Vinte anos, eu hoje faço vinte anos e estou presa num quarto escuro, onde não posso festejar o meu aniversário com aqueles que mais amo.
"Bom dia bebé." Conor entra no quarto.
Não pronuncio nenhum som, ou palavra.
"Hoje fazes 20 anos, quem diria que passavas o teu aniversário comigo. Hoje vamos jantar fora." anuncia e eu olho-o levantando uma sobrancelha.
Não vou jantar contigo idiota.
"Não dizes nada?" continuo sem responder. Ouve, eu estou a tentar que sejamos felizes novamente mas tu não estás a ajudar."
"Como queres que eu te ajude se tu não me fazes feliz, não me deixas ser feliz com quem eu amo, com quem me faz feliz."
"Eu vou fazer-te feliz acredita. Eu vou-te provar isso. Esta noite."
"Tu não me fazes feliz. Tu fazias-me feliz se me deixasses voltar para o pé dos meus amigos, da minha família Conor. Imagina como eles estão agora, eles pensam que eu estou morta. E isto tudo por tua causa, pela tua deficiência mental, é o que tu tens. Tu deverias de te tratar. Isso é obsessão." lágrimas caem pelo meu rosto. "Deixa-me ser livre, se me deixares ir eu prometo voltar a ser tua amiga e não faço queixa à polícia contra ti." peço. "Por favor." imploro.
"Não Ariel!" ele grita. "Tu és feliz ao meu lado. Se quiseres vamos ver a tua família mas continuas a viver comigo desde os últimos 2 meses."
"Isto um dia vai acabar e vai ser pior para ti."
"Não vai nada, eu resolvo sempre os problemas." ri pelo nariz. "Agora veste isto porque vamos sair." ele deixa-me novamente sozinha e eu olho para a janela vendo a chuva cair.
O meu olhar cruza-se com uns olhos acinzentados. O autor dos mesmos era uma menina que aparentava ter uns 12 ou 13 anos, ela sorriu para mim e eu limitei-me a sorrir de volta.
Por uns segundos ela desaparece, voltando a aparecer logo depois com um papel branco e uma caneta.
"Como te chamas?" ela escreveu no papel. Fiquei triste por não poder escrever.
"Não tens onde escrever?" ela parece ler os meus pensamentos. Nego com a cabeça. "Queres ser minha amiga?" sorrio e acinto fazendo-a sorrir. "Sabes eu não tenho amigos, todos os da minha escola gozam comigo e eu fico triste. Mas agora está tudo bem, já tenho uma amiga. Tu!" ela parece animada. Fico feliz por ela.
"A minha mãe está a chamar-me para tomar o pequeno-almoço. Vejo-te depois. Beijo!" ela despede-se lançando-me um beijo pelo ar.
[Zayn's P.O.V]
"Mano, vamos?" acinto. Hoje combinamos invadir a casa do primo daquele filho da mãe, pode ser que consigamos algo importarte.
"Tens a morada?" pergunto a Harry.
"Está aqui mano."
"As armas? Estão prontas?" todos acentiram. "Vamos lá então." todos exceto Kate entramos nos carros. Decidimos não chamar Kate porque todos andam desconfiados que ela esteja a esconder algo. E se for sobre o rapto da minha princesa, provavelmente ela deve passar informações para ele.
Após 10 minutos de viagem, Liam estaciona o carro quase em frente a uma grande mansão.
Porra, o gajo deve ser rico!
"Vamos pelas traseiras? Sophia tu vais pela frente e finges que és uma contabilidade qualquer como combinamos." todos saímos dos carros e começamos a distribuirmo-nos.
Eu fui pelo jardim saltando por cima das grades que tinham como espécie de uma barreira. Corro em pouco velocidade para a porta das traseiras que por sorte não estava trancada.
"Ei rapazes já ouço os seus passos na minha direção. Agora façam o vosso trabalho. Rápido! " Sophia fala pelo pequeno aparelho de voz.
Decido avançar, abrindo a porta de rápido acesso à seção dos quartos.
"Zayn tens de ver isto! Vem ter comigo ao quarto com o nome George escrito na parede." ouço a voz de Harry pelo auricular. Olho para ambos os lados e no lado esquerdo vejo uma porta pintada de branco com o nome George escrito a cor negra.
"Ei! O que encontras-te?" pergunto.
"Olha!" olho na mesma direção do seu dedo. Arregalo os olhos quando vejo a minha princesa a chorar, Conor está a despir-lhe a roupa. Ela não merece isto, ela faz 20 anos hoje, ele poderia ter um bocado de respeito por ela.
"Eu mato aquele filho da puta." lanço um muro contra a mesa.
"Saiam já daí, ele ouviu um barulho muito forte e está a ir para aí. Saiam!"
"Tu ouviste, vamos." ignoro-o. "Ele está a vir."
"Ele sabe onde ela está! Ele sabe." olho-o. "Ela está neste momento a ser violada. Dói saber disto e não poder fazer nada." as lágrimas já ameaçam sair.
"Eu sei, mas por favor vamos. Vimos aqui amanhã para apanha-lo." desisto e saio do quarto cuidadosamente caminhando para o exterior da mansão."
[Ariel's P.O.V]
Não consigo parar de chorar, cada vez que ele me toca mais nojo eu sinto dele.
"Pára!" imploro.
"Deixa-me provar que te amo!"
"Não! Ahhh!" grito quando sinto o seu membro a ser introduzido com força dentro de mim.
"Descontrai! Estás muito tensa." ele move-se fazendo movimentos de vai e vem. Eu fecho os olhos e choro por tudo. Pela dor, pela raiva, pelo nojo... Quando isto acabará?
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Olá, novo capítulo para vocês. Só porque passei a manhã toda no hospital e como lá não se faz nada comecei a escrever e acabei o resto que faltava agora.
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Returning into the Past || z.m [P. Sequel]
Fanfiction"Já te mandei abrir a puta das perna caralho!" Conor berra tratando-me como sua escrava sexual. "Não, para por favor." imploro pela vigésima vez. "Não volto a repetir Ariel." nego a cabeça negando. "Não abres a bem, abres a mal." ele pega na sua nav...