Capítulo 10. Carolina: Estamos sozinhos agora

270 64 878
                                    



Entrevista 07. Transcrição entrevistado: Rafael

Carolina: - Na noite que sai com a Débora no centrinho da cidade, foi uma noite especial para mim, me arrisquei nas novas oportunidades que surgiram, iniciando um novo ciclo da minha vida, só que dessa vez eu não me sentia mais sozinha. Depois desse dia eu, Débora e os rapazes não nos desgrudamos mais naquele verão.

Carolina: - Acho que mergulhei em um conto de fadas, estou chocada, que lugar  é esse Carolina? - Débora estava exultante. Estávamos em um loteamento residencial no centrinho minúsculo da cidade, totalmente gramado, não haviam cercas entre os simpáticos chalés de madeira apenas demarcações  feitas com flores e outros arbustos. Acho que a reação da Débora foi a mesma no dia que eu conheci.

Carolina: Enquanto percorríamos todo local com os locadores, Débora cochichou. - Eles parecem vovozinhos de história infantil. - Quando deparamos com o lago, ela não aguentou. - Que lugar é esse, meu Deus! Eu amei! O  preço é muito bom, mas, seria melhor dividir com alguém, e poupar as minhas economias para uma outra emergência. O que você acha Carol?

Carolina:- Sempre falo para a menina Carolina que já está na hora de sair dos muros daquele hotel. - Falou a senhora que caminhava devagar, auxiliada por uma bengala toda entalhada com figuras que me lembravam símbolos da natureza. - Quer saber, chegou a hora, eu aceito Débora. - Ela estendeu a mão para a senhora. - Quando podemos entrar Dona Zora?

Carolina: Depois de termos acertado o aluguel, não muito longe dali, estávamos confortavelmente na varanda do restaurante, quando escutamos de longe o ronco das motocicletas, quando os rapazes  viram acenaram e depois de alguns minutos lá estavam ...

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Carolina: Depois de termos acertado o aluguel, não muito longe dali, estávamos confortavelmente na varanda do restaurante, quando escutamos de longe o ronco das motocicletas, quando os rapazes  viram acenaram e depois de alguns minutos lá estavam eles estacionando suas motos na nossa frente.

Carolina:- Tirem os jarros de água de perto dessa mulher! - Leandro entrou na varanda arrumando seus cabelos castanhos bagunçados pelo capacete, não sei se era por estar fora do hotel, mas, achei ele bastante atraente naquela noite. Débora me perguntou. - Posso convidá-los...? - Assenti.

Carolina: Ela falou em seguida. - Será um enorme prazer tê-los aqui na nossa mesa! - Débora foi tão simpática, que até eu parei para olhá-la, lógico, percebi a troca de olhares entre ela e Ivan.

Carolina: Estar com todos eles ali, juntos, fora do ambiente de trabalho, foi diferente para mim, me senti mais relaxada e aberta para conversar sobre a minha vida pessoal. Conversamos sobre as nossas novidades, nossas vidas antes nas capitais e alguns planos para o futuro. Mal percebi o tempo passar.

Carolina: Depois de algum tempo, fiz o sinal do relógio para Débora.. - Bem rapazes, agradecemos a companhia, mas precisamos voltar para o hotel. - Ivan levantou-se da cadeira. - Querem carona? - Débora agradeceu. - Viemos de carro, obrigada Ivan. - Jonas falou em seguida. - Hoje é sexta-feira, o que acham de darmos uma volta de moto, depois trazemos vocês aqui para pegar o carro, estamos combinando com o pessoal do hotel e alguns amigos uma fogueira ao luar.

Estradas CruzadasOnde histórias criam vida. Descubra agora