Melissa Beisnot

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Brunna POV

Depois de eu ter subido para ficar com o meu filho, consegui acalmá-lo e fazê-lo voltar a dormir. Então o coloquei de volta no berço, deixei o quarto um pouco iluminado, e desci para ver como tudo estava andando.

Dessa vez, a polícia já estava aqui em casa mas era o meu pai quem falava com eles. Ludmilla assim que me viu vem até mim e me abraça.

— Como você está? - Ela pergunta ao afagar as minhas costas.

— Agora eu estou bem. - Respondi a mesma descansando o meu rosto na curva de seu pescoço. — O que deu aí, eles falaram algo? - perguntei

— Parece que vão levá-lo para uma clínica psiquiatra.

— Oh meu Deus. Lud, eu nunca pensei que ele chegaria a esse ponto.

— É difícil acreditar, baby. Mas o que ele achava que estava fazendo? mesmo ele sendo o pai biológico do Ravi, ele não poderia sequer cogitar invadir a casa onde vocês moram.

— Você tem razão, Lud.

Continuei abraçada com Ludmilla enquanto toda a situação era resolvida.

Papa como entendia das leis, ficou a par de tudo.

O dia já estava clareando quando levaram Caio aqui de casa. Eu vi quando ligaram para que seus familiares viessem o acompanhar.

Olhar para a cara da minha ex-sogra não era nada animador. coitado do marido dela que tinha que aturar aquela megera.

Mas como sempre, ele foi super gentil comigo, e mesmo morrendo de vergonha, e bastante triste o mesmo pediu desculpas à mim e aos meus pais pelo ocorriso.

— Amor, vamos subir, você precisa descansar. - Lud chama a minha atenção e eu assinto

— Vamos subir. - aviso para os meus pais que estavam sentados no sofá da nossa casa.

— Tente dormir

Ludmilla e eu subimos, antes de entrar no meu quarto fomos ver Ravi, e ele continuava dormindo.

— Vou preparar um banho para você, camz.

— Babe, não precisa eu estou bem. - Eu sabia que Ludmilla estava cansada, pois ela foi à clínica, em seguida ainda foi na obra da nossa casa, e quando estava descansando aconteceu tudo isso.

— Bru, eu faço questão, e é o meu dever como sua noiva cuidar de você. - Ela diz depositando um beijo em minha testa e depois vai para o banheiro.

Um tempo depois, Lud volta e me guia até o banheiro, ela me ajuda a tirar a roupa e entra comigo na água morna me ajudando a relaxar.

— bru, o que aquele cara fez? veja só o seu braço, amor. - ela fala e me mostra o roxo presente em meu corpo.

— Teve uma hora que ele me atirou no sofá, acho que foi isso.. - Expliquei e pude ver um pouco de tristeza tomar o rosto da mais velha. — Ei Lud, eu estou bem, sério amor, vamos esquecer esse episódio ruim, você está aqui comigo, o nosso filho está dormindo no quarto ao lado, não temos com que nos preocupar mais.

— Eu sei, Bru.

— Então, fique tranquila. - Segurei o rostinho dela e lhe dei um selinho. — Agora vamos sair daqui, estou cansada, e você deve estar o dobro. - Falei e ela assentiu.

Ao sairmos da banheira, secamos os nossos corpos, colocamos apenas uma roupa íntima e fomos para a cama.

Deitei primeiro, em seguida Ludmilla se acomodou ao meu lado embaixo do edredom.

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