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Bárbara P.O.V

— Porra - murmuro pra mim mesma levantando da cama, eu estava irritada, o pessoal da mudança estava fazendo uma barulheira e minha noite passada não havia sido tão agradável graças a Vinnie Hacker e sua falta de comprometimento comigo

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— Porra - murmuro pra mim mesma levantando da cama, eu estava irritada, o pessoal da mudança estava fazendo uma barulheira e minha noite passada não havia sido tão agradável graças a Vinnie Hacker e sua falta de comprometimento comigo.

Quando deu 11 horas da noite de ontem comecei a ligar pra ele, mas todas as ligações foram direto para a caixa postal, mas eu não fiquei surpresa por ele ter feito isso, não era a primeira vez que ele me deixa esperando por ele, no passado ele havia feito a mesma coisa comigo.

Como eu pude cogitar a ideia de que AGORA daríamos certo? Se não deu certo no passado, nunca daria certo no presente também, eu fui uma estúpida cometendo o mesmo erro, como sempre.

Como eu parei nessa situação de anos atrás de novo? Achei que eu jamais voltaria pra ele assim como prometi pra eu mesma há 3 anos atrás chorando na minha cama.

Vinnie é a porra de um erro que eu sempre estou disposta a cometer só pra depois quebrar a cara e minha consciência gritar um "EU AVISEI" bem grande na minha cara.

Saio da cama e vou direto pro chuveiro cumprimentando o pessoal que estava empacotando as minhas coisas, ligo minha ducha e fecho os olhos sentindo a água cair sobre o meu rosto.


Minha mente volta a se questionar sobre o Vinnie, ele me machuca, me faz de otária, me enche de expectativas só pra depois jogar uma agua gelada sobre a minha cabeça com sua atitude de idiota.

Esfrego o meu rosto com o sabonete facial e massageio o meu corpo tentando tirar toda a tensão e magoa com a água, o que não adianta muito, como já era esperado.

Saio do chuveiro com o meu roupão e vou tomar meu café.

Faço minhas panquecas doce e chá de hortelã que sempre me deixava de bom humor depois de dias ruins como ontem, mas enquanto vou mastigando me sinto mais irritada do que nunca.

Eu preciso me recuperar do impacto que isso me causou, hoje eu tenho que gravar várias publis e ainda tenho que ir na agência ver quais são as novas tours que eu fui escalada, queria sair do país por mais alguns meses e voltar para a minha rotina de sempre.

É assim que tem que ser e é assim que sempre será, Vincent nunca será bom o bastante para o nosso relacionamento, só de pensar que eu estava decidida a nos dar uma chance e bem no dia ele faz merda como de costume me causa uma raiva ainda maior.

Acho que era só isso o que ele queria: provar pra mim que ele pode me ter a hora que quisesse e mesmo depois de anos eu ainda cairia no papinho dele.

Ele poderia pelo menos me ligar, dar uma desculpa plausível e me pedir perdão por não ter vindo, mas nem isso ele foi capaz de fazer.

Levanto do balcão colocando o meu prato e minha xicara na pia, ando até o interfone e disco o número do apartamento da minha mãe.

— Oi filha - minha mãe diz

— Eu tenho que sair pra resolver alguns compromissos da minha agenda, você poderia ficar aqui supervisionando o pessoal da mudança? - peço

— Claro, em dez minutos eu subo - ela diz e desliga.

Vou para o quarto e coloco uma calça jeans justa no meu corpo e um top tomara que caia, calço um tênis branco e solto os meus cabelos que ficam ondulados por estarem presos o dia todo..

Olho para o espelho e minha mãe sorria pra mim me olhando enquanto estava encostada no batente da porta, o que me faz pular de susto.

— Ai dona Cecilia, vai chegar de mansinho assim mesmo? Achei que fosse um espirito ou um stalker

— Vira essa boca pra lá menina - ela ri — Ta linda, minha princesa, mas acho que tem que passar uma maquiagem nesse chupão no seu ombro

Olho assustada pro meu ombro, eu tinha me esquecido disso, a marca que Vincent havia feito em mim ainda estava roxa e bem visível. Pego minha esponja e tampo o que consigo com a maquiagem enquanto solto um suspiro longo.

— Não vai me dizer quem deixou essa marca em você? - minha mãe levanta a sobrancelha interessada.

— Você conhece muito bem quem deixou isso em mim mãe - falo tentando não prolongar o assunto

— Conheço? Quem é?

— Vinnie - falo como se não fosse nada de mais e minha mãe abre a boca chocada com a revelação

—O que? AQUELE Vinnie?

— Esse mesmo - dou um sorriso triste pra ela

— Então vocês voltaram?

— Não, longe disso. Ele falou que queria recomeçar, e que viria pra cá ontem para que a gente resolvesse isso de uma vez por todas - pego minha bolsa — Mas adivinha? Ele não apareceu

— Filha, seja mais compreensiva, vocês são subcelebridades, já aconteceu de você marcar algumas coisas comigo e ter que mudar em cima da hora.

— É mãe, mas eu te avisei, eu liguei, eu me desculpei, nem isso ele fez - nego com a cabeça — Isso só me provou que eu não devo confiar nele de novo, como sempre, Vinnie tem um bom empenho quando o assunto é me machucar pra caralho.

— Ai filha, eu espero mesmo que vocês consiga resolver isso da melhor forma - minha mãe me abraça e eu relaxo em seu aperto.

— Já resolvi, acabou definitivamente, eu não vou fazer a burrice de ir perdoando ele em todos os erros como eu fiz há 3 anos atrás - digo saindo do aperto da minha mãe — Tenho que ir.

Desço as escadas do meu apartamento e entro no meu carro dando ré enquanto saia da garagem, ligo o rádio e quando a letra da música começa a ecoar quase choro pela coincidência.

Era definitivamente o meu relacionamento com o Vinnie.

Eu sei que acabou mas continuo ligando pra ele. Continou dando a atenção que ele não merecia.

— Oi - entro na agencia — Já saiu a lista da nova turnê? - pergunto pra secretária

— Sim, Babi. Ta ali na parede - ela aponta e eu agradeço indo ver a lista.

A nova turnê seria daqui há 2 semanas e eu irei dançar para a Doja Cat, sorrio quando vejo meu nome como dançarina principal. Eu já estava acostumada a conhecer novos famosos, mas sempre ficava feliz em participar das turnês de cada um e deixar um pouco de mim em cada paísnovo.

Tiro uma foto da lista e mando para o Joe que pira me enviando um monte de emojis com corações, sempre que eu podia, levava Joe para me acompanhar nas turnês, mas ele só topava me ver quando o show era aqui em Los Angeles.

E o primeiro show seria aqui, da artista que ele mais vem ouvindo nos últimos tempos. Digito uma mensagem pro meu amigo prometendo leva-lo para o show mas antes de conseguir enviar a mensagem meu celular começa a vibrar com uma ligação desconhecida.

— Oi? - atendo

— Babi?

— Ela mesma, quem ta falando? - digo frangendo o cenho

— Sou eu, o Jack Wright - ele diz do outro lado e eu reviro os olhos — É sobre o Vinnie

— Eu não quero saber, Jack - respondo irritada

— Ele sofreu um acidente.

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Gente calma aiiii

O final tá chegando aí, já estou escrevendo o penúltimo capítulo e acho que a fic acaba essa semana

Até amanhã, beijos <3

Just a Fuck Boy - Vinnie HackerOnde histórias criam vida. Descubra agora