Capítulo 3 - O contrato

1.3K 69 0
                                    

*POV DUDA*

Luísa me levou para o apartamento dela, era muito bonito e contemporâneo, tinha um ar rebelde e descontraído igualzinho a ela. Me ofereceu bebida, comida, mais a única coisa que queria era ela, o que estava estampado na minha cara.

- Vem, deixa eu te mostrar a casa

Luísa me pegou pela a mão e entrelaçou nossos dedos enquanto ela me mostrava o apartamento até chega no ofurô, tinha uma pequena adega do lado, com luzes baixas, eu olhava para ela percebendo o que tramava e estava amando tudo aquilo.

Ela chegou por trás e beijou meu pescoço que estava a mostra, passou a mão em minhas coxas, deslizando para cima até chega na borda do vestido, continuou subindo apertando minha cintura, com a outra mão botou o cabelo da minha nuca para o lado, pude sentir sua respiração chegando cada vez mais forte na minha nuca, depositou um beijo molhado nela e arrepiou toda, foi subindo meu pescoço e mordiscando levemente.

- Eu pensei que você iria me mostrar a casa - disse manhosa.

- Acho que a gente poderia entrar no ofurô, o que você acha?

Assenti e ela foi abrindo lentamente o vestido enquanto passava a mão levemente em minha pele amostra, dando beijos em cada pedaço do meu corpo que era revelado enquanto tirava meu vestido, me fazendo arrepiar completamente. Me virei de frente para ela que me puxou pela a cintura, entrelaçou seus dedos em meu cabelo e me beijou com desejo. Tiramos os restos de nossas roupas e entramos no ofurô, sentei no colo e de frente para ela com uma expressão maliciosa, puxei seu corpo de encontro ao meu e ao mesmo tempo beijei seu pescoço, subindo dando beijinhos até morder o lóbulo da sua orelha, ela soltar um gemido baixinho e então a beijo. Ficamos nos provocando por um tempo até que:

- Eu ainda não conheci seu quarto - sussurro no seu ouvido, que foi prontamente entendido pela a mesma e fomos para o quarto.

Chegando lá, ela me jogou na cama, repousou seu corpo em cima do meu e começou a me beijar... me deitei nos seus braços e ficamos a noite toda trocando caricias e conversando, a noite seria longa e prazerosa.

'Quebra de tempo'

*POV BIBI*

Era segunda-feira de manhã, meu pai me ligou e disse que depois do almoço teríamos uma reunião muito importante para o futuro da empresa e que era de extrema importância a minha presença. Ele não quis me contar o assunto, o que me deixou ansiosa.

Chegando na empresa fui para a sala de reuniões, onde meu pai e o advogado da empresa e da família estavam. Meu pai pediu para me sentar e esperar a chegada dos outros envolvidos.

E ali chegaram, três homens de e uma mulher.

- Maria Eduarda?! – Falei surpresa e sem entender nada.

- Bianca?

- Bom, já que vocês já se conhecem, então isso deve ser mais fácil. – Meu pai disse sorrindo.

Meu pai apresentou todo mundo e eu não estava entendendo nada, e julgar pela expressão de Duda, ela também não.

Então a reunião começou, meu pai então falou sobre a união das duas empresas, nossa rede de gravadoras musicais com a empresa de agencia de influenciadores do pai de Maria Eduarda. Que seria rentável e benéfica para as duas empresas. Até então tudo bem, estava entendendo perfeitamente, até que ele.

- Pois bem, em uma solução para as duas empresas, resolvemos casar as duas herdeiras, para não haver nenhum problema futuro.

-O QUE?? – Disse indignada.

- Isso mesmo minha filha, ela é a opção mais viável para os dois lados.

- Eu não estou entendendo o que está acontecendo aqui – disse a Duda incrédula.

- Além de ser a melhor opção para as duas empresas, isso limpa a imagem da minha filha, que a cada dia é deteriorada com essas festas e pessoas com quem ela sai, além de trazer mais estabilidade para a senhorita Kropf.

- Nós já discutimos tudo, vamos só assinar o contrato, vocês duas irão receber os termos do contrato para ficarem a par de tudo, trouxemos vocês duas aqui para isso. Não tem como discutir. Depois vocês duas marquem a data do casamento – Falou o sr. Kropf.

- SÓ PODE SER BRINCADEIRA – Eu e Duda estávamos incrédulas, olhando uma para a outra sem saber o que fazer.

- Bom, vocês duas podem ir para sua sala Bibi, para conversarem sobre quem vai se mudar para casa de quem, essas coisas – meu pai disse me fuzilando com os olhos, ali eu soube que não era brincadeira e teria que assentir com tudo.

- Vamos Maria Eduarda – disse meio cabisbaixa.

Entramos na minha sala, peguei meu whisky mais forte, ofereci a Duda que aceitou.

- Você sabia disso tudo Maria Eduarda?

- Não... eu estou em choque com tudo isso, pensei que a nossa empresa estava bem o suficiente para não precisar se fundir com outra.

- Eu ainda não sei o motivo disso, mas vendo o que aconteceu acho que deve ser uma união muito rentável, eu sinceramente não sei o que fazer. Como vamos fazer tudo isso?

- Bibi, eu não sei, preciso de uns dias para assimilar, não queria me casar tão cedo, ainda mais com quem não sinto nada – Duda disse virando o copo de whisky todo.

- Assim a senhorita me ofende, eu desperto muitas coisas nas pessoas – falei rindo – se vamos ter que viver assim, melhor nos darmos bem e com humor, além de que vamos ter que ficar com as outras pessoas na surdina, ou você acha que eu vou parar de me divertir só porque vou me casar com você?

- Pois é Bibi, eu quero ter o mínimo contato com você, se for possível.
- Meninas mais uma coisa – Nossos pais abriram a porta – vocês têm essa semana para morarem juntas, pois a partir de semana que vem o plano midiático de lançar vocês para a sociedade começam.

Duda olhou para mim e se despediu, incrédula, trocamos os números de celular e fui para casa, a partir de amanhã eu seria uma mulher... casada...

Negocio a parte - DuancaOnde histórias criam vida. Descubra agora