Gravity • Sariette

Capítulo - 03

Oiii, amores! Happy sariette day 🤍🌙

Depois de um dia cheio de mimos e vitória como esse não podia deixar de trazer uma att pra vocês

Eai, como tá o coração de vocês depois de tudo que aconteceu nesses últimos dois dias? Porque eu ainda tô em surto e sem acreditar que a gente chegou nessa parte

Boa leitura <3

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Juliette olhou para Pocah, que era segurada pelos
cabelos por um dos homens que lotavam a sala delas. Três ao total somando com as duas, e não sobrava mais nenhum espaço ali, nem mesmo para correr ou se esconder.

- Solta ela. — Pediu com a voz falha.

- Tá dando ordens agora? — O homem se aproximou e passou a mão em seu rosto.

- Tô pedindo Rodolffo, pra soltar ela. — Deu um passo para trás e encarou o velho conhecido. Com apenas um sinal dele, Viviane ficou livre. — Eu já mandei o dinheiro esse mês.

- Mandou é verdade, mas mandou pouco. — A voz saiu alta e ameaçadora. Juliette bateu com as costas na parede e respirou fundo.

- Pouco? Mandei o combinado, a mesma quantia de todo mês e ainda adiantado. — Rebateu depressa.

- Mas cê sabe que o Montanha tem olhos e ouvidos em todos os lugares, não é mesmo... Kelly? — Um sorriso frio nasceu nos lábios do homem. — Ele já tá sabendo do teu último golpe, e da tua cara de pau de mandar aquela merreca pra ele. Cadê a grana?

A mão que foi em sua direção, passou a poucos milímetros do seu rosto e atingiu com força a parede. Ela se encolheu e respondeu depressa.

- Ali, ali. — Apontou para o sofá. Um segundo depois, os outros dois homens viraram o móvel e acharam o pacote de dinheiro.

- Muito bom, o Montanha vai ficar feliz e eu vou ser
legal de dizer que cês colaboraram com o nosso trabalho, agora eu quero o meu. — Ele disse após
conferir o pacote que devia ter uns dez mil reais.

- O seu o que? Não te devo nada Rodolffo. — Rebateu com raiva. Já tinha perdido a grana da emergência toda, não iria dar mais nada.

- Não precisa dever, tô mandando me dar porque quero pagar umas cervejas pros meus chapas. —Sorriu e segurou o rosto de Juliette com força. — Me dá a grana ou eu levo a minha filha. — Gritou em direção ao quarto. - Manuela, papai chegou.

- Pera Rodolffo. — Correu até a cozinha, pegou um
pote de dentro do armário e tirou todo dinheiro que tinha ali. — Pega aqui, é tudo o que a gente tem agora, acabou até o dinheiro do pão.

- Para de drama vagaba, que ligeiras do jeito que cês duas são, o pão de amanhã tá garantido. — Pegou o dinheiro, mas olhou Juliette de cima abaixo. — Dá próxima vez que tu tiver assim de grana e pagar aquela merreca, vão subir o morro pra se acertar pessoalmente com o Montanha.

Os três homens foram embora, e as duas mulheres, em busca de uma falsa segurança, correram para trancar a porta de casa, enquanto tentavam voltar a
respirar normalmente.

- Mamãe? — Mostrou apenas a cabeça atrás da
parede ainda com medo, e viu a mãe abrir os braços para ela.

- Vem cá minha bichinha, tá tudo bem, já passou. — Pegou a filha no colo e abraçou apertado.

- Filhos da pu... mãe. Porra, que saco. Tamo pagando certinho todo mês o acordado e eles querem mais. — Xingou com raiva. — Merreca, como se fosse fácil levantar seis mil todo mês. Levaram todo o nosso socorro.