Capítulo 1🖤

8.1K 608 125
                                    

Adele

Me espreguiço na cama, o corpo nu sendo iluminado pela luz da Lua.

— Por que não fica? -pergunto ao macho.

— Sabe que não posso.

Eu suspiro, é sempre assim.

Eu engatinho na cama, puxando o lençol para me cobrir, o deixando preso.

Caminho até o mestre espião.

— Por favor. -deslizo meus braços em seus ombros.

Ele me encara, erguendo a sobrancelha.

— Só um pouco. -bato os cílios.

Quando ele faz menção de se afastar eu puxo seu rosto para mim, tomando seus lábios em um beijo estalado.

Tomo impulso, enlaçando minhas pernas em sua cintura, o fazendo segurar minhas coxas para que eu não caísse.

— Está tão mau humorado hoje, que não me dá nem mesmo um beijo? -o encaro.

Ele suspira em derrota, sinto sua língua invadir minha boca, se laçando com a minha, solto um pequeno ofego, o beijando com fervor.

Eram muitos raras às vezes que Azriel me beijava assim, então tinha de aproveitar as poucas.

— Por favor. -sussurro.

Ele me põem sentada na mesinha, puxando o lençol.

Eu ofego baixo, me remexendo em busca de seu contato.

Azriel se ajoelha, afastando as minhas coxas. Eu inclino a cabeça para trás com o toque de sua língua.

— Oh, deuses. -gemo, segurando seus cabelos negros, os puxando.

Ele mordisca a carne sensível e eu solto um exclamar.

Em poucos segundos eu gozo em sua boca.

Ele sobe, lambendo os lábios, ele se posiciona, tirando seu membro para fora da calça.

Ele nunca faz um trabalho incompleto.

Ele com um golpe me penetra.

Meus gemidos ecoam no quarto, ouço seu ofego alto.

Eu o beijo, tentando passar toda a intensidade para ele, e como sempre, quando separo os lábios depois daquilo, recebo a insaciação do espião que me beija com ferocidade, em busca de mais daquilo.

— Sabia que amo quando fica assim? -ronrono em seu ouvido.

— Tem muitas coisas que você diz amar. -ele diz rouco.

Você é uma delas, a primeira.

— Sim, sabe quais são? -beijo o seu pescoço.

Eu gemi, sentindo meu orgasmo me atingir seguido do próprio do espião que solta um ruído rouco.

Assim que ele me encara eu tenho certeza, ele não vai poder ficar mais tempo aqui.

— Vejo você amanhã? -murmuro contra seus lábios.

— Tenho trabalho.

Me movi com o seu membro dentro de mim, o sentindo ir e voltar.

Ele fecha os olhos soltando um suspiro pesado.

— É a noite, não creio que o seu grão-senhor o deixe trabalhar a noite inteira. -falo.

— Tenho um compromisso. -ele diz, saindo de dentro de mim.

Suspiro, sei bem qual é.

— Até quando você quiser. -desço da mesa sem sua ajuda, caminhando até a porta.

 Corte De Amantes OcultasOnde histórias criam vida. Descubra agora