Tiana
2 meses e meio depois
Os meses de casada estão sendo maravilhosos e não podiam estar melhor. Kizian continua me tratando como uma princesa e atende a todas as minhas necessidades. Ontem enquanto eu e Kizian fazíamos amor, ele sugou meu seio e eu gritei de dor assustando o coitado que me pediu desculpas diversas vezes. Outra coisa é que sempre desejo fazer amor com meu marido.
Ultimamente, estou me sentindo estranha, enjoos e tonturas surgiram do nada e eu notei que ganhei uns quilinhos, o que me surpreendeu no início já que sempre tive uma dificuldade enorme para engordar. Meus seios estão super sensíveis, meu corpo em geral está estranho.
E pra completar desde que me casei eu não sangro. Eu tenho certeza que estou grávida, na verdade eu tenho certeza a pelo menos duas semanas e eu não poderia estar mais feliz com esse momento, mas o receio de perder esse bebê como diversas pessoas já apontaram que aconteceria me impede de curtir ainda mais a notícia. Kizian não me cobra nada, mas tenho certeza que ser pai agora é um sonho dele e acho que já passou o momento de contar. Minha barriga está dura e com um volume já perceptível, não vai demorar a começar a crescer, visto que eu sempre fui bem magrinha e pequena, e eu sinceramente não compreendo como ele ainda não percebeu.
Ouço a porta da sala se abrir avisando da chegada do meu marido. É a hora, penso e espero que ele fique feliz. Como o costume de todo dia ele chega me perguntando:
- Pequena, como foi seu dia? - Diz chegando perto e me dando um pequeno beijos nos lábios.
- Foi bem e o seu ? - Respondo.
- Foi bem, estou mais feliz ainda agora que estou em casa e vejo minha maravilhosa esposa na sala. Um sonho! - Senta ao meu lado me puxando pra seus enorme braços tatuados. Nesses meses de casada, pegamos uma intimidade grande e companherismo, eu não me arrependo um só dia de ter me casado com ele, mas eu não sei qual será sua reação diante da notícia do bebê.
Fico tensa e ele percebe.
- O que foi pequena?
- Precisamos conversar... - Digo apreensiva saindo de seus braços e me sentando de frente pra ele.
O mesmo começa a estranhar o meu comportamento, nesses meses de casada eu nunca neguei o toque dele, ao contrário, eu sempre me derreti.
- O que foi pequena? Tem algo de errado? Pode me falar que eu farei de tudo pra resolver. - Esse homem é perfeito demais, nosso bebê não poderia ter um pai melhor.
- Precisamos de mais espaço... - Começo. Meu Deus eu sou péssima!
- Onde você quer que aumente? No nosso quarto? - Diz confuso, não entendendo nada e com razão.
- Eu quero outro quarto... - Digo incerta.
- Não quer dormir mais comigo é isso? Foi algo que eu fiz pequena? Diz que eu faço de tudo pra melhorar. - Diz começando a ficar desesperado. A delicadeza desse homem sempre me surpreende.
- Foi por causa de ontem? Eu não queria te machucar, achei que você gostasse quando eu fazia isso... - Diz se referindo ao meus seios sensíveis.
- Eu gosto... É só que o quarto não é pra mim... - Digo dando outra pista. Meu Deus me ajuda!
- Pra quem é então? - Diz cada vez mais confuso.
É agora Tiana, vamos lá.
- Para o nosso bebê... - Digo de uma vez olhando pra seu rosto enquanto acaricio minha barriga com um pequeno volume já perceptível, ele fixa o olhar na minha barriga e eu o olho esperando sua reação.
Ele fica mudo, não esboça nada e começo a ficar preocupada.
- Kizian... Você não gostou...? - Digo com medo.
