- Eu te amo - disse ele me abraçando.
Eu aproveito cada segundo desse abraço, pois não sei quando vai ser o próximo.
- você não pode fica pra sempre aqui? - pergunto o abraçando mais forte
- você sabe que não posso - ele afirma deixando o abraço m...
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Hoje foi um dia horrível. Já não bastava eu pegar detenção com a vaca da Umbrege, o Mattheo decidiu surtar de ciúmes. Eu amo ele com todo meu coração, mas não posso me submeter a um cara ciumento que não quer que eu converse com homens. Preciso conversar sério com ele sobre isso, mas nesse momento não estou afim de olhar na cara de ninguém, muito menos da dele.
Termino de desentupir a maconha e coloco dentro da seda, terminando de enrolar. Está muito mal enrolado, mas o importante é a erva. Levo o cigarro de maconha até a minha boca e o acendo.
— Fumar mata, bruxinha! Você quer que eu faça uma lista de quanto faz mal? — Mattheo fala sentando ao meu lado na torre de astronomia.
— Mata, e você se nomeia o 'rei do ácido — respondo.
— Eu posso morrer, você não — ele puxa o cigarro de maconha da minha mão — Eu nunca vi uma maconha tão mal enrolada— Ele comenta, dando uma risada fraca.
— Você pode sair daqui e devolver minha maconha? Eu não estou bem hoje, estou com vontade de socar sua cara— Respondo, tentando pegar minha maconha de volta.
— Me perdoa por ter sido um cuzão hoje mais cedo? — Pergunta, fazendo carinho no meu cabelo.
Tiro sua mão do meu cabelo.
— Não
— Malfoy estava claramente dando em cima de você, queria que eu fizesse o que? Ficasse parado vendo ele tentar roubar minha mulherm — ele diz, justificando suas ações.
— Se você só surtasse com o Draco, até acreditaria que é porque ele estava dando em cima de mim, mas você sempre surta assim quando estou perto de algum menino — Respondo, tentando pegar meu cigarro de maconha de volta.
— Em minha defesa, eu não sou surtado. Eu já falei que o Draco e o Zabine queriam te pagar e mesmo assim você continua falando com eles — Ele diz, segurando meu cigarro de maconha.
— Mattheo, eu não quero falar com você agora. Estou brava e meu dia foi péssimo. Você pode me deixar sozinha? — pego meu cigarro de maconha da mão dele.
— Reconheço que errei e não vou fazer de novo. Me perdoa, coisinha cruel?— Pergunta, me dando vários selinhos.
— Talvez eu te perdoe, mas você tem que enrolar o baseado melhor para eu fumar — respondo.
— Lembra quando você fez uma lista de como a maconha faz mal para eu parar de fumar? — Concordo com a cabeça.
— Então, eu não preciso falar por que você não deveria fumar, não é?
— Você já me convenceu de que não devo fumar— Respondo.
Ele abre um sorriso perfeito. Não me contenho e abro um sorriso também. Mattheo não é perfeito, e às vezes dá vontade de socar a cara dele, mas sempre que ele sorri para mim, tenho certeza de que ele é o amor da minha vida.
