Capítulo - 12

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Boa tarde, como vocês estão?

Deixem a estrelinha e comentem o que estão achando da história

Bora pra mais um capítulo, e boa leitura!

***

Sarah tirou os óculos que usava e largou junto com o livro em cima de uma das mesas de decoração. Sem a menor paciência e com a cabeça estourando, a fotógrafa encarou a mãe enraivecida.

- Eu perguntei que invasão é essa agora. Veio fazer o que aqui?

- Vim te ver, matar as saudades. — Sorriu e diante da expressão desacreditada da filha, foi direto ao assunto. — Conhecer a minha neta.

- Que neta? — Encarou a mãe, sem esconder o pavor daquelas palavras.

- A filha da Denise, aquela que veio na sua festinha ontem, chegou em casa e contou para ela que você tinha uma filha grande e estava procurando alguém pra casar e ser mãe da menina. — Falou brava. — Imagina a minha cara diante disso. Não sei o que é pior, essa história absurda ou eu vir aqui e a única criança que vejo ser a filha da empregada.

- Era só não ter vindo. Aliás, quantas vezes já te disse pra não aparecer na minha casa sem ser convidada? — Sarah resolveu atacar. Era a sua melhor defesa, enquanto a cabeça tentava processar o que a mãe havia dito. — Que merda, você não manda na minha vida, não tem direito nenhum aqui. Essa casa é minha, comprei com o dinheiro do meu trabalho e não admito sua presença aqui sem a minha ordem.

- Que modos são esses, Sarah? É essa a educação que você tá dando para a Manuela? — Segurando a mão de Evandro e assustada, estava a criança. Atrás dela, Juliette apavorada e sem saber o que fazer, olhava em desespero para a fotógrafa.

- Vem cá, meu Solzinho. — A loira diminuiu o tom de voz e abriu os braços para a menina, que de imediato largou a mão do homem e correu para ela. — Bom dia, tomou seu café já?

- Bom dia. — Respondeu tímida e olhou para a mãe da fotógrafa. — Tomei sim. Ela é a sua mamãe?

- Comeu o sanduíche que a sua mãe preparou? Tomou a vitamina? — Ignorou a pergunta da menina e seguiu no assunto caminhando para perto de Juliette.

- Sim, tudinho. — Antes que a pequena insistisse em Simone, Sarah emendou.

- Comeu mesmo, Juliette? Posso comprar sorvete então? — Tinha se aproximado da morena e sorriu passando tranquilidade para a empregada.

- Sim, como sempre. Melhor esperar o almoço, né? Vamos ver se ela come toda a salada e depois dá pra pensar no sorvete. — Respondeu, mantendo o tom ameno na voz que a fotógrafa também tinha.

- Verdade, comer toda a salada e depois eu decido sobre o sorvete. — Sorriu e entregou Manu para os braços de Juliette.

- Vou comer tudinho, e até repetir. - Respondeu sorrindo e abraçando a mãe.

- Então vai lá, se arruma que vamos sair para o almoço hoje. — Sorriu para a pequena e encarou Juliette, transmitindo no olhar, a deixa para que ela levasse Manu dali.

Sem pensar duas vezes, Juliette pediu licença com a voz baixa e tirou a filha da sala. Já tinha se assustado o suficiente quando viu o pai da fotógrafa falando com a filha, não precisava ficar ouvindo a mãe da fotógrafa destilando suas ofensas.

- Oi, pai. — Disse calma e cumprimentou o homem. — Então você ajudou essa maluca a entrar aqui? — Se referiu a mãe e olhou feio para a mulher.

- Você acha que seu pai ficou em posição melhor que eu quando ouviu esse absurdo? — Falou. — A filha da empregada? É isso, Sarah, de tudo o que você já fez nessa vida, de todas as vergonhas que tenho que passar por essa sua mania de sair com mulher, a filha da empregada é sua agora?

Gravity • Sariette Onde histórias criam vida. Descubra agora