"Já te mandei abrir a puta das pernas." Conor grita tratando-me como sua escrava sexual.
"Não, Conor por favor." imploro pela vigésima vez.
"Não abres a bem abres a mal." após ter acabado a curta frase, ele retira a sua velha navalha e com a mesma faz um golpe na minha perna esquerda.
"Ahh." grito com a dor.
"Abre caralho!" a minha perna dói como se um meteoro tivesse caído na mesma.
"Por favor..." a minha voz saí fraca.
"A que sabe a dor?" ele olha-me nos olhos e eu com a minha mão direita retiro a navalha espetada na perna contrária. "Entendes agora a dor que eu senti?"
"Eu não te fiz nada."
"Fizeste sim!" grita ao meu ouvido. "Deixaste-me sozinho, na porra daquela terra." continua.
"Tu fizeste muito pior, violaste-me como ainda hoje me fazes." raiva cresce dentro de mim.
"Metes-me nojo."
"Tu é que és um porco nojento." a minha cara é direcionada para o lado esquerdo e um ardor faz-se sentir na mesma.
"Respeitinho minha menina, tu ainda és minha." o meu olhar segue a minha mão que agora transportava a navalha lentamente.
"Morre!" grito e espeto a navalha na sua garganta.
Começo a fugir e tentar pelo menos escapar do edifício velho e sujo. Com cuidado e sem que apareçam "guardas" se é que ele contratou mesmo, saio pela porta que eu penso ser a saida para o meio do nada.
Boa e para onde vou agora?
A dor que ainda transporto na minha perna é cada vez mais forte dificultando e diminuindo a capacidade de poder correr e encontrar uma possível saída nesta floresta.
(...)
Após cerca de mais ou menos 15 minutos a correr, penso eu visto que não tenho acesso a nenhum relógio, vejo uma luz vinda pelo meio dos altos pinheiros assustadores. Sorrio por me sentir livre de uma vez por todas, eu acho, e começo novamente a correr até à tal luz.
Após lá chegar vejo uma estrada completamente deserta e sinto-me novamente deserta e sem rumo.
Sento-me no meio da rua sem qualquer consciência de que a qualquer momento algum carro possa aparecer e rasgo um pedaço da camisola da Zara. Com a mesma, rodeio a minha perna de maneira a poder cobrir o golpe.
"Ariel?!" uma voz feminina e conhecida da minha parte chama.
É a Sophia.
Começo a chorar e quero correr até ela mas não tenho mais forças para isso.
"Zayn, está ali a Ariel." grita ela.
Zayn.
As saudades que eu tenho de abraça-lo, de senti-lo ao pé de mim, os seus beijos, as suas carícias...
"Cuidado!" eles arregalam os olhos assistando-me. Volto-me para trás e tenho a mesma reação que eles, um carro a grande velocidade dirige-se até mim e as minha pernas mantêm-se imóveis.
"Corre Ariel!" tenta Zayn ao correr até mim.
O meu olhar capta o condutor e assusto-me ao perder que é Conor o condutor com a mão ao pescoço provavelmente a tentar estancar o.sangue. A última coisa que ouço é o som da minha cabeça ao entrar em contacto com o alcatrão da estrada.
FIM.
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Returning into the Past || z.m [P. Sequel]
Fanfiction"Já te mandei abrir a puta das perna caralho!" Conor berra tratando-me como sua escrava sexual. "Não, para por favor." imploro pela vigésima vez. "Não volto a repetir Ariel." nego a cabeça negando. "Não abres a bem, abres a mal." ele pega na sua nav...