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Brunna POV

Ludmilla saiu do quarto para chamar os meus familiares, e amigos. Enquanto isso, eu apenas sabia pensar no meu filhote.

— Juliana Brito na área - ouvir o estrondo na porta e uma loira maluca invadir o meu espaço.

— Tá maluca? Quase morri de susto - falei fazendo ela gargalhar

— Walz, Cadê ele? Parece comigo? - perguntou afoita

— Céus China! claro que não parece, ele saiu de mim, e não de você. E o levaram pra fazer exames.

— Credo, rude.

Assim que a loira terminou de falar, o restante do pessoal entrou no quarto. Patty trazia balões maiores que ela mesma, tadinha. E Ju trazia lindas flores.

— Como está a mais nova mamãe do pedaço? - falou Júlia dándome um abraço

— Estou bem, Ju

— E o bebê, onde está?

— Fazendo exames, logo o trarão, acredito eu.

— Não estou nem acreditando que sou tio, Bru. - se pronunciou Renatinho

— Pois acostume, grandão

— Vou ensinar muitas coisas para ele.

— Sei que vai. - falei e recebi um beijo na bochecha

— Você nem parece que acabou de dar a luz, Hija. Sua aparência está ótima. - comentou Mamá

— Mamá, não me iluda, eu estou destruída. olha a minha barriga, parece que tem outro bebê aqui dentro. - comentei fazendo o todos rirem

— Bru, a Larissa mandou mensagem e disse que está chegando no aeroporto, ela vem te ver.

— Só parindo para aquela criatura vir me ver. - comentei

Continuei conversando com os meus amigos, até que bateram na porta, e era Ludmilla trazendo o nosso filho acompanhada de um enfermeira.

— Atenção, um pacotinho de amor acaba de chegar.

— Awwn - todo mundo " falou "

— Oh meu amor, ele não chorou?

— Você tem sorte, ele é um menino bastante calmo. - comentou a enfermeira — Eu vim te instruir quanto a amamentação, para que ele tenha a pega perfeita e não se estresse, ou para que não machuque você.

— Tudo bem.

— Hija nós vamos pra fora, para que você tenha privacidade, voltaremos depois.- falou Papá pela primeira vez

— Ok Papa, mas antes dê um beijo na sua filha. - o chamei e o mais velho veio de imediato — Quando acabar você venha conhecer o seu neto direito.

— Volveré mi hija, agora aproveite o seu filho. - falou e no segundo seguinte saiu do quarto com os outros.

— Bom Brunna, eu preciso que você sente-se corretamente e que também esteja confortável. - falou a enfermeira

— Amor, pode me ajudar? - falei e Ludmilla assentiu vindo me ajudar com o travesseiro em minhas costas e estendendo o de amamentação sobre a minha perna. — Assim está bom, Baby. Obrigada! - agradeci e ela sorriu

— Agora eu vou te passar o bebê, e o seu braço precisará estar em um ângulo de 90°, e a barriguinha dele deve estar alinhada frente a frente com a sua, tudo bem?

— Sim, tudo bem. - falei e ela me entregou o meu filho. A sensação de apenas tê-lo em meu braços era única.

— Agora, você já pode tentar dar o seio para ele mas segure a mama, assim, mais ou menos como um "c'' - falou me ajudando — Até que ele acostume você segura, e a aréola deve estar completamente ou quase toda dentro da boquinha dele, isso evitará que ele fique estressado por não conseguir manter uma sucção perfeita e evita que te machuque. - falou

— Parece que ele conseguiu. - comentei aliviada

— Parabéns mamãe, você está fazendo direitinho. - falou — Eu vou deixá-los a sos qualquer dúvida podem me chamar.

— Muito Obrigada - agradeci e ela saiu da sala. — Olha só meu filho, sua mommy está nos olhando com cara de boba. - falei baixinho olhando para o rostinho dele

— Posso até estar com cara de boba, mas essa é a cena mais linda que eu poderia ver.

— Vem, senta aqui perto de nós dois. - chamei e ela veio, sentou na cama e levou a mão até os cabelos do bebê, acariciando o mesmo.

— Amanhã nós já podemos registrá-lo, Bru - falou — Pode ser aqui mesmo no hospital.

— Como você quiser, Baby. o nome ele já tem, Ravi Gonçalves Oliveira.

— É um bom nome! - falou ao me olhar

— É um excelente nome. - respondi

— Acho que alguém está satisfeito - falou olhando para o bebê que tinha parado de mamar

— Eu acho que ele é preguiçoso até pra comer, quer colocá-lo pra arrotar? - assentiu

— Vem com a Mommy, meu amor.

— Lud, você não falou para os seus pais que o Ravi Nasceu?

— Bru, eu mandei mensagem no tempo livre que eu tive, tenho pra mim que eles estão presos no trabalho, único motivo para não estarem aqui. - explicou

— Tudo bem. Pode abrir a porta para que eles voltem, amor. - falei e ela foi abrir a mesma com o bebê nos braços.

Assim que Lud abriu a porta, todos entraram novamente. agora que o meu filho estava bem alimentado, acabou que ele foi parar no colo de todos.

Juliana quase não solta a criança, e o meu pai? bom, esse aí quase mata o próprio neto afogado com as lágrimas, o velho chorou horrores, mama nem se fala.

Depois que todos foram embora, meus pais disseram que iriam preparar a casa para a nossa chegada, e realmente eu não via a hora de voltar, nada melhor do que estar em nosso lar.

— Amor, você pode ir em casa descansar, e aproveitar para olhar a nossa filhinha de 4 patas. - comentei

— Mas Bru, eu não quero deixar vocês. - falou

— Senta aqui - chamei — Nós vamos ficar bem, ok? vá descansar.

— Tudo bem, você venceu. Mas eu volto bem cedinho - disse emburrada

— Estaremos esperando por você, não é meu amor? fala pra sua mommy. - falei e o bebê deu um resmungo preguiçoso

— Af eu amo vocês. - disse dando um cheirinho no cabelo do bebê, e depois me dando um beijo.

— Agora vai, você está com o rostinho cansado. - falei e ela levantou para sair.

Depois que Ludmilla saiu, fiquei a maior parte do tempo olhando o bebê dormir, mais tarde apareceu uma enfermeira trazendo o que parecia ser o meu jantar. A mesma pegou o meu filho e o colocou no berço-móvel. E me informou que logo viria buscar a bandeja.

Comecei a comer, e por sinal não era tão ruim a comida daqui. Quando iria pegar mais uma garfada, o meu celular apitou, peguei o mesmo esperando que fosse lauren mas me enganei.

Unknown number; Tudo o que eu sempre quis. logo o seu filhinho também estará em uma foto conosco.

Não, o meu filho nunca.

The obstetra Onde histórias criam vida. Descubra agora