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Bárbara P.O.V

— Não não não - balanço a cabeça — Não quero

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— Não não não - balanço a cabeça — Não quero

— A gente vai sim, você querendo ou não

Um de novembro, meu aniversário, dia de todos os Santos, um dia antes do dia dos finados no Brasil. Essa data me deixava muito empolgada antes, lembro dos meus pais me acordando na cama com bolo e presentes, sempre me mimando e me amando muito, e sempre que eu assoprava a vela não conseguia pensar em nada porque eu já tinha tudo o que eu queria.

Os anos se passaram e eu ainda tenho tudo o que eu amo e quero, mas passar longe da minha família me deixava pra baixo e desanimada a cada ano.

E agora parece que o Vinnie quer mudar essas situação querendo me levar em um parque de diversão, já que segundo ele, se eu tivesse falado antes ele teria comprado uma viagem se possível, ele queria me colocar pra cima, e até que estava funcionando

— Tá bom, a gente vai nesse parque - digo me rendendo — Mas sério, você pode ir pra sua casa, eu vou ficar bem sozinha, tenho que organizar a casa, lavar meu cabelo, fazer as sobrancelhas - digo enumerando o que eu iria fazer durante o dia

— Tem certeza? - Vinnie pergunta preocupado e eu balanço a cabeça empurrando o seu peito para a saída

— Tenho, mais tarde você volta, sem esse cheiro de maconha e cachaça e a gente curte o dia - respondo e ele concorda com a cabeça juntando os nosso lábios enquanto se despedia.

Suspiro alto assim que ele sai pela porta, indo fazer exatamente o que eu havia dito pra ele, começo arrumando a sala e depois o resto dos cômodos que não estava tão bagunçado mas mesmo assim estava desorganizado. Sento de frente para o meu espelho com um pinça e desenho minhas sobrancelhas tirando o excesso.

Meu celular toca e e eu vejo o nome de Joe brilhando no encrã

— Bárbara Muniz, eu quero saber TU-DO - ele diz não dando nem chances de eu falar um alô, gemo em frustração, não querendo relembrar a situação com Vinnie hoje mais cedo

— Você viu, ele agiu feito um escroto

— Demais, quando você saiu ele fez o cínico, fazendo cara de confuso e eu apenas dei de ombros e sai da roda também- Joe diz me dando um outro lado da história — Foi aí que eu vi ele correndo igual um idiota pela saída e o resto da noite foi um borrão, eu só lembro de ter mamado alguém em um catinho escuro.

Me engasgo com a minha própria saliva e solto uma risada alta.

— Meu Deus!

— Vai me dizer que tu nunca mamou alguém?

— Não vem ao caso - respondo relembrando que eu também havia feito sexo oral em Vinnie na balada — Eu cheguei em casa arrasada, e fui direto pro banho, quando eu to prestes a deitar ele bate na minha porta.

Just a Fuck Boy - Vinnie HackerOnde histórias criam vida. Descubra agora