Após o fatídico encontro de Brunna com os avós paternos do Ravi, a garota ficou bastante aflita com o que a velha poderia fazer contra ela, mas como sempre, Ludmilla a acalmou e agora ela sentia-se melhor e mais segura de que não iria acontecer nada.
Bom, desde aquele dia do parque, passou-se exatos 5 meses. Agora elas estavam muito animadas pois amanhã seria o batizado do pequeno e claro, ele estaria completando seis meses de vida, e por sinal já estava bem esperto.
— Amor, vamos. temos que ir buscar a roupinha dele, lembra? - perguntou Brunna ao entrar no quartinho que Ludmilla havia improvisado para o filho delas.
— Tudo bem Bru, mas esse rapazinho está bem elétrico e se recusa a deixar os brinquedos para trás. - falou sorrindo olhando para o filho que brincava ali no chão
— Hey cariño, vem com a mama, vem? - Brunna se abaixou pra pegar o filho.
— No.. no.. no ! - gritou o pequeno, balançando a cabeça negativamente. E sim, ele aprendeu a gritar e usava isso para quase tudo.
Brunna se ajoelhou frente ao garoto e disse — Filho, nós temos que sair. sim? Podemos levar um brinquedo, tá bom? - como se entendesse perfeitamente o que a mãe estava a dizer, o garoto engatinha até o colo da mesma, que o pega no colo.
— Ponto pra mama - comemorou Brunna.
— Pega o brinquedo dele amor, já estamos atrasadas. - disse Brunna e Ludmilla assentiu pegando o objeto no chão
Ambas desceram até o estacionamento de onde Ludmilla morava e pegaram o carro.
— Nós não iremos demorar lá, Bru. Podemos passar na casa dos meus pais para aproveitar o restante do dia.
— Tudo bem, Lud. - sorriu — Neném, nós vamos ver a abuela Silvana,
O garoto olhou para a mãe e bateu palminhas comemorando. Embora ele não tivesse o entendimento de uma criança mais velha, claro. Brunna sempre gostou de dizer o que iriam fazer para ele, desde que ele era um recém nascido. Ela achava importante
Ludmilla continuou dirigindo, e logo elas estacionaram no local onde fora encomendado a roupinha do Ravi.
— Eu vou buscar, você fica aqui? - perguntou ao desligar o carro.
— Sim, vai lá rapidinho. - respondeu Brunna
Enquanto Ludmilla ia até a loja de roupas, Bru entretida o menino com músicas infantis. Uns 15 minutos depois, a mais velha volta trazendo consigo a roupinha do filho.
A médica voltou à direção do carro, e seguiram para a casa dos Oliveira's
(. . .)
— Quem veio visitar a abuela? - Disse Brunna enquanto entrava na casa dos sogros.
— Oh díos - exclamou Silvana indo em direção da filha e nora — sol de mi casa - disse ela tomando o garoto dos braços da mãe.
— Agora ela não cumprimenta nem a filha. - resmungou Ludmilla ao abraçar Brunna por trás.
— Não seja ciumenta, amor. - falou roubando um selinho da mesma — Olha como eles são lindos juntos.
— Mama, onde estão Marcos e a Luane?
— Marcos saiu com Calleb, foi encontrar a namorada dele. E Luane está na piscina com uma amiga. - respondeu Silvana, mas nem olhou para a filha.
— Bom, eu vou até lá, já vi que não teremos a sua atenção mesmo, vamos amor.
Quando chegaram a área da piscina, Ludmilla que já era branca, ficou quase transparente com a cena que acontecia diante de si.
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The obstetra
FanfictionTudo nessa vida tem um propósito, e mesmo que aconteça coisas que te faça pensar que é o fim, confie, Pois tudo tem uma solução. Seríamos eu e ele em tudo, mas eu não poderia me esquecer que o universo nos reserva coisas incríveis. E nós, tivemos a...