumprimentar a mais elevada.

— Não preciso memorizar nenhuma posição social — ele disse. — Eu vou estar sempre na posição mais baixa.

Ele não conseguia imaginar que houvesse alguém com posição mais baixa que a sua na residência de uma condesa. Mesmo dentro de humildes vilarejos da Escócia, Tobirama sempre foi o mais baixo dos mais baixos, um degrau acima dos animais. Às vezes ele recebia comida depois dos cachorros.

— De qualquer modo, você fará uma reverência. Não precisa se curvar todo, desde a cintura. Isso é para criados bajuladores. Mas algo um pouco maior que
uma leve inclinação de cabeça é necessário para a aristocracia. Pense em uma dobradiça na altura das suas escápulas e incline-se até aí. Isso basta. Tobirama obedeceu o melhor que pôde, sentindo-se como uma marionete.

— Agora beije minha mão — Madara disse.

Ele levou a mão dele até os lábios e beijou o dorso dos dedos.

— Essa parte não era estritamente necessária. — Os olhos dele brilharam em sarcasmo. — Era só algo que eu queria.

Ele não pôde evitar de sorrir. Tobirama não sabia de quem Izuna tinha herdado aquela timidez toda, mas com certeza não foi do irmão.

— Agora, a dança — ele disse.

— Nós não vamos dançar.

— Amaioria dos passos não é difícil. Espere uma dança começar e observe o cavalheiro ao seu lado. Ou, se quiser arriscar, pode tentar uma valsa.

O Noivo Do CapitãoOnde histórias criam vida. Descubra agora