The obstetra

Casa de campo

Brunna POV

Já se passaram um mês e quinze dias desde a minha saída do hospital. Muitas coisas aconteceram. O meu pai acabou me convencendo de qur fazer um B.O pedindo uma medida restritiva para que Caio não se aproximasse mais de mim era uma boa para mim ficar em paz, e assim o fiz.

Desde então a minha vida está uma maravilha. Já havia me afastado da escola eu poderia ir até o último instante da gestação, mas preferi que seria melhor eu me afastar e descansar. E por falar nisso, hoje estávamos indo para a casa de campo dos meus sogros, Ludmilla e eu na verdade. Meus amigos acharam melhor ir quando a semana de prova e recuperações enfim encerrasse.

Ludmilla tinha conseguido alguém para ficar em seu lugar na clínica e agora não havia problemas dela se ausentar.

— Hija - chamou a minha mãe parada na porta do meu quarto.

— Oi mama

— Cuidado para não esquecer nada, hein? pegou o repelente, essas coisas?

— Sim mãe, está tudo pronto. - respondi a mesma

— Certo - falou ela meio cabisbaixa

— Mama, não fica assim. não vamos morar lá, são só alguns dias. eu prometo - disse me aproximando e abraçando ela

— Eu sei, Brunna, mas você sabe, e se o meu neto resolve nascer antes? eu não vou estar lá.

— Ele não vai nascer antes, dona Mirian. Fiquei tranquila, estaremos de volta logo logo, sim?

— Ok, te amo, mi niña.

— También te amo, mamá.

— Angelito, no molestes su mamá, sí mi amor? - falou com o neto, que sempre mexia como se entendesse o que lhe era falado

— Vamos descer dona Mia, sua nora já deve ter chegado.

Mama me ajudou com a mala, era uma mala pequena, mas ninguém me deixava pegar peso nessa casa.

Descemos até a sala, e como eu havia dito, lauren já estava lá conversando com o meu pai e segurando Calleb no colo, porque ele também iria conosco, claro.

— Hey amor - falei animada

— Oi baby - respondeu me dando um selinho — Olá minha sogra favorita.

— Até onde eu sei, você só tem a mim como sogra, Ludmilla. - falou mama

— E a senhora está certíssima - falou Ludmilla depositando um beijo na bochecha da minha mãe. — Já está tudo pronto amor?

— Está, podemos ir.

Caminhamos até a saída com os meus pais em nossa frente. Mama puxava a minha mala.

— Vocês tenham cuidado, e Ludmilla dirija devagar entendeu? - disse o meu pai

— Sim, sogrão - falou brincalhona

— Daqui uns dias nós iremos nos juntar a vocês lá. - comentou mama

— Estaremos esperando, os nossos amigos também irão nos encontrar.

— Merecemos descanso, daqui a pouco teremos um garotão precisando de nossa atenção a livre demanda.

— com toda certeza, agora vão. antes que fique mais tarde. - disse o meu pai

Nós nos despedimos deles com abraços, e nos direcionamos até o carro. Ludmilla abriu a porta para mim como sempre, e logo após guardar a minha mala e deixar Calleb no banco traseiro, ela entrou no carro dando partida no mesmo.