Capítulo - 21

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Olha quem voltou... Como vocês estão?

Perdoem a demora mas realmente estou com pouco tempo ultimamente

Comentem o que estão achando e deixem a estrelinha, isso ajuda muito

Boa leitura!

•••

Sarah olhava para a médica em sua frente, mas não acreditava. Era muita falta de sorte. De todas as clínicas particulares do Rio de Janeiro que elas poderiam levar Manuela, tinham parado justo na que Marcela trabalhava. Assim que viu a médica, Juliette conseguiu ouvir o barulho da ficha dentro de sua mente despencando.

Marcela tinha uma clínica em Santa Tereza, perto da casa da fotógrafa. Justamente o lugar que correram em desespero para ajudar a filha. Diante da paralisação geral das três, Manuela mais uma vez insistiu na conversa.

- O que você tá fazendo aqui?

Juliette foi a primeira a ouvir a filha e se mover. Levou a mão ao ombro da noiva, cortando o contato direto com a médica e fazendo ela vir para perto de si.

- Ela caiu e sangrou muito. — Juliette anunciou sem fazer os devidos cumprimentos. Foi o que fez a médica se mover também.

- Oi, Manu. — Marcela sorriu e se aproximou pelo outro lado de onde o casal estava. — Vamos ver como tá esse corte?

- Se não mexer nele não dói. — A menina falou afastando a cabeça das mãos da médica.

- Mas eu só vou ver pra saber qual remédio passar pra sarar mais rápido. — Marcela respondeu com calma, colocando as luvas de proteção.

- Deixa a doutora ver, filha, tá tudo bem. — Juliette levou a mão a cabeça da filha gentilmente segurando.

- A mamãe tá aqui, tá tudo bem. — Sarah fez questão de frisar o título na frente da médica, e segurou na mão da pequena sorrindo para ela.

Marcela tirou a contenção que a enfermeira havia colocado, e precisou de apenas um olhar rápido para dizer que a menina precisava de pontos. O choro obviamente recomeçou, ainda mais quando Manuela entendeu que para realizar o procedimento, agulhas seriam necessárias.

Falar não adiantou, não foi o suficiente para acalmar a pequena, e coube as mães segurarem a criança parada para pelo menos aplicarem a anestesia.

- Pronto, passou já, não vai doer mais. — Juliette tentava enxugar as lágrimas da filha.

- Tá quase acabando, meu amorzinho, daqui a pouco nós vamos pra casa, abraçar o Winn e ver aquela chata da Supergirl. — Sarah falou e sorriu para a filha.

- Ela não é chata. — Em meio as lágrimas, a resposta veio fazendo até mesmo a médica sorrir.

- Tá, é só uma loira de collant, saia e umas botas esquisitas. — A fotógrafa continuou com a provocação.

- É linda a bota dela. - Manu reclamou já controlando o choro.

- Você acha? — Sarah insistiu na conversa enquanto seus dedos eram apertados pela pequena.

- É, a mais linda.

- Nesse caso vou comprar uma igual pra mim, o que você acha? — Sorriu.

- Tem que ser vermelha. — Manuela falou e olhou para a outra mãe. — A mamãe também vai usar?

- Eu? Eu não quero as botas daquela loira fortona lá. — Juliette brincou e sorriu de volta para a filha.

- É, você também. Eu, você e a mamãe Sarah com as botas da Supergirl.

Gravity • Sariette Onde histórias criam vida. Descubra agora